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Trabalho cheio de sensibilidade de Alexandre Sequeira concorre a prêmio do jornal “O Globo

O artista visual, fotógrafo e curador paraense Alexandre Sequeira é um dos indicados ao Prêmio Faz Diferença/Segundo Caderno, do jornal O Globo. Ele concorre na categoria Artes Visuais, ao lado do artista Abraham Palatnik e do Instituto Moreira Sa

O artista visual, fotógrafo e curador paraense Alexandre Sequeira é um dos indicados ao Prêmio Faz Diferença/Segundo Caderno, do jornal O Globo. Ele concorre na categoria Artes Visuais, ao lado do artista Abraham Palatnik e do Instituto Moreira Salles. O público também pode votar para escolher os premiados até dia 28 de janeiro de 2018, no site do jornal.
A premiação é uma iniciativa de “O Globo” em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e está em sua 15ª edição, com a ideia de reconhecer o trabalho e talento de brasileiros que, nas mais diversas áreas de atuação, serviram de inspiração para o país e o mundo em 2017.

Sequeira ficou surpreso com a notícia, recebida em Senador Pompeu, no sertão do Ceará, onde ele realiza um novo projeto. “Nem acredito, fiquei chocado e isso tem relação direta com o fato de eu ter exposto no Rio de Janeiro”, comenta o artista, referindo-se à grande exposição retrospectiva “Meu Mundo Teu”, iniciada em novembro de 2016 e encerrada em julho deste ano no Museu de Arte do Rio (MAR). Na mostra, com curadoria de Clarissa Diniz e Janaína Melo, as obras expostas revelaram as suas poéticas do encontro, do diálogo com o outro. Foram fotografias, instalações, registros sonoros e outros elementos que saíram do suporte artístico e foram colocados no museu como fragmentos de seu percurso criativo, suas andanças com equipamento fotográfico e lembranças de suas pesquisas pelos interiores do Brasil.

O recorte expográfico contemplou 15 anos de sua trajetória, a partir do trabalho “Identidade Calcinada”, considerado o primeiro projeto apresentado com essa que viria a ser uma marca de seus trabalhos: a co-criação e a necessidade de entender o tempo do outro, e também as séries “Nazaré de Mocajuba”, “Lapinha da Serra”, “Ser com a Memória”, além de parte de projetos educativos desenvolvidos com adolescentes.

Um trabalho no Morro da Providência, na capital fluminense, resultou na exposição “Constelação do Tião”, montada dentro da mostra, com imagens realizadas pelo fotógrafo Tião, que morava no morro da Providência e que, ao falecer, deixou caixas com registros fotográficos de famílias inteiras em eventos como batizados e casamentos, carnavais, que seriam jogados fora pela sua família. As obras compõem hoje o Fundo Alexandre Romariz Sequeira, no MAR, sendo o museu o espaço com maior quantidade de obras do paraense.

“Fico honrado e é muita responsabilidade ter sido escolhido entre muitos trabalhos de fotografia, em especial do meu estado. Me enche de orgulho estar em um prêmio onde concorro com Abraham Palatnik, que tem 90 anos e até hoje produz arte, é referência da história da arte brasileira, com sua arte cinética e, de outro lado, com o Instituto Moreira Salles, uma das maiores referências de instituição que trabalha com fotografia no Brasil. São nomes emblemáticos”, diz.

PRÊMIO

O fotógrafo avalia que a indicação é o fechamento de um ano de muito trabalho e empenho, em que produziu, expôs, em Belém e outras capitais brasileiras, como Belo Horizonte, e no exterior, como na Índia e na Suíça, e voltou-se também à pesquisa de doutorado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É também o prenúncio de 2018, que deverá ser um ano de continuidade das demandas da carreira, entre o afeto, a pesquisa e o desejo de que a área da cultura seja mais valorizada.

“Foi um ano produtivo e intenso, como nunca na minha carreira. E estou fechando com uma trabalho no sertão do Ceará, com jovens, sobre patrimônio cultural, material e imaterial da cidade. É uma atividade que coroa e fecha um ano. No mais, adoraria acreditar que uma indicação dessas faria com que nosso Estado olhasse com mais atenção para quem trabalha com cultura. Sou apenas um entre muitos, existem trabalhos espetaculares sendo realizados, com nomes importantes que têm reconhecimento fora do país. Temos que parar com essa mania de darem crédito para artistas em outros lugares e não no nosso próprio lugar. É meu sonho maior, talvez”, analisa.

PRÊMIO FAZ DIFERENÇA

Indicados

Foram três indicados em cada uma das 16 categorias : jornalistas de cada uma das editorias de “O Globo”selecionaram pessoas, instituições oue mpresas que mais se destacaram nas páginas do jornal este ano pela atuação em suas áreas. A Firjan apresentou três empresas para a categoria Desenvolvimento do Rio.

Votação

Os vencedores serão escolhidos pelos votos da equipe de “O Globo”, de dirigentes da Firjan, dos ganhadores do ano passado e do público.

Vote
http://eventos.oglobo.globo.com/faz-diferenca-2017/2017

(Dominik Giusti/Diário do Pará)

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