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LIVE SOLIDÁRIA

Mariana Aydar lança regravação de xote 'Foguete'

Esta quarentena tem sido de redescobertas para a cantora Mariana Aydar. Do violão, que andava meio encostado. E de músicas com as quais ela se reencontrou como ouvinte-intérprete. Caso de “Foguete”, de Roque Ferreira e Jota Veloso, que ela acabou regravan

Imagem ilustrativa da notícia Mariana Aydar lança regravação de xote 'Foguete' camera Sucesso já com Maria Bethânia e Mariene de Castro, a versão de Mariana para “Foguete” foi gravada à distância com participação do acordeonista Mestrinho | Autumn Sonnichsen/ Divulgação

Esta quarentena tem sido de redescobertas para a cantora Mariana Aydar. Do violão, que andava meio encostado. E de músicas com as quais ela se reencontrou como ouvinte-intérprete. Caso de “Foguete”, de Roque Ferreira e Jota Veloso, que ela acabou regravando, com produção de Márcio Arantes, e que chegou ontem às plataformas de música junto com um clipe, na esteira e no clima de seu álbum mais recente, “Veia Nordestina”, lançado no final de 2019 e que mistura ritmos como xote, pagodão, arrocha, frevo, galope, kuduro e rastapé.

Ela fala sobre esses trabalhos e sobre os 15 anos de carreira em uma live especial nesta quarta-feira, 17, dentro da campanha “Juntos pela Música”, em que será entrevistada pelo músico e escritor Manno Góes. Criada em parceria com o Spotify, a iniciativa visa arrecadar fundos para artistas impactados pela crise da Covid-19.

“Eu considero esse trabalho muito ‘quarentênico’, porque foi uma redescoberta de ‘Foguete’. Eu estava ouvindo a playlist de uma amiga e redescobri essa música que sempre amei, na voz da Bethânia, da Mariene [de Castro], mas ela reacendeu em mim. Aprendi a tocar naquele dia no violão e senti aquela vontade que dá, que você sabe que tem que gravar”, conta a cantora.

Assim como as faixas de “Veia Nordestina”, que misturam a raiz da música tradicional com elementos contemporâneos, o xote ganhou um arranjo delicado. A voz foi gravada pelo celular da cantora e o acordeonista, cantor e compositor Mestrinho floreou com a sanfona cada nota, concluindo a música feita à distância.

“Sonoridade é uma peculiaridade deste single, porque a ideia de gravar veio de uma maneira muito sensorial, e essa música é muito sensorial, muito imagética. Então, você sente o cheiro do mato, ouve o galo cantando, sente o perfume dessa roça. E eu queria passar isso nessa música, queria que as pessoas sentissem todas essas sensações. Pedi ao Márcio para fazermos esse arranjo que a gente se transportasse para esse lugar”, conta a cantora, destacando a parceria com o produtor que vem desde o disco “Te Faço Um Cafuné”, de 2016.

Apaixonada por forró - ela inclusive dirigiu um documentário sobre a obra de Dominguinhos -, Mariana Aydar revela ter ficado triste pelos festejos de São João não acontecerem esse ano e quis entregar essa música como um alento. “Eu fiquei muito triste com isso e sei que muitas pessoas também ficaram. Achei que ‘Foguete’ é a cara de um São João mais manso, mais dentro de casa, assim é o clipe também”, descreve a artista.

O clipe, no caso, foi montado com imagens exclusivas feitas em casa pelas lentes da fotógrafa Autumn Sonnichsen, que retrata Mariana dançando forró sozinha em casa, uma das coisas que ela mais tem gostado de fazer em dias de isolamento. O clipe tem direção artística da pernambucana Lua Leça e retrata toda força e liberdade feminina.

Mariana Aydar diz que o momento é de solitude

Bem ligado ao tempo presente, “Foguete” vem com um clipe que, segundo Mariana Aydar, tem a intenção de incentivar as pessoas a se cuidarem, a se chamegarem, a se amarem sozinhas.

“A saudade é barulhenta dentro de nós, mas quando dançamos sozinhos e movimentamos o nosso corpo, esse barulho vira silêncio. O clipe ganha, pelos olhos e direção da Autumn Sonnichsen e sensível direção artística de Lua Leça, acalanto a cada movimento”, destaca a artista. “No meio do caos em que a gente está, eu acho importante termos esse momento de se olhar, se amar, dançar, se exorcizar. Então, é uma das coisas que tenho feito bastante na quarentena e mais tem me dado prazer: dançar! Dançar forró sozinha... Vi que até o forró a gente pode fazer sozinho e pode ser feliz”, descreve.

Cantora espera que clipe incentive as pessoas a “se olharem”
📷 Cantora espera que clipe incentive as pessoas a “se olharem” |Autumn Sonnichsen/ Divulgação

Apesar das restrições, desse “barulho silencioso”, ainda assim Mariana vê o momento de solitude como algo que deve ser encarado como um momento de se reconectar consigo próprio. “A minha quarentena está sendo bastante solitária, só estamos eu e minha filha, e minha filha também se divide com o pai dela, então várias vezes estou realmente sozinha e gostando muito da minha solitude, e era isso que eu queria transportar para o clipe e também incentivar as pessoas a realmente se olharem, não ficarem reclamando ‘ai não tem forró, ai não tem namorado, ai não tem ninguém com quem conversar’. Esse é o nosso momento e é assim que tem que ser”, diz Mariana.

Acompanhe

- Live Juntos pela Música - Manno Góes entrevista Mariana Aydar

Quando: Amanhã, 17, às 16h

Onde: Instagram @marianaaydar

- Para escutar

“Foguete”, com Mariana Aydar

Assista: Youtube Mariana Aydar

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