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BLOCO DE CARNAVAL

Com sambas e marchinhas tradicionais, foliões do Elka apostam em fantasias

Celebrando o carnaval de rua com samba e marchinhas, o bloco Elka vem para a avenida celebrando 14 anos de folia neste sábado (8), a partir das 14h, com concentração no espaço Ver-o-Rio.Criado por um grupo de amigos, o bloco é o símbolo da folia de rua em

Imagem ilustrativa da notícia Com sambas e marchinhas tradicionais, foliões do Elka apostam em fantasias camera Pioneiro entre os bloquinhos, Elka homenageará outro bloco das antigas, o Xibé da Galera | Reprodução

Celebrando o carnaval de rua com samba e marchinhas, o bloco Elka vem para a avenida celebrando 14 anos de folia neste sábado (8), a partir das 14h, com concentração no espaço Ver-o-Rio.

Criado por um grupo de amigos, o bloco é o símbolo da folia de rua em Belém e tem clima de total confraternização entre amigos e família. Este ano, traz para animar a festa atrações regionais: no cortejo popular do bloco, vai ter a bateria da escola de samba Grande Família, Sambloco e os cantores Darley Darlen e Flávia Anjos. Já no baile, que este ano será no Armazém 500, tem Arthur Espíndola e, como convidados, Gigi Furtado, Batom Carmim, com set com músicas mais retrô, e Nanna Reis, tocando o estilo brega.

O bloco, que tem origem muito associada ao resgate cultural do carnaval, traz outra novidade para a avenida: o folião não precisa comprar camisa para curtir o Elka - basta ir fantasiado e quem quiser participar do baile após o cortejo popular, pode comprar a pulseira que dá acesso à festa, no valor de R$ 80, com um dos padrinhos do bloco.

“O Elka não é um bloco com fins lucrativos, porém nós precisamos de recursos para poder arcar com os custos dele. Então, a gente comercializava uma camisa para que o nosso brincante tivesse uma exclusividade que o motivasse a cobrir os custos, comprar uma cota do bloco. Com isso, surgiram os bailes. Isso sempre nos incomodou muito, pois carnaval é fantasia, é a irreverência, é a brincadeira natural. A pessoa sai fantasiada de chuveiro, com uma frase engraçada no cartaz, pega muito da contemporaneidade da época de você criticar alguma situação ou alguma coisa, a fantasia te dá essa liberdade”, diz Sérgio Gluck Paul, um dos padrinhos do bloco. “Nós conseguimos este ano concretizar um sonho antigo do bloco que era eliminar essa questão de camisa. Odiamos o termo abadá. Agora é uma pulseira e a pessoa vai fantasiada mesmo. A gente conseguiu colocar em prática isso de uma forma tranquila”.

Este ano, o Elka homenageia outro bloco que é seu contemporâneo na Cidade Velha, o Xibé da Galera, que desfila no bairro mais antigo de Belém. “É um bloco muito irreverente, o pessoal vai fantasiado sempre, um bloco muito legal”, diz Sérgio. Depois de 14 anos e carnavais para mais de 4 mil pessoas, o Elka também quer voltar às origens e fazer um carnaval para mil pessoas, sem a preocupação de ter de atender uma grande demanda de brincantes, pois já existem outros blocos que absorvem esses foliões.

“Você vê que tem uns 30 blocos na cidade hoje e o mês de janeiro é muito agitado de pré-carnaval. Belém se recolocou em referência em carnaval de rua no Brasil, temos blocos muito legais e para todos os gostos, isso é importante dizer”, celebra Sérgio, que festeja o papel do Elka nessa retomada.

“Os outros blocos surgiram de carona do Elka, enxergando esse mercado e atendendo uma quantidade grande de gente. Quem ganha é a cidade e as pessoas que querem curtir o carnaval. O balanço que a gente faz é esse, o legado de ter devolvido a Belém algo que já teve no passado e voltou, das pessoas brincarem na rua. E outro legado importante de dizer é que existe uma economia paralela que gira em torno do carnaval, que não tinha, de fantasia, de customização de abadá, ambulante, fornecedores de banheiro químico e camisa. Então, existe todo um movimento econômico que surgiu e que faz bem para a cidade, para o turismo da cidade”, avalia o padrinho.

O percurso do Elka começa no Ver-o-Rio, segue pela Marechal Hermes, Doca, Municipalidade e Dom Romualdo Coelho até o Armazém 500. Se chover, a organização do bloco distribuirá capa de chuva para todo mundo se proteger e não deixar de curtir a folia.

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Bloco Elka

Quando: Sábado (8), a partir das 14h.

Onde: Concentração no Ver-o-Rio e início do cortejo popular às 15h, com trajeto pela Marechal Hermes, Doca, Municipalidade e Dom Romualdo Coelho até Armazém 500 (Av. Sen. Lemos, 377 - Umarizal)

Quanto: Seguir o bloco é livre. Ingresso para o baile a R$ 80, na portaria do Armazém 500, com os padrinhos do bloco.

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