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Desfile das escolas de samba de Belém pode passar ao Complexo Ver-o-Rio em 2018

Depois de não ser realizado em 2017, o desfile das escolas de samba de Belém pode retornar no Carnaval 2018 em um local novo e deixar a Aldeia Amazônica Davi Miguel, espaço constuído na Avenida Pedro Miranda para abrigar o Carnaval. É que a Liga das Escol

Depois de não ser realizado em 2017, o desfile das escolas de samba de Belém pode retornar no Carnaval 2018 em um local novo e deixar a Aldeia Amazônica Davi Miguel, espaço constuído na Avenida Pedro Miranda para abrigar o Carnaval. É que a Liga das Escolas de Samba do Grupo Especial propõe que os desfiles sejam levados para o Complexo Ver-o-Rio, no Reduto, como forma de oferecer uma estrutura melhor para as agremiações.

Nota enviada à imprensa pela escola Rancho Não Posso Me Amofiná dá o fato como certo, afirmando que uma parceria feita com uma produtora permitiria o novo projeto. “Muitos pontos ainda precisam ser alinhados, mas a mudança está confirmada”, informava a nota.

Um projeto, incluindo os cálculos de custos para a montagem de arquibancadas e camarotes, já teria sido apresentado em uma reunião com o prefeito Zenaldo Coutinho, também afirma um dos membros do colegiado das escolas do grupo especial, Theo Mascate, da Grande Família.

No entanto, na tarde de ontem, a Prefeitura afirmou em nota que ainda espera a formalização da proposta da Liga das Escolas de Samba do Grupo Especial. “O prefeito Zenaldo Coutinho ainda aguarda a entrega formal do projeto para analisar a proposta das escolas de samba, verificar se não oferece ônus ao município e se é benéfica para todos os envolvidos, inclusive para a população de Belém. Caso seja boa para todos, a Prefeitura apoiará a iniciativa daqueles que fazem a cultura popular na cidade. Por enquanto, a Aldeia Amazônica permanece como local de realização do desfile, como define o edital de chamamento já publicado em Diário Oficial”, informa a nota.

Na tarde de ontem, representantes das escolas e da Prefeitura participaram de uma reunião, mas teriam sido tratados apenas os detalhes da participação das agremiações nos eventos da Prefeitura para o réveillon no Portal da Amazônia e a comemoração do aniversário de Belém, em 12 de janeiro.

DIREITO DE ARENA

O Grupo Especial do carnaval belenense é formado pelo Rancho Não Posso Me Amofiná, Quem São Eles, A Grande Família, Piratas da Batucadas, Bole Bole, Escola de Samba da Matinha, Deixa Falar e Xodó da Nega. Elas têm se mobilizado desde o início do ano passado, quando o Município alegou falta de recursos e não realizou o desfile das escolas de samba. Em outubro, o prefeito anunciou que serão repassados R$ 2 milhões de verbas municipais para fazer o carnaval do ano que vem, e isso inclui subvenções e infraestrutura.

Fernando Guga, presidente do Rancho, destacou que a ida para o Complexo do Ver-o-Rio poderia ser mais uma forma de colaborar com o custo de produção das escolas. “Naquele espaço seria possível montar uma estrutura em que cada agremiação tivesse direito a um determinado número de camarotes e bares para comercializar, um retorno para os gastos que as escolas têm, já que só foi concedido R$ 105 mil pra cada escola”, explica.

De acordo com Theo Mascate, já há uma concordância sobre o novo espaço, o que será cumprido agora são os trâmites e detalhamentos de projeto. “O Ver-o-Rio é um achado pra gente, lá não há trânsito, temos como montar uma estrutura que vai representar muito menos custo do que recuperar a Aldeia Amazônica, onde o piso está afundando. E vamos ter, finalmente, algo que sempre pedimos, o direito de arena. A comercialização será nossa, o que vai compensar um pouco a diminuição da subvenção”, diz Theo, afirmando que as escolas da Liga decidiram pela mudança em uma votação.

A presidente da escola Piratas da Batucada, Ana Vanilda, no entando, não confirmou já ter havido decisão definitiva. Diz que a mudança envolve várias questões, que vão além do retorno financeiro. Entre elas, a capacidade estrutural da Aldeia Amazônica para receber a programação. “Tudo depende dessa avaliação da Prefeitura e de um retorno sobre a situação da Aldeia, que está interditada, sem condições de receber o Carnaval, e não sabemos se vai ficar pronta a tempo, não temos nenhuma posição da Prefeitura sobre isso”, comenta.

A Secretaria Municipal de Urbanismo anunciou que realizaria reparos no piso e na estrutura metálica de sustentação das passarelas da Aldeia Amazônica Davi Miguel, em Belém, a partir de 27 de setembro, algumas semanas após o local receber o desfile das escolas municipais pelo Dia da Raça. A previsão dada em nota pela Seurb era que o serviço seria concluído em 30 dias. Quase 90 dias depois, o local continua interditado. Mesmo antes, o uso do espaço se tornou cada vez mais esporádico. O último evento de grande porte que recebeu foi o Concurso Nacional de Quadrilhas e Rainhas Juninas, em agosto.

(Diário do Pará)

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