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"A TURMA DO YPÊ"

Projeto assinado por paraenses ajuda a despertar consciência ambiental

Revistinha começou a circular por Belém com sua primeira história em formato de HQ e distribuída de forma gratuita para centros comunitários, bibliotecas públicas, entre outros públicos similares.

Imagem ilustrativa da notícia Projeto assinado por paraenses ajuda a despertar consciência ambiental camera Com desenhos de Woylle Masaki, projeto é voltado para crianças de seis a dez anos. | Divulgação

Formada por quatro crianças protetoras da natureza, “A Turma do Ypê” começa a circular por Belém com sua primeira história em formato de HQ. A revistinha foi distribuída este mês, de forma gratuita, para centros comunitários, bibliotecas públicas, comunidades quilombolas, entre outros públicos similares. Com desenhos de Woylle Masaki, o produto é voltado para o público de seis a dez anos de idade, misturando aventura e consciência ambiental em um cenário amazônico.

Na história, o curumim Ypê e seus amigos Julica, Cafu e Léia frequentam a escola juntos e formam uma banda de pop rock. Mas, quando algo ameaça a natureza, eles se transformam em verdadeiros super-heróis. Eles se unem sob os poderes mágicos do Muiraquitã, cada um ligado a um elemento, como a água e o fogo, para derrotar o vilão, que, nesta primeira história, será o Monstro de Plástico. O ser deformado é criado pela poluição do rio, causada por uma empresa que joga produtos tóxicos no rio.

O surgimento dessa turminha amazônida veio das ideias do produtor de audiovisual manauara Chicão Fill, que queria realizar um longa-metragem. Inscrito na Lei Aldir Blanc de Manaus, o filme foi selecionado, mas o projeto acabou se desdobrando em outras ideias, como a revista em quadrinhos, adaptada do roteiro cinematográfico.

“É uma história não só sobre preservar o meio ambiente, mas também sobre amizade porque eles trabalham em equipe, a mensagem é muito essa”, diz o jornalista e cineasta Vladimir Cunha, um dos responsáveis pela adaptação da história para os quadrinhos.

A revistinha foi desenvolvida já durante a pandemia, pelas mãos do ilustrador e desenhista Woylle Masaki, com diagramação e arte gráfica de Woltaire Masaki, e teve financiamento para a produção e distribuição desta primeira edição. Mas os criadores não descartam a possibilidade de ainda trazer muitas outras histórias nesse formato. “O objetivo dessa edição foi apresentar o projeto em uma revista acessível para as crianças. A gente tem planos para o futuro”, adianta Vladimir.

Além de criar outras histórias para a HQ, eles ainda querem dar seguimento ao projeto da animação e também realizar um desdobramento musical, ainda inédito. “A gente tem um projeto de música infantil que quer realizar com [o cantor e compositor] Elder Effe, com a mesma pegada. O quadrinho foi a forma de a gente começar o projeto de fato, apresentar ao público”, diz Vladimir. E a recepção foi positiva. “O mais gratificante deste projeto foi a recepção que a HQ teve. A gente percebe, mesmo entre os adultos, que as pessoas estão dispostas a ler HQs, gostaram do fato da história se passar aqui, de ter personagens daqui”, afirma o jornalista, que comemora a possibilidade do produto ter chegado até a população gratuitamente.

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