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Lerygou-Princesa do Pitiú: espetáculo mistura palhaçaria, negritude e política 

Protagonizado pela artista paraense Assussena Pereira, a peça traz a proposta de discutir temas como sexualização do corpo negro, preterimento e racismo.

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Imagem ilustrativa da notícia Lerygou-Princesa do Pitiú: espetáculo mistura palhaçaria, negritude e política  camera Uma princesa paraense para falar de temas sérios através dos risos. | Divulgação

Um espetáculo cheio de comédia, mas que trata de assuntos sérios. Assim é Lerygou-Princesa do Pitiú., peça protagonizada pela artista paraense Assussena Pereira e que traz a proposta de discutir temas como sexualização do corpo negro, preterimento e racismo através da comicidade e da palhaçaria. Lerygou-Princesa do Pitiú será realizado gratuitamente em formato de live através do Instagram @cenasdeassu, nos dias 19 e 20 de março, às 20h.

A artista paraense utilizou o teatro de rua como base na criação do espetáculo, na tentativa de buscar no riso um lugar onde essas vulnerabilidades possam ser melhor trabalhadas. Através da arte da palhaçaria, Asssussena trata de problemas que estão presentes e moldam a realidade brasileira atual, principalmente no contexto da pandemia de covid-19. Tais como genocídio da população negra e a discussão sobre dividas históricas da branquitude.

O espetáculo nasce de uma inquietação da artista com o que é considerado certo ou errado dentro do universo da palhaçaria, principalmente em relação à política. “Acredito que quando se coloca limites, aí é um problema, porque eu como palhaça preta posso ser e ocupar os espaços que quiser. Pensei bastante neste trabalho que também surgiu pela vontade de criar algo que misturasse política e comicidade”, explicou Assucena.

Assussena conseguiu criar um espetáculo para falar de temas contundentes através do riso.
📷 Assussena conseguiu criar um espetáculo para falar de temas contundentes através do riso. |Divulgação

Para a artista, a expectativa é que o público possa ser impactado de alguma forma pelo trabalho, refletindo acerca do racismo até a cena atual da palhaçaria paraense. “Eu quero me comunicar acerca dos meus recortes sociais, enquanto mulher, palhaça, preta e gorda. O resto vem como consequência do trabalho, tento não me prender tanto nisso. Espero apenas que toque as pessoas de alguma forma, mas não tenho o controle de que maneira vai ser”, afirmou a artista.

A classificação indicativa de Lerygou-Princesa do Pitiú é de 14 anos. O projeto faz parte do edital de construção de Solo da Secult Pará através da lei Aldir Blanc e tem direção de Alysson Lemos.

Sobre a artista:

Assucena é palhaça, pesquisadora e professora. Atua desde 2014 no cenário artístico, pesquisando comicidade, teatro político e teatro popular. É também membro e fundadora do Zecas Coletivo de Teatro e integrante do Grupo Folhas de Papel, onde desenvolve a função de produção em ambos os grupos. Colaboração nos grupos: Imundas e Varisteiros. Graduada em Licenciatura em Letras língua espanhola pela Universidade Federal do Pará e formada no curso técnico em teatro pela Escola de Teatro e Dança da UFPA.

Serviço:

Lerygou Princesa do Pitiú

Datas: 19 e 20 de Março

Horário: 20h

Perfil da transmissão: @cenasdeassu

Mais informações: 91 99377-2930

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