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Vem aí a segunda fase do Festival de Música Popular Paraense, o mais importante do estado

Artistas e representantes estiveram afinando os últimos detalhes para a segunda fase do Festival de Música Popular Paraense. O encontro aconteceu nas dependências da redação do Diário do Pará, na noite desta quarta-feira (02), e serviu principalmente p

Imagem ilustrativa da notícia Vem aí a segunda fase do Festival de Música Popular Paraense, o mais importante do estado camera Reprodução

Artistas e representantes estiveram afinando os últimos detalhes para a segunda fase do Festival de Música Popular Paraense. O encontro aconteceu nas dependências da redação do Diário do Pará, na noite desta quarta-feira (02), e serviu principalmente para definir a ordem das apresentações. A etapa, que acontece nos dias 30 e 31 de outubro no Prime Hall (antigo African Bar, como preferem os saudosistas), contará com 24 canções, feitas a partir da inesgotável fonte de matéria prima cultural paraense. Durante o evento serão selecionadas 12 finalistas, que irão ser apresentadas no dia 28 de novembro, na Assembleia Paraense.

Além do tradicionalíssimo carimbó, o festival terá canções que permeiam gêneros como bolero, boi-bumbá, marabaixo, samba, choro, e tantos outros ritmos amazônicos. Os gêneros dão vida às ideias e sentimentos de compositores paraenses como Ziza Padilha, que participará do festival com a canção Flores Despetaladas, uma homenagem às crianças e mulheres vítimas de escalpelamento no Pará. Foi durante a enfermidade do filho, internado no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, que o artista extraiu a ideia para a canção.

“Meu filho passou por uma cirurgia e ficou um tempo no Metropolitano. Foi lá que eu conheci o médico Cláudio Britto, fundador da ONG Sarapó, que desde 2001 presta assistência a vítimas de escalpelamento em rios da Amazônia”, conta o compositor. Para Ziza, que já venceu três edições deste que é o principal festival de música paraense, era preciso colocar delicadeza e formosura para falar dessas meninas e mulheres.

“Fiquei com essas imagens na mente durante algum tempo, pensando o que fazer para ajudar. Foi quando falei com o Dudu, e trabalhamos na ideia de como se o cabelo arrancado fosse as pétalas. Passamos um bom tempo compondo pra chegar no resultado final dessa música e esperamos que o público goste”, diz.

Callado levará o ritmo do boi-bumbá ao festival
📷 Callado levará o ritmo do boi-bumbá ao festival |Reprodução

Outro músico veterano que participará do evento é Pedrinho Callado. Com a canção Anauê Boi Bumbá, o artista espera expor em forma de música o drama das queimadas na Amazônia. “Minha ideia era fazer algo sobre a sustentabilidade na Amazônia. Tive a ideia da canção a partir dessas queimadas que tivemos esse ano. A música é como se o boi-bumbá tivesse queimando junto com a Amazônia. Esse boi vem triste dizer que a Amazônia está em chamas, mas diz no final que em outro momento ele vem alegre brincar”, explica.

Se por um lado o Festival de Música Popular Paraense conta com a participação de artistas experientes e que já participaram de várias edições, por outro também possui compositores e interpretes que participarão pela primeira vez do evento. É o caso do cantor Ricardo Frota. Há mais de 20 anos no cenário musical de Belém, o artista interpretará o bolero Corações em Resumo, do consagrado compositor Firmo Cardoso, autor de hits como Ao Pôr do Sol.

Frota já toca há mais de 20 anos na noite paraense, e participará pela primeira vez do festival
📷 Frota já toca há mais de 20 anos na noite paraense, e participará pela primeira vez do festival |Reprodução

“É uma música sobre paixão, amor. Eu como cantor de baile canto de tudo um pouco, desde a bossa nova até Frank Sinatra, mas escolhi esse bolero porque é maravilhoso, uma obra prima do Firmo Cardoso”, diz Ricardo.

O Festival de Música Popular Paraense é promovido pela RBA TV há onze anos, período em que alcançou o patamar de mais importante prêmio da música regional. Para Marcelle Maruska, coordenadora de marketing, o objetivo é o de sempre: fazer, mais uma vez, uma grande festa. "Quando a gente fala da cultura, da música e do festival, automaticamente incentivamos ao público o acesso a essa diversidade cultural. São onze anos de um evento maravilhoso, que reúne músicos paraenses de todos os estilos e cidades de nosso estado", explica.

A segunda etapa do Festival de Música Popular Paraense, como todas as outras edições, terá entrada gratuita. Os convites poderão ser retirados até o dia do evento, na portaria da RBA, na avenida Almirante Barroso. Na grande final do dia 28 de novembro, serão premiados os três primeiros lugares e as categorias de melhor intérprete e melhor arranjador.

Confira a ordem das apresentações:

Dia 30:

- Letras e Sons; compositor: Guto Risuenho; estilo: chorinho

- Anauê Boi Bumbá ; compositor: Pedro Callado; estilo: boi-bumbá

- Canção do Amor; compositor: Jacinto Kawage; estilo: jazz

- Atrativo do Amor; compositora: Maria de Belém; estilo: carimbó

- Jardim de Miró; compositor: Floriano Santos e José Silva; estilo: bolero

- Vento Belém; compositor: Gervásio Cavalcante e Almir Morrison; estilo: canção

- Labirinto; compositor: Luiz Cardoso; estilo: bolero

- Caramba!; compositor: Bruno Benitez; estilo: cumbia salsa

- Alter do meu coração; compositor: Renato Lú; estilo: baião

- Festa Bragantina; compositor: Dimitri Cunha e Alan Navegantes; estilo: xote

- Sou Belém do Pará; compositor: Diego Xavier; estilo: zouk

- Xote Baião; Adilson Alcântara; xote

Dia 31:

- Corações em Resumo; Firmo Cardoso; estilo: bolero

- Além de nossos sonhos; compositor: Clodoaldo Hermes; estilo: bolero

- Amor em Silêncio; compositor: Walter Rezende; estilo: bolero

- Ruas de Ilusão; compositor: Marcelo Sirotheau; estilo: marcha-rancho

- As tuas pernas; compositor: Márcio Farias e Rubens de Almeida; estilo: reggae

- Brasil Mestiço; compositor: Sandro Monteiro; estilo: samba

- Nossa Amazônia; Claudio Lemos e Everaldo Moura; estilo: carimbó

- Mãe Terra; compositor: Almino Henrique; estilo: samba batucada

- Criador e Criatura; compositor: Alfredo Reis; estilo: valsa

- Mandinga; compositor: Yuseff Leitão; estilo: carimbó guitarrada

- Videira e Vinho; compositor: Eudes Fraga e Max Reis; estilo: Toada Cabocla

- Flores Despetaladas; compositor: Ziza Padilha e Dudu Neves; estilo: marabaixo

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