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“Pretas na Pandemia” mostra desafios cotidianos; assista!

Obra, gravada na vertical, foi feita por uma produtora audiovisual 100% negra da Amazônia, a Negritar Filmes e Produções.

Imagem ilustrativa da notícia “Pretas na Pandemia” mostra desafios cotidianos; assista! camera Conteúdo está disponível no perfil oficial do projeto, no Instagram | Divulgação

Denúncia, inovação e representatividade. Com cinco episódios, a websérie Pretas na Pandemia apresenta situações enfrentadas por mulheres negras da Amazônia durante a crise sanitária da Covid-19. A ideia de fazer esse recorte no contexto pandêmico foi da jornalista Joyce Cursino, diretora e produtora executiva da websérie. “A pandemia da Covid-19 agravou as mazelas enfrentadas pela população negra das periferias e comunidades tradicionais. Isso precisa ser denunciado para que não seja esquecido, pois essa é uma das maiores estratégias do racismo: o apagamento das nossas histórias”, afirma a cineasta.

A obra, realizada durante a pandemia, seguiu todos os protocolos de segurança com a higienização dos equipamentos, uso de máscara e testes entre equipe e elenco, gerando emprego e renda para mais de 50 pessoas, a maioria negras.

A atriz Sônia Miranda fala da importância do trabalho num momento tão delicado para o setor artístico. “Durante a pandemia, nós artistas ficamos paralisados, já não somos aceitos em muitas esferas, principalmente quando se trata de uma arte política, se torna mais forte a nossa rejeição. A arte como forma de protesto não é aceita, mas nesse contexto me encontrei e me identifiquei com a equipe da Negritar. Também foi um amparo, uma válvula de escape pra mim que sou mãe, vó e sustento minha família”, diz a atriz paraense.

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Representatividade não só na frente como também por trás das câmeras, já que a maioria da equipe foi composta por mulheres negras. “Escrever o Pretas na Pandemia foi a realização de um sonho. Nunca me imaginei nesse circuito comercial, embora escrevesse desde a infância. Sou do interior, minha família não tem muitas condições, mas sempre se esforçou para garantir que eu pudesse estudar. Essa vitória também é deles, dos meus parceiros da Negritar e dos meus ancestrais que me dão força pra continuar”, diz Mayara Coelho, uma das roteiristas da websérie.

A produção paraense inova na região ao trazer uma obra de ficção gravada no formato vertical, mas esse nem de longe foi o maior desafio dessas jovens mulheres realizadoras que, por medidas de segurança da Covid-19 tiveram que mudar o cronograma das gravações diversas vezes e ainda tiveram arquivos sequestrados por um software de extorsão, conhecido como “ransomware”. O material só foi recuperado no final do mês de outubro, após diversas tentativas e investimentos.

A websérie Pretas na Pandemia foi contemplada no edital de audiovisual da Lei Aldir Blanc e contou com apoio cultural do Governo do Pará, Fundação Cultural do Estado do Pará, Deputada Estadual Marinor Brito (PSOL) e Namazônia.

Saiba mais e assista:

Sinopse: Maria Felipa escreveu cinco livros de ficção, todos eles viraram best sellers. Agora, Maria sofre a pressão de escrever um livro tão bom quanto os outros. Porém, com o agravamento da Pandemia causada pelo Covid-19, ela sente os agravamentos que o isolamento ocasiona. Até que o contato com sua amiga da faculdade e uma notícia inesperada reacendem sua paixão pela escrita por um ponto de vista mais documental e contextualizado.

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