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Auto do Círio celebra vozes da Amazônia

Edição 2023 foi lançada neste domingo (3) com cortejo na Praça da República

Imagem ilustrativa da notícia Auto do Círio celebra vozes da Amazônia camera Este ano, organização espera agregar grupos populares da cultura paraense ao cortejo pelas ruas da Cidade Velha | Wagner Santana/Arquivo Diário

Nossa Senhora de Todas as Vozes da Amazônia” é o tema do Auto do Círio 2023, que completa 30 anos, e foi lançado na manhã deste domingo (3), no Instituto de Ciências da Arte (ICA/UFPA), na Praça da República, com um pequeno cortejo pelo local.

“Em um momento em que devemos discutir sobre sustentabilidade e as questões climáticas, o Programa Auto do Círio quer fomentar, por meio da arte, o debate sobre mais respeito pelas populações que vivem na Amazônia, como forma de garantir a cultura como um direito humano fundamental. O futuro da Amazônia é o futuro do Brasil e do planeta”, falou a professora Inês Ribeiro, coordenadora do Auto do Círio 2023.

O lançamento aconteceu com a participação de grupos populares da cultura paraense, potencializando as expressões artísticas culturais tradicionais, no sentido da cultura paraense na sua divulgação. “A ideia é recuperar a proposta inicial do Auto do Círio, de forma atualizada: expressões da cultura popular paraense. Homenagear as origens, chamar atenção para as questões amazônicas: sociais, econômicas, políticas, ambientais e estéticos-culturais”, disse Inês, que também lembra que as inscrições já estão abertas para quem desejar participar do cortejo, e os ensaios iniciam no próximo dia 18 de setembro.

A proposta é integrar ainda mais os grupos de brega, carimbó, bois de máscara, pássaros juninos e cordões de bichos, assim como representações populares da Paixão de Cristo, como a do bairro de Canudos, e reuni-los em uma grande festa paraense que articule as intervenções artísticas durante o cortejo. Também com a participação dos devotos-artistas já envolvidos e os artistas da cultura popular, os professores artistas dos projetos de extensão das escolas de Teatro e Dança e de Música da UFPA, assim como os grupos de artistas de Belém, todos em defesa da cultura popular da Amazônia, pelas bênçãos de Nossa Senhora de Nazaré.

“A ideia é divulgar para a população paraense e para aqueles que vêm na época do Círio, a arte do Pará. Inclusive em um momento em que Belém está se preparando para sediar a COP-30. Descolonizar o olhar de que ‘só o que vem de fora é melhor’. Teremos muitas homenagens para nossa Nazinha”, declarou a coordenadora.

A base narrativa do tema deste ano está ancorada em três conceitos: o mundo amazônico, negritude e transformação. “Mundo amazônico com base no nosso poeta-professor Paes Loureiro (UFPA); a negritude com base na professora doutora. Zélia Amador de Deus (UFPA); e no conceito de transformação, baseado na tese da professora doutora Josebel Fares (UEPA). Ainda, na luta dos mártires da Amazônia pela terra: Irmã Dorothy, Chico Mendes, entre outros e outras”, contou a coordenadora.

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