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RELATO DA MATERNIDADE

Juíza lança livro inspirada pela convivência com os três filhos

Obra reúne memórias, imagens e rezas.

Imagem ilustrativa da notícia Juíza lança livro inspirada pela convivência com os três filhos camera Livro pode ser adquirido direto com a autora, por meio do e-mail adrianadacosta. [email protected] | Divulgação

O livro “Os Três, Meninos da Minha Alma”, de autoria da juíza de direito Adriana Tristão, reúne memórias, imagens e rezas que marcaram a relação entre ela e seus três rebentos. O livro traz relatos sobre a gestação e o nascimento de cada um dos três filhos, com momentos como as intercorrências no desenvolvimento da fala e crescimento.

“‘Os Três’ é meu primeiro ‘filho de folhas’. Escrever e ler muito faz parte da minha profissão, fazendo com que desenvolvesse em mim a vontade de escrever meu próprio livro, mas ficava apenas na imaginação até a insistência de uma amiga para que eu compilasse as histórias dos meus filhos, pois ela gostava de como elas ocorriam e da forma como eu lidava com cada uma. Isso fez com que esse sonho pulasse para o papel. Um desejo que se tornou mais forte no período da pandemia, em que tive que conjugar de forma intensa o convívio com os filhos, três meninos, com o trabalho, em razão do isolamento social”, explica.

O ofício de juíza de Vara de Infância e Juventude fez com que Adriana tivesse bastante livros sobre aspectos psicológicos da criança. Ela atua há quatro anos como juíza titular da 1ª Vara do Juizado Especial de Marabá e como coordenadora do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania em Marabá, desde a implantação.

“Estar com as crianças no trabalho, as que precisavam de mim como juíza, cotidianamente, e em casa - as que necessitavam de mim como mãe -, isso me inspirou ainda mais em escrever algo que misturasse um pouco essas duas ou múltiplas faces de uma mulher-mãe. Porém, quando comecei a traçar as primeiras linhas do livro, optei por escrever algo mais leve, que falasse apenas da minha relação com meus filhos, educação, sufocos, músicas, orações”, diz Adriana.

O resultado foi um livro com 76 páginas, tendo em algumas delas gravuras representativas do tema narrado. A publicação já poder ser adquirida fisicamente, mas daqui a 15 dias será lançada como um e-book.

“Não sei se minha experiência como juíza me ajuda a lidar com meus filhos, ou o contrário, se ser mãe me auxilia a dar uma melhor prestação jurisdicional. São duas assertivas vinculadas. Como juíza-mãe, vejo os jurisdicionados com outros olhos e a entender que aquele conflito posto pode ter origem na criação que tiveram, e isso molda a minha postura na audiência, e a tratar cada um segundo a sua desigualdade, para melhor aplicar os princípios basilares do direito e da justiça, assim como lido com meus filhos, que não são iguais, embora de mesmo pai e idêntica criação, são totalmente diferentes e merecem tratamento desigual. Isso não é discriminação, nem privilégio, é compreender o fundamento da equiparação e do amor ao próximo, que, para mim, passou a ser um dos maiores ensinamentos adquiridos com a maternidade”, pontua a autora.

A sensação de ver o livro pronto é inexplicável, segundo Adriana, mas se assemelha ao nascimento de um filho, guardadas as proporções. “O retorno dos leitores tem me surpreendido, narrando que passaram por situação semelhante, que os fez sentir que consegui passar para o papel a realidade vivenciada pela maioria dos pais. Ainda estou extasiada com o primeiro, mas o segundo pode fazer parte do futuro, principalmente depois que uma leitora disse: ‘já estou esperando o segundo [livro], falando sobre a adolescência e juventude dos ‘três’”, adianta a autora.

Segundo Adriana Tristão, o objetivo não foi escrever um livro de autoajuda ou educativo, tampouco comercial, mas simplesmente catalogar relatos, desde antes da concepção, para que, no futuro, seus filhos possam lembrar da infância, sob a visão materna. “Mesmo sendo meninos e irmãos, não são iguais, cada um tem suas peculiaridades, e tratá-los de forma diferente foi necessário, de modo que outros pais e mães, que porventura passem por momentos semelhantes na criação, poderão tirar alguma lição útil ao ler o livro. E como cita o prefácio desta obra: ‘É um texto que chega como extensão da própria maternidade: ‘Quando a mulher está para dar à luz, entristece-se porque a sua hora chegou; quando, porém, dá à luz a criança, ela não se lembra dos sofrimentos, pela alegria de ter vindo ao mundo um homem’”, diz a autora, citando texto de Padre André Ribeiro.

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