O músico paraense Thiago André está fazendo uma campanha de financiamento coletivo, ainda sem data de encerramento, para custear despesas de viagem rumo ao Mississipi, nos Estados Unidos. Ele ingressou na William Carey University para cursar Licenciatura em Música naquele país, e tocar viola com uma bolsa de estudos garantida, mas ainda está aguardando a abertura das fronteiras dos Estados Unidos para embarcar na viagem. Enquanto isso, segue coletando recursos para bancar especialmente as passagens.
“Fiquei muito feliz de conseguir essa vaga para cursar essa graduação fora do país. É muito gratificante. É quase um sonho realizado, só falta conseguir ir. Se as pessoas puderem me ajudar doando, os valores irão me ajudar a pagar passagem de avião, visto, porque lá na universidade vou ter o suporte da bolsa de estudos”, conta.
Serão quatro anos de graduação, com performance em viola. “O meu professor, com quem falo todos os dias, me disse que os Estados Unidos fecharam as fronteiras para estudantes do mundo todo, mas a minha bolsa está garantida. Mas ele me orientou a conseguir mais recursos porque como conquistei a bolsa que cobre 85% do meu curso, com estadia, livro didático, refeição, ele sugeriu essa campanha”, detalha o músico, que foi selecionado após enviar vídeos à instituição, interpretando concertos clássicos.
Thiago começou a tocar viola aos 16 anos, no Conservatório Carlos Gomes. “De lá fui para o Projeto Vale Música, toquei na Orquestra Vale Música, depois na Orquestra da EMUFPA, fiz cachê com a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz. Fui aprovado também na Orquestra Municipal de João Pessoa, onde atuei como professor do projeto social ‘Ação Social pela Música’. Fiquei três anos na Paraíba, onde era concertino, toquei viola, depois fui nomeado para chefe de naipe. E hoje estou em Goiânia, na Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás”, conta.
CAMPANHA
Com meta estipulada em R$ 7 mil, a campanha está aberta para doações de qualquer valor, enquanto o músico espera a abertura das fronteiras. “Não tem uma data determinada para que isso ocorra. Se não fosse pela pandemia, eles tinham me pedido para embarcar no outono deles, que seria no final de agosto, acredito”, explica.
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