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TRANSAMAZÔNIA

Campanha para levar mulheres trans protagonistas para festival continua

O filme “Transamazonia”, dirigido pelas paraenses Renata Taylor, Débora McDowell e Bea Morbach, realizado pela Muamba Estúdio, estreia no próximo dia 14 de novembro, na edição 2019 do Festival Mix Brasil, em São Paulo, e as realizadoras promovem uma vaqui

Imagem ilustrativa da notícia Campanha para levar mulheres trans protagonistas para festival continua camera Melissa Gabriela | André Morbach

O filme “Transamazonia”, dirigido pelas paraenses Renata Taylor, Débora McDowell e Bea Morbach, realizado pela Muamba Estúdio, estreia no próximo dia 14 de novembro, na edição 2019 do Festival Mix Brasil, em São Paulo, e as realizadoras promovem uma vaquinha virtual para levar as mulheres trans protagonistas do longa para a capital paulista. O objetivo é arrecadar R$ 4.500,00 para despesas com passagens aéreas até a próxima sexta-feira (8). Confira aqui a vakinha.

Campanha para levar mulheres trans protagonistas para festival continua
📷 |Muamba Estúdio

Elas nunca se encontraram pessoalmente e a expectativa é que se conheçam e dialoguem com o público do festival. O longa mostra as vidas de duas mulheres: Melissa Gabriela, estudante de direito, mãe e artista independente, de 21 anos, que mora em Marabá (PA), e Marcelly Roberts, aos 35, que está desempregada e mora com a família no interior do Amazonas, em Lábrea, e tem trabalhado fazendo serviços como vendedora.

As mulheres vivem em pontos distintos da Rodovia Transamazônica, território onde o desenvolvimento prometido há mais de 50 anos nunca chegou. Gravado a partir de duas viagens, em 2017 e 2018, o longa é um misto de documentário e ficção. De acordo com as diretoras, trata-se de um projeto para que as experiências vividas pelas pessoas trans em território amazônico sejam difundidas e as violências históricas da região, demarcadas.

Selecionado na Mostra Competitiva de Longas-metragens, filme será exibido no dia 14/11, às 15h, no Spcine Olido, e no dia 18/11, às 19h30, no Cinesesc. O título é o único do norte-nordeste na competição. As vozes e imagens geradas em “Transamazonia” se somam às narrativas políticas do cinema nacional, mas com o diferencial de abordar a questão do lugar e o fato de ambas viverem na maior floresta tropical do planeta.

  Marcelly Roberts
📷 Marcelly Roberts |André Morbach
Melissa Gabriela
📷 Melissa Gabriela |André Morbach
Campanha para levar mulheres trans protagonistas para festival continua
📷 |André Morbach
Campanha para levar mulheres trans protagonistas para festival continua
📷 |André Morbach

Sobre o Festival

Realizado pela Associação Cultural Mix Brasil há mais de duas décadas, o Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade tem por objetivo o respeito e a livre expressão da diversidade sexual, buscando novas perspectivas para a compreensão da comunidade LGBTQ+ distintas de preconceitos, fomentando o respeito, promovendo a cidadania e combate a toda e qualquer forma de homofobia/transfobia.

Criado em 1993, tornou-se referência política e cultural nacionalmente e internacionalmente de questões relacionadas à cultura LGBTQ+ e de minorias. Com suas origens ligadas ao New York Gay and Lesbian Experimental Film Festival, o Festival Mix Brasil se tornou o maior evento cultural dirigido ao público LGBTQ+ da América Latina, ficando entre um dos maiores do mundo no segmento.

Sobre a Muamba Estúdio

O Muamba Estúdio é uma produtora brasileira independente de Belém do Pará fundada em 2014, desenvolvedora e realizadora de projetos documentais e de ficção, em sua maioria dirigidos por mulheres. Os longas, séries e curtas produzidos pelo estúdio tem um olhar voltado para a realidade e cultura amazônicas, zelando pela função social que o audiovisual é capaz de promover, enquanto ferramenta de resistência, visibilidade e democracia.

Diretoras

Renata Taylor - nascida em Almeirim (PA), aos 49 anos, é estreante como diretora; ativista trans e articuladora política LGBT e dos Direitos Humanos há pelo menos 10 anos na Amazônia e no restante do país.

Débora McDowell - jornalista e diretora estreante em longas-metragens, nascida em Belém/PA. Dirigiu o curta-metragem de ficção "Ruína" e também o curta-doc "I Will Not Be Interrupted" (Não Serei Interrompida), produção da Universidade de Princeton sobre a vereadora Marielle Franco.

Bea Morbach - artista visual e diretora estreante em longas-metragens, nascida em Marabá/PA. Dirigiu o curta-metragem de ficção Solo Desaparecido, financiado pelo Ministério da Cultura

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