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SUSTENTABILIDADE SONORA

Renato Rosas mostra suas raízes amazônicas em live hoje pelo Prêmio Grão de Música

Cantor vai transformar a sala de casa em palco virtual.

O cantor paraense Renato Rosas se apresenta hoje, às 20h30, dentro da programação do circuito “Prêmio Grão de Música (PGM)”. A live será transmitida pela própria página do artista no Facebook e compartilhada em tempo real na página do evento que, ao todo, reunirá uma série de 30 shows on-line com cantores de todo o país que já receberam a premiação em uma das seis edições anteriores. São, ao todo, 15 horas de música ao vivo, em três dias, de hoje a domingo.

Renato Rosas vai transformar a sala de casa em palco virtual, de onde ele pretende tocar com uma viola especial e cantar um set de músicas autorais. “Vou tocar viola caipira de dez cordas que foi presenteada pelo mestre de percussão Nazaco Gomes, do Trio Manari. Eu uso essa viola para cantar folias, que é um estilo característico do folclore popular. Também vou tocar banjo de carimbó e cantar só canções minhas”, avisa.

O artista explica que, em sua sonoridade, busca abordar a música regional, voltada para a cultura popular, para a Amazônia e toda sua sustentabilidade sociocultural e biodiversidade. Essa relação com uma música fincada nas suas raízes culturais vem de berço. “Desde o interior do Marajó minha família já realizava reuniões em barracões com folia de santos, meu avô tocava rabeca, violino, bandolim. Meus tios todos tocam violão, minha mãe canta, e até já gravou discos. Então, tive uma tendência muito grande de desenvolver a música na minha vida”, conta ele, que fundou e integrou bandas como Kaymakan e Amazon Java.

TOQUE URBANO

Por outro lado, ele também desenvolve projetos autorais que fazem parte de uma linguagem musical mais urbana, como o projeto Farofa Black In Favela, onde mistura a música amazônica com a black music, o rap e o reggae. Com esse projeto ele acabou de lançar no Spotify a canção “Carimboleira”.

“Nessa música, eu faço um mix de black music com carimbó. Eu fiz muitas canções que foram lançadas durante a pandemia, com crítica social, em uma parceria com poetas da Favela do Alemão, no Rio de Janeiro. Fiz canções com a Simone Almeida. Produzi muito mesmo e pretendo lançar uma coleção com quatro discos no ano que vem que será a nossa coleção do Farofa Black In Favela”, antecipa Renato, que assinou contrato com a Som Livre em junho deste ano.

O projeto Canto do Norte Viola e Fé, outra iniciativa do músico, tem quatro discos gravados e muitas das canções disponíveis nas principais plataformas digitais. Ativista na música, ele ainda é instrutor da Fundação Cultural do Pará e integra há quase dez anos o Instituto Arraial do Pavulagem, no qual é líder da chamada “roda cantada”. Com tanta experiência ele diz que o “PGM” é de suma importância por valorizar o cancioneiro do Brasil, relacionado com os mestres brasileiros e fazedores de cultura, aqueles que estão mais próximos desse coração popular, regional.

“A importância de um evento como esse é que você fortalece esse fazer cultural que é paralelo ao mercado fonográfico, que não tem vontade de fomentar a cultura que valoriza os mestres do interior, e os de carimbó em especial. É um tipo de fazer cultural que está mais próximo da sustentabilidade social”, destaca o cantor, que foi convidado pela mentora do “PGM”, Socorro Lira, para ser curador regional do prêmio e para participar do circuito.

ASSISTA

“3º Circuito PGM Em Casa” apresenta live com Renato Rosas

Quando: Hoje, às 20h30

Onde: Facebook.com/ bandafarofablack e Facebook.com/ PremioGraoDeMusicaOficial

Quanto: Couvert artístico mínimo sugerido a R$ 20, pago pelo PicPay ou pelo Banco do Brasil, Agência 3548-3, conta 24957-2, em nome de Ritmiza Produções Ltda, CNPJ 21.702.018/0001-05

Informações: no site

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