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Festival de Choro abre inscrições para sua segunda edição via Lei Aldir Blanc

Serão aceitos somente choros, mas em seu conceito mais amplo, incluindo choros com pegada de polcas, maxixes, valsas, sambas, etc.

Imagem ilustrativa da notícia Festival de Choro abre inscrições para sua segunda edição via Lei Aldir Blanc camera O grupo Charme do Choro foi um dos participantes da primeira edição. Desta vez, evento será presencial, mas restrito | Divulgação

Depois de ter deixado uma boa lembrança em 2007, com grande público e participantes nacionais, no Teatro Margarida Schivasappa, será realizado neste primeiro semestre de 2021 o 2º Festival de Choro, que ganha o adendo de ser na Casa do Gilson, o famoso reduto dos chorões paraenses. As inscrições abriram ontem, 4, e seguem até o dia 19 de janeiro, gratuitamente. Cada artista pode inscrever até duas músicas e 12 serão selecionadas para disputar os prêmios do festival, que somam R$ 10 mil.

A diretora geral do evento, Andréa Cavalléro, conta que o primeiro festival contou com o apoio da Lei Semear. “E de lá para cá, tentamos viabilizar, mas ficou difícil. A gente esteve ocupado com outros projetos grandes também. Quando entrou a possibilidade da Lei Aldir Blanc, retomamos a ideia da segunda edição, que foi contemplada e nos deixou muito felizes!”. O projeto é financiado com recursos do Edital de Música da Lei Aldir Blanc Pará.

Tradição entre músicos e público do choro, o Pará tem. “No primeiro festival, fiquei impressionada com o volume de inscrições, com muita gente de fora, de público e a repercussão. Assim como no primeiro, as inscrições são abertas para todo o Brasil. E saímos do teatro convencional para a Casa do Gilson, conhecida nacionalmente como a casa do choro no Pará. Acredito que será uma alegria para os chorões”, diz Andréa.

O festival foi idealizado por ela em parceria com Pedrinho Cavalléro, que também participa da organização. A escolha pelo novo local se deve ainda à intenção de colaborar com a manutenção da Casa do Gilson, que vem passando momentos difíceis com a pandemia. Uma campanha de doação, inclusive, segue na internet para ajudar a manter o espaço. “O Gilson vive disso, muitos músicos que vão lá vivem disso e a gente está passando um momento muito difícil. Então queremos apoiar o local”, reforça a diretora.

ETAPAS

Serão aceitos somente choros, mas em seu conceito mais amplo, incluindo choros com pegada de polcas, maxixes, valsas, sambas, etc. As composições deverão ser originais. E as inscrições serão realizadas exclusivamente por e-mail, enviando por meio deste a ficha de inscrição preenchida com letra legível e assinada, informando os dados do compositor ou coletivo de compositores; a música em formato MP3, contendo, apenas, o título da obra; e será levada em conta a qualidade da gravação. Entre os inscritos, serão 12 choros pré-selecionados e apresentados no Festival.

Os prêmios irão para Melhor Música (do 1º ao 3º lugar), Melhor Arranjo, Melhor Instrumentista, Músico Revelação e Melhor Grupo Regional. Como na primeira edição, os nomes dos prêmios fazem homenagem a grandes personalidades do choro paraense. Duas homenagens serão in memorian e outras cinco serão denominadas “Me dê as flores em vida”, frase do choro “Quando Eu Me Chamar Saudade”, de Nelson Cavaquinho.

“Todas as oito homenagens do primeiro festival foram ‘in memorian’. Este ano resolvi mudar. As pessoas têm que ser homenageadas, quem tem legado, que deixa uma história”, diz Andréa, lembrando ainda a participação de Janjão, falecido no fim do ano passado, e que foi apresentador da primeira edição.

Assim, a música que ficar com o 1º Lugar (R$ 3 mil) recebe o Prêmio Me Dê as Flores em Vida “Catiá”; o 2º Lugar (R$ 2 mil) recebe o Prêmio In Memorian “Seu Gerardo”; o 3º Lugar (R$ 1 mil) recebe o Prêmio Me Dê as Flores em Vida “Adamor”. O Melhor Arranjo levará o Prêmio Me Dê as Flores em Vida “Nego Nelson”; o Melhor Instrumentista leva o Prêmio Me Dê as Flores em Vida “Gilson Rodrigues”; o Músico Revelação leva o Prêmio In Memorian “Danny Lúcio” e o Melhor Grupo Regional leva o Prêmio Me Dê as Flores em Vida “Biratan Porto”. Estes últimos recebem R$ 1 mil, cada.

PALESTRA

Entre uma ou duas semanas antes do evento, a organização também planeja realizar uma palestra sobre “A História do Choro”, tendo no seu encerramento a apresentação musical de um grupo. Tanto a palestra como o evento serão gratuitos. Os ingressos serão distribuídos respeitando a capacidade do local e as medidas de prevenção à Covid-19. Mas os detalhes e acréscimos à programação serão divulgados posteriormente nas redes sociais do festival, avisa Andréa Cavalléro.

PARTICIPE

2º Festival de Choro

Inscrições: Até 19 de janeiro, às 23h59.

Onde: Exclusivamente pelo e-mail festivaldechorocasadogilson @gmail.com

Edital: no link

Ficha de inscrição: no link

Realização: 13 de março, às 21h.

Onde: Casa do Gilson (Av. Padre Eutíquio, 3172 - Jurunas)

Quanto: Gratuito

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