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GRANDE FINAL

11º Festival de Música Popular define vencedores esta noite

Foram dois dias de preparação para garantir uma noite à altura da grande disputa do Festival de Música Popular Paraense. Os cuidados vão da iluminação do palco ao som, a decoração, e muitos ensaios para as apresentações dos 12 finalistas, hoje, a partir d

Imagem ilustrativa da notícia 11º Festival de Música Popular define vencedores esta noite camera Convites são gratuitos para assistir à final ao vivo e devem ser retirados antes do evento, na RBA | Celso Rodrigues

Foram dois dias de preparação para garantir uma noite à altura da grande disputa do Festival de Música Popular Paraense. Os cuidados vão da iluminação do palco ao som, a decoração, e muitos ensaios para as apresentações dos 12 finalistas, hoje, a partir das 20h, na Assembleia Paraense. O público pode participar e curtir todos os shows retirando seus ingressos gratuitamente na sede da RBA, antes do evento, ou assistindo ao vivo pela RBATV, que vai transmitir a disputa para todos os municípios em sua área de cobertura.

“Eu, particularmente, sou grande fã do evento, não só pela grandiosidade, a organização, mas por saber que é uma porta imensa para novos compositores, artistas e músicos ganharem seu espaço, serem reconhecidos”, comenta o cantor G. Rodrigues, da Banda Nova, que faz o show de abertura do festival desde sua primeira edição. Eles também realizaram um longo ensaio para ser a banda base de todas as apresentações.

Em seu show de abertura, eles já esquentam a plateia com o melhor da música paraense. “A gente gosta de trazer os clássicos, resgatando compositores e artistas do estado, e tocando os sucessos da banda, como ‘Princesa’ e ‘Margarita’, que não podem faltar, além do nosso famoso pout pourri de carimbó, que já começa por ‘Mataram Meu Peru’, para deixar o público animado”, adianta o cantor.

Na sequência, os finalistas garantem ao público uma noite de bolero, carimbó, zouk, mas também de baião, samba, jazz e muitos outros ritmos, que espelham as composições selecionadas durante as duas eliminatórias realizadas nos dias 29 e 30 de outubro. “O mais bacana desse festival é a interação do público. A gente vê que eles comparecem, lotam, torcem, fica como um estádio!”, diz G. Rodrigues. E é um carinho que não passa despercebido por quem está na disputa. “Esse festival é sempre uma alegria pra gente”, comenta o cantor Joba, que passou nas eliminatórias com “Anauê Boi Bumbá”, de Pedrinho Callado.

ANO APÓS ANO

Muitos artistas e compositores acabam desenvolvendo uma história pessoal dentro do festival e passam a participar todos os anos após a sua estreia. “Eu tive a felicidade de estrear no Festival da RBA ganhando o primeiro lugar com ‘Massemba, Semba e Samba’, em 2015, e estamos aqui de novo, interpretando uma música linda do Pedrinho Callado. É mais um presente que eu ganho”, comenta o cantor Joba, que faz carreira na Banda Warilou, mas passou a ser convidado de compositores desde sua primeira participação bem sucedida no festival.

A música em primeiro lugar

Márcio Macedo, intérprete do carimbó/guitarrada “Mandinga”, composição de Yuseff Leitão também finalista, lembra que até jurado do festival, ele já foi. “E também já vim como intérprete do mesmo autor. A gente é amigo, ele tem um carinho por mim, e é amigo em comum meu e do Allan Carvalho. Quando [Yuseff] idealizou a música para o festival foi pensando em nós dois cantando juntos. Até brinquei, ‘tô indo mais pela amizade’, pois há certo tempo não entro em festival. Mas acho válido, está falando de cultura, de traços da nossa gente. ‘Mandinga’ é uma brincadeira comisso”, comenta.

O músico também conta que tenta ir menos na expectativa da premiação e mais na vontade de oferecer ao público um grande momento. “O que eu vi na eliminatória foram músicas incríveis, muito lindas. Acho que os jurados vão ter uma responsabilidade grande, muitas merecem ser campeãs. E entrar [na disputa] com um carimbó que tem tom de humor é uma incógnita. Não penso no primeiro lugar, mas em fazer música, alegria, fazer o povo trocar energia com a gente”, diz Márcio.

Yuseff conta que não é músico, não toca nem canta: compõe e apresenta tudo à capela para os amigos que entendem do assunto. E logo na primeira vez que arriscou participar do festival, levou o segundo lugar, em 2015. A música era “A Ordem do Inverso”, a mais aplaudida naquela edição, sob a interpretação da cantora Juliana Franco. “Até hoje essa música repercute, ela alcançou 80 milhões de visualizações, somando várias redes sociais, entrando para o top 10 do Brasil nas redes sociais ano passado”.

