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DESVENDANDO O HORROR

Centro de Estudos Cinematográficos promove live para falar sobre o "horror"

O horror é um dos gêneros mais populares da sétima arte.

Imagem ilustrativa da notícia Centro de Estudos Cinematográficos promove live para falar sobre o "horror" camera Filmes como “O Iluminado” serão analisados na live, que terá participação do jornalista Fábio Nóvoa | Divulgação

Um dos gêneros mais populares do cinema, o horror estará em discussão hoje, às 20h, em um evento on-line que será transmitido pelo Instagram do Centro de Estudos Cinematográficos (CEC). O convidado é o jornalista Fábio Nóvoa, editor e colunista do jornal DIÁRIO DO PARÁ.

Com mediação do crítico de cinema Marco Antônio Moreira, a proposta do encontro virtual, que tem como tema “O Cinema de Horror entre a consciência e alienação social”, é debater sobre a relevância do gênero, a partir de clássicos como “O Iluminado” e “O Exorcista”, entre outros títulos.

Normalmente os encontros do CEC são presenciais, mas, com a pandemia do novo coronavírus, desde junho há debates sendo feitos pela internet, por meio de lives, com temas variados. “O CEC é um espaço para debates e exibições sobre cinema, e o coordenador, Marco Antônio Moreira, está sempre reunindo especialistas e produtores para trazer essa discussão sobre a sétima arte”, explica Fábio.

Especialista em Semiótica e Cultura Visual (UFPA) e Jornalismo e Direção Editorial (ESPM-SP), o jornalista destaca a contribuição desse tipo de debate para a cinematografia. “Eu acredito que Cinema de Horror, em seus muitos subgêneros, é um retrato da sociedade e do período em que ele está inserido, seja por meio de sua estética, narrativa ou alegorias utilizadas”, afirma.

Ele utiliza alguns exemplos na história para complementar sua análise de que o contexto social contribui para a produção de filmes desse gênero. “Mesmo em muitos filmes mais, digamos, ‘trash’, há subtextos políticos e ideológicos. Isso fica evidente em períodos de crise, como nas grandes guerras, na Guerra Fria, depressão econômica e distúrbios sociais pós-Vietnã, nos Estados Unidos, mais recente nas crises financeiras e, claro, na pandemia do coronavírus. Aqui, inclusive, devem surgir obras muito interessantes para discutir isolamento, pânico social e oportunismos políticos, mesmo se o interesse dos realizadores for puramente comercial”, analisa.

INTERAÇÃO

Fábio diz que o público poderá interagir no bate-papo. “O debate será pelo Instagram do CEC, com cada um debatendo da sua casa. Qualquer pessoa pode acompanhar pela rede social e participar nos comentários”, convida o jornalista.

“Acho que aqui no Pará e na região amazônica em geral nós temos uma cinematografia de filmes e documentários muito importante, apesar de incentivos para a produção ainda serem um gargalo presente. Nossas identidades estão representadas, o nosso maior problema, agravado pela pandemia, é a distribuição e a falta de espaços para exibição também. Acho muito importante debater gêneros cinematográficos e entender como o cinema é um reflexo do momento social e uma arte que engloba quase todas as outras”, analisa.

ASSISTA

Live do CEC sobre“O Cinema de Horror entre a consciência e alienação social”

Quando: Hoje, às 20h

Onde: Instagram @centrodeestudosdecinema

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