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SOM EM PROCESSO

Montalva apresenta seu “eletrosambafunk” em fase de autodescoberta

“Só Eu Posso, Mas Não Posso Sozinho” é o show do cantor, compositor e locutor Ruy Montalvão, o Montalva, que se apresenta com sua banda, a Entidade Selektah, nesta quinta-feira, 28, no Teatro Experimental Waldemar Henrique, em Belém, a partir das 19h. O s

Imagem ilustrativa da notícia Montalva apresenta seu “eletrosambafunk” em fase de autodescoberta camera Montalva, de azul, e a Entidade Selekta: trabalho colaborativo | Divulgação

“Só Eu Posso, Mas Não Posso Sozinho” é o show do cantor, compositor e locutor Ruy Montalvão, o Montalva, que se apresenta com sua banda, a Entidade Selektah, nesta quinta-feira, 28, no Teatro Experimental Waldemar Henrique, em Belém, a partir das 19h. O show abre com apresentação da banda Cout e ainda tem participação do baterista Dió Jungle.

Numa fase de autodescoberta, Montalva conta que seu trabalho mistura diversos ritmos, e que ele está sempre antenado com as novidades de seu tempo. “A sonoridade do Montalva está em construção e em ajuste. Meu som é um ‘eletrosambafunk’ com pegadas urbanas, segundo o radialista Matheus Mascarenhas. Falando de estilo, sou rap, funk, afrobeat, capoeira, bossa, rock, dub, jazz eletrônica, carimbó praiano, samba e sonhos”, diz.

Com duração de uma hora, o show teve repertório pensado tanto para aqueles que já conhecem seu trabalho, quanto para quem vai ouvi-lo pela primeira vez. “Será um show com uma narrativa sonora que pode despertar um olhar sobre nós mesmos, uma compreensão de que somos todos de uma fonte só e a música tem o poder de nos conectar com essa fonte. O público será parte da banda e do cenário, o show pode gerar e provocar reflexões sobre onde estamos, o que estamos fazendo e o que podemos fazer em qualquer área da nossa realidade. Seja ela política, social, familiar, espiritual, etc....”, descreve Montalva, que para levar essa ideia ao palco também apostou em uma estrutura especial.

“Para este show vamos ter pela primeira vez um cenário pensado por um artista visual. O cenário dialoga com a letras das músicas e apresenta um palco octogonal, diferente do formato italiano a que estamos habituados, com palco e público se contrapondo”, explica.

CRIAÇÃO

O artista, que integrou o Núcleo de Produção de Mídia Sonora Coletivo Rádio Cipó, banda que apresentou ao mundo artistas como Dona Onete e Mestre Laurentino, conta que apresentará ao público obras autorais, em um set list que perpassa por um processo de criação intenso. “Até em nível de formatação no palco, gosto muito da eletrônica como ferramenta rítmica e estética sonora, mas tudo começa no cantinho da sala com meu violão, após a escuta de um diálogo na rua, após ouvir uma história interessante que pode ter identificação com várias histórias e assim gerar uma conexão”, revela.

Ele toca um pouco de violão, e quando surge uma letra, coloca logo a melodia com três, quatro, cinco acordes no máximo. “Depois disso, passo para os meninos lapidarem, o Pro.efX nos beats, o Milton Cavalcante na guitarra, o Jarede Almeida no baixo, Luiz Bola na percussão, Xaréu no trompete... a galera da Entidade que é a banda que me sustenta no palco. Apresento também ao meu tio, Roberto Montalvão, que é violonista das antigas para deixar a música com arranjos mais bonitos. A criação passa basicamente por esse processo punk por conta dos poucos acordes, mas forte na mensagem colaborativista, por ter acabamento coletivo no processo final”, destaca.

As canções, diz Montalva, surgem a partir do contato com o outro, de um processo de escuta. “Não canto pelo ego, canto por aqueles que já cantaram um dia. Minha principal influência são as ruas, não no sentido figurado, mas a rua pode ser você, pode ser uma história de vida, uma gíria ou expressão peculiar de Belém do Pará. O jornalismo me ajuda nesse processo de escuta: ouvir mais, deixar o outro falar e aprender o que o interlocutor tem para me ensinar. Essa é minha maior influência. E dessa escuta, as músicas vão surgindo. É fantástico, por exemplo, às vezes um amigo partilha comigo uma história e depois quando mostro o resultado da música pronta, a pessoa não acredita (risos)”.

Com abertura da banda Cout, a festa, segundo o artista, está completa. “Tive a oportunidade de conhecê-los no programa ‘Som Pará’, da Rádio Unama, no qual sou o apresentador. Como estou num processo de recomeço, me identifiquei com a banda nesse sentido de ir para cima da música sem medo e esse é o link entre o Montalva e os convidados. Já o Dió Jungle que vai participar conosco tocando bateria em duas faixas é dono do estúdio em que nós ensaiamos e acabou virando nosso amigo e grande parceiro. É um superesforço, além da banda que me acompanha, a Entidade, é um grupo supercoeso e diverso”, considera.

AO VIVO

Show de Montalva e banda Entidade Selektah

Abertura de banda Cout

Quando: Quinta, 28, às 19h.

Onde: Teatro Waldemar Henrique (Praça da República - Centro)

Quanto: R$ 10, com meia entrada para estudantes.

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