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'Beija-Flor de Fogo' dá cara amazônica para balé de Stravinsky

A Escola de Teatro e Dança da UFPA apresenta, de hoje até domingo, o espetáculo de dança “Beija-Flor de Fogo”, no palco do Teatro Universitário Cláudio Barradas. Baseado na obra do compositor russo Igor Stravinsky e do coreógrafo nova-iorquino Michel Foki

A Escola de Teatro e Dança da UFPA apresenta, de hoje até domingo, o espetáculo de dança “Beija-Flor de Fogo”, no palco do Teatro Universitário Cláudio Barradas. Baseado na obra do compositor russo Igor Stravinsky e do coreógrafo nova-iorquino Michel Fokine, o balé é resultado da disciplina de “Prática de Montagem”, como trabalho de conclusão dos alunos do 1º ano do Curso Técnico em Dança Clássica de 2017.

Espetáculo é montado por alunos do curso de Dança Clássica da Etdufpa. (Foto: Divulgação)

“Beija-Flor de Fogo” foi composto como um bailado em um ato e duas cenas, adaptado para a Amazônia paraense, que se apresenta como lugar mítico de cobiça. O personagem Karaíba, interpretado pelo bailarino Moisés Nascimento, é um homem branco que chega pelas águas barrentas do rio. O Beija-Flor de Fogo, interpretado por Aline Ferro, é um pássaro de suntuosa beleza, que baila pelo azul, trazendo em seu voo encanto e mistérios. Sua luz faz cintilar Manôa, aldeia dourada, morada das amazonas. Durante a primavera, o vento leva Karaíba para a aldeia das bravas guerreiras amazonas, enquanto a noite cai, e das profundezas do lago “Espelho da Lua”, um grande movimento nas águas anuncia o encontro místico que faz surgirem seres protetores. Nenhuma das amazonas entrava na floresta, morada de uma feiticeira que encantou as princesas guerreiras. Mas o Karaiba surge para quebrar o encanto e fazer surgir os novos tempos.

Ainda estão no elenco de solistas os bailarinos Danilo Rodrigues, como o bruxo, e Karem Santana, como a Rainha das Amazonas. Outros 19 bailarinos estarão em cena como as amazonas e os demônios e monstros.
A direção coreográfica é de Ana Cristina Cardoso, Carlos Dergan e Jaime Amaral, e a direção de visualidade, de Micheline Penafort.

(Diário do Pará)

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