Desde então, Youseff não perde uma edição do festival. “Eu não tenho um trabalho dentro da música, sou publicitário, trabalho com jingle. Eu até tenho dificuldade de convencer os amigos a tocarem minhas músicas (risos). Eu me sinto um estranho no ninho, afinal o festival sempre conta com a presença de artistas consagrados, que trabalham com música e buscam no festival essa visibilidade e até o lado financeiro, para manter mesmo sua produção. Para mim, o festival é uma forma de me desafiar, de pensar ‘eu posso fazer’. E, principalmente, tentar traduzir um pouco da linguagem popular para a música”, diz ele.

11º Festival de Música Popular define vencedores esta noite
📷 |Octávio Cardoso

Um painel da produção do Pará

O festival até mesmo tem consagrado grandes parcerias, como Ziza Padilha e Dudu Neves. Juntos, eles já participaram de seis edições e foram premiados em três. “Além da visibilidade, o festival é uma maneira de escoar a nossa produção. Quem é compositor está o tempo todo em processo de composição, e apesar dos novos meios, da internet, é no festival que a gente tem uma boa visibilidade, que vai desde o momento da inscrição, da música tocar nas rádios, na TV, até a grande final, no palco, com o público”, comenta Ziza sobre o processo que antecede as apresentações ao vivo.

Eles se tornaram ainda daqueles compositores que estão sempre trazendo novas vozes para o festival. Em 2013, levaram primeiro lugar, melhor intérprete e melhor arranjo com Olivar Barreto cantando “Um e Outro”; em 2014, primeiro lugar e melhor arranjo de novo, com Rogério Brito cantando “Do Monte”; e em 2015, tiveram a vitória com Joba cantando “Massemba, Semba e Samba”. Depois dessas experiências, que foi a estreia dos cantores, todos voltaram nos anos seguintes a participar do festival. “Não sei se eu que sou pé quente ou meus intérpretes (risos), mas sempre deu certo e eles acabaram também gostando do festival”, comenta Ziza.

E todos eles seguem escrevendo sua história junto ao festival esse ano. A expectativa é de mais uma grande festa. “O festival está muito bonito, com muita música bonita. Mostra que a nossa música continua produzindo, existindo; é um concurso, mas também uma mostra da evolução da música paraense”, finaliza Ziza.

Nos últimos dois dias, equipes fizeram ajustes de som e palco para as apresentações.
📷 Nos últimos dois dias, equipes fizeram ajustes de som e palco para as apresentações. |Octávio Cardoso
11º Festival de Música Popular define vencedores esta noite
📷 |Octávio Cardoso

Vencedores dividirão R$ 39 mil em prêmios

Uma realização da RBA, com o patrocínio da Vale e do Parque Shopping, e coordenação da produtora Marco Eventos, o Festival de Música Popular terá, em sua última grande noite da premiação, todas as dize apresentações gravadas em DVD, como parte da premiação aos finalistas. Elas também têm feito parte da programação das rádios do grupo RBA, como a 99FM e a Diário FM, como parte do incentivo e difusão dessa rica produção dentro da música paraense.

No palco, as músicas serão analisadas por um júri formado por cinco especialistas, cujos nomes serão anunciados apenas durante o evento. O primeiro lugar geral será premiado com R$ 15 mil; o 2º lugar, com R$ 10 mil; e o 3º lugar com R$ 8 mil. O melhor arranjo e o melhor intérprete recebem R$ 3 mil, cada. “A gente trabalha sempre para que eles se sintam valorizados, com uma estrutura boa; uma gravação de qualidade das músicas, e a premiação”, comenta o produtor Marco Antônio, responsável pela coordenação geral do evento.

A direção do Grupo RBA, que sempre acompanha de perto todas as etapas até a grande final, também destaca o talento e as parcerias que fazem do festival um grande evento. “A gente sabe que é um festival que já está no calendário da cidade”, comenta Camilo Centeno, diretor-geral da RBA. “E a gente só tem a agradecer a parceria da Vale. Sem os parceiros, essa grande festa da música paraense não teria como acontecer. E o Parque Shopping, que também vem se tornando um incentivador desses talentos junto ao festival”, completa.

Confira

11º Festival de Música Popular Paraense

Quando: Hoje, a partir das 20h, com show da Banda Nova e apresentação dos 12 finalistas

Onde: Assembleia Paraense (Av. Almirante Barroso, 4614 - Souza)

Quanto: Gratuito, com retirada antecipada de ingresso na sede da RBA (Av. Almirante Barroso, 2190 - Marco), em horário comercial.

Informações e vídeos das músicas finalistas pelo site

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📷 |Diário do Pará
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