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CORPO EM ORAÇÃO

Oficina ensina como a dança e os mudras podem mudar nossa mente

Gestos com poderes de símbolos que têm a capacidade de purificar e equilibrar as energias do corpo, como emoções e os pensamentos. Estamos falando de mudras: gestos de poder. Você já ouviu falar? São movimentos e gestos muito antigos que estão presentes e

Imagem ilustrativa da notícia Oficina ensina como a dança e os mudras podem mudar nossa mente camera Divulgação

Gestos com poderes de símbolos que têm a capacidade de purificar e equilibrar as energias do corpo, como emoções e os pensamentos. Estamos falando de mudras: gestos de poder. Você já ouviu falar? São movimentos e gestos muito antigos que estão presentes em algumas culturas tradicionais como a indiana, a árabe e a judaica, e que têm um simbolismo próprio, usado para facilitar a concentração do meditante.

O assunto será abordado no evento “Dançando com Frida Zalcman - Mudras: O Corpo em Oração”, que acontece até domingo em Belém, com Baile Circular e curso sobre a temática.

“A gente faz parte dos movimentos de danças circulares, que é uma prática corporal que é caminho para a busca de estados meditativos. Então, a dança circular é uma prática meditativa e a meditação se caracteriza por um estado de presença, contemplação de centramento, que conecta mente corpo e espírito. No momento que a gente está vivendo da nossa história, em que a ordem é pressa, agitação, produção e resultado, é preciso que a gente resgate práticas que nos tragam para reabilitar esse corpo, esse instrumento que a gente tem e que manifesta a nossa vida. Para ter saúde é preciso reduzir os riscos e estar mais concentrado para identificar suas condições, e que a gente possa geri-los de uma forma mais eficiente e saudável”, diz Lena Mousinho, psicóloga e integrante do coletivo Ubuntu, que organiza o evento.

O curso será ministrado por Frida Zalcman, carioca, formada pela Faculdade de Educação em Dança e Movimento em Tel Aviv. “Para um ser humano ter saúde é preciso que ele desenvolva o autocuidado, autogestão dos seus recursos internos, desse recurso esplendido que é esse corpo, que é parte da natureza. Quando a gente vive num mundo buscando responder às expectativas desse mundo para se sentir valorizado e respeitado, e essas expectativas nos distanciam da nossa natureza, a gente adoece. Então, a busca dessas práticas meditativas tem a ver com essa necessidade que a gente está sentindo no planeta todo de voltar as nos conectar com a nossa natureza, de voltar a escutar essa voz sábia da natureza que fala de diversas formas dentro de nós”, diz Lena.

“Ele [o corpo] é só um limite e não vai te atrasar. Até para que tu possas caminhar de uma forma a contribuir com o desenvolvimento do todo, procure se harmonizar com esse corpo. A desconexão com o corpo tem nos dificultado, inclusive, a administrar as nossas emoções. Quando a gente administra as emoções, presta atenção nos nossos pensamentos, a gente é capaz de contemplar o meio em que vive sem julgamento e essas são habilidades que a gente desenvolve com práticas meditativas, a gente passa a viver de uma forma mais harmoniosa”, pontua.

É isso que será trabalhado no encontro com Frida Zalcman, que há dezesseis anos vem desenvolvendo seu trabalho coreográfico inspirado em conceitos espirituais da Cabala, que concebe movimentos aos quais denomina “orações corporais”, que se propõem a proporcionar e aprofundar a percepção conceitual dos valores desta antiga sabedoria. Frida tem levado seu trabalho a diferentes grupos e lugares: Canadá, Israel, Argentina, Uruguai, México, Chile, EUA, Inglaterra, Bélgica, Holanda e para a maioria das regiões do Brasil.

O evento iniciou ontem, com Baile Circular. Hoje começa a oficina “Mudras: o corpo em oração”.

“ Vamos ter acesso a conteúdos teóricos que embasam as mudra, como uma prática meditativa e ao mesmo tempo teremos muita prática, trabalhando a aprendizagem de movimento e gesto”, explica Lena.

Para participar é preciso se inscrever no evento, ter alguma experiência com dança, ter interesse por conhecer outras tradições e curiosidade para conhecer novos caminhos que nos tragam essa conexão individual conosco.

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