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MÚSICA

Carimbó: grupos mantêm batuque em alta

Outra boa dica para entrar no clima da data comemorativa é conhecer o projeto Carimbó do Jonny, com conteúdo no YouTube e no Instagram, muito dele dedicado à obra do Mestre Verequete. “Nós somos um quarteto de cordas, um projeto que iniciei há um ano, com

Imagem ilustrativa da notícia Carimbó: grupos mantêm batuque em alta camera Carimbó do Jonny dedica boa parte do trabalho a Verequete. | Reprodução/Facebook

Outra boa dica para entrar no clima da data comemorativa é conhecer o projeto Carimbó do Jonny, com conteúdo no YouTube e no Instagram, muito dele dedicado à obra do Mestre Verequete. “Nós somos um quarteto de cordas, um projeto que iniciei há um ano, com músicos de várias gerações do carimbó, como o Mestre Cláudio, perito no curimbó; o Marcelo, que foi aprendiz do Mestre Curica, no banjo; e eu reproduzindo os solos de sax, tão característicos das músicas do Mestre Verequete, no clarinete”, explica Jonny Lobato.

O intuito do projeto é mostrar a originalidade do carimbó raiz produzido na capital, provando que não foi à toa que o município o reconheceu com uma data especial. “Apesar de ter nascido em Bragança, Verequete é o próprio carimbó raiz de Belém, que tem uma batida rústica própria, uma harmonia do banjo que nem todo mundo sabe reproduzir, detalhes que precisam ser colocados para as pessoas conhecerem”, ensina Jonny.

Além de vídeos no YouTube, em que o quarteto toca músicas de mestre Verequete e outros, como Mestre Pelé e Mestre Lucindo, no Instagram, semanalmente, o músico compartilha partituras de carimbó, playbacks, explica características e aponta referências do carimbó para quem quiser aprender mais sobre o ritmo que nasceu com os mestres do interior e conquistou a capital e o mundo.

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BATUCADA

Quem aproveita a data de hoje para lançar novo trabalho com pitadas de carimbó é o grupo Lauvaite Penoso, com o single “Batucada”, terceira faixa do o EP “Capital Baixada”. A música mescla os graves de uma batida que eles chamam de “trap regional” e que, segundo os músicos, “tem seu ápice sonoro num refrão carimbolado que nos faz lembrar das batucadas que rolavam nas encruzilhadas de Belém antes da pandemia”.

Çaivaite Penoso lança hoje o single "Batucada".
📷 Çaivaite Penoso lança hoje o single "Batucada". |Reprodução/Suellen Ferro

Na letra, a música fala sobre as mudanças que a cidade sofreu nas últimas décadas com a especulação imobiliária e como essas mudanças afetaram a vida das crianças e jovens paraenses. “Antigamente não precisávamos pagar para jogar bola nos campinhos de várzea, a cidade era mais arborizada, existiam igarapés limpos dentro da cidade. Hoje o crescimento desordenado, o desinteresse dos políticos de gerir uma cidade para as pessoas e a falta de empatia das classes privilegiadas torna a cidade cada vez mais hostil para as novas gerações”, justificam os músicos que integram o grupo: Rodrigo Ethnos (vocal), Dayvid Campos (percussão), Diogo Craveiro (guitarra), Charles Santana (contrabaixo), Pedro Ferpa (baterista e sampler).

E a batucada com ares de carimbó não foi inserida por acaso na música do grupo, que faz um sólido trabalho de valorização dos batuques amazônicos. “Os tambores foram uma das primeiras tecnologias de comunicação, tecnologia africana, que até hoje está presente na nossa cultura amazônica”, justificam os músicos, ressaltando que “Batucada” traz “concepções estéticas sonoras baseadas no dia a dia das baixadas da capital paraense, e sua musicalidade que vem do carimbó, tecnobrega, hip hop, manguebeat e do rock, que são ritmos musicais muito comuns nas periferias paraenses”.

“Batucada” estará disponível hoje nas plataformas de streamingw . Ainda não há previsão de show de lançamento. “Vamos continuar unindo forças e na torcida para que tudo passe logo e possamos voltar aos palcos”, avisam.

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