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Situação do trabalhador no Brasil ganha versão lúdica na peça 'Quem vai pagar o pato?'

A discussão sobre situações sociais que dizem respeito aos trabalhadores é tema do espetáculo “Quem Vai Pagar o Pato?”, uma montagem do Grupo Experimental de Teatro (Gemte), que será apresentada hoje, no Espaço Cultural Casarão do Boneco. Em cena, os ator

Imagem ilustrativa da notícia Situação do trabalhador no Brasil ganha versão lúdica na peça 'Quem vai pagar o pato?' camera Divulgação

A discussão sobre situações sociais que dizem respeito aos trabalhadores é tema do espetáculo “Quem Vai Pagar o Pato?”, uma montagem do Grupo Experimental de Teatro (Gemte), que será apresentada hoje, no Espaço Cultural Casarão do Boneco. Em cena, os atores: Yuri Granha, Marvin Muniz e Wagner Guimarães que, de uma forma versátil e dinâmica, fazem papéis diversificados, de uma maneira que a cada apresentação todos interpretam personagens diferentes.

“É um espetáculo satírico, que brinca com isso de não fixar os personagens dentro das Artes Cênicas, por não se guiar pelas tradições do teatro. Todos nós interpretamos todos os personagens. Eu senti muita dificuldade de fazer outros personagens no início e hoje considero que estamos bem maduros. Depois de um ano, isso é bem interessante”, analisa Yuri Granha.

A peça conta a história de três galinhas mantidas em cativeiro por uma raposa. “A raposa não aparece tanto em cena; o pato é quem faz a intermediação entre ela e as galinhas. É uma crítica às relações de trabalho em exercício em nosso país”, explica.

A inspiração, claro, vem do atual cenário político do Brasil, com assuntos como a reforma da Previdência e a terceirização do trabalho. “Esses acontecimentos nos fizeram pensar de uma forma crítica sobre nosso país e mostrar isso por meio da arte”, comenta Yuri.

A diretora Lú Maués complementa dizendo que “Quem vai pagar o pato?” fala de assuntos densos de uma forma lúdica. “O pato é um bode expiatório da raposa, mas não deixa de ser um escravo dela. Ele é quem alicia as galinhas e cada uma tem a sua própria personalidade”, descreve Lú.

Concebido como um espetáculo de rua, com apenas 45 minutos de duração, a montagem estreou no ano passado no “I Festival de Rua de Belém - Encena, organizado pelo grupo Madalenas. O trabalho da direção tem sido para Lú, um grande aprendizado.

“A gente está há semanas ensaiando. Ele pode ser apresentado de três maneiras diferentes, com três versões e, com isso, três finais distintos, por isso, requer muito ensaio. Mesmo com roteiro, cada um cria os personagens como quer”, adianta Lú.

Situação do trabalhador no Brasil ganha versão lúdica na peça 'Quem vai pagar o pato?'
📷 |Divulgação

Entre as escolhas dos atores está exatamente a opções em viver animais em cena, o que permite um apurado trabalho de corpo do elenco. “O grupo quer sempre experimentar novas performances. É o ser humano falando de um universo bem divertido dos animais, por isso é, também, um espetáculo que fala para crianças. É voltado para todas as faixas etárias”, avisa.

A passagem das ruas para o Casarão dos Bonecos é, também, uma forma de movimentar o espaço que vem batalhando para arrecadar fundos para uma reforma com a Campanha Chão e Teto Salve o Casarão do Boneco, que precisa de reparos urgentes no piso e no telhado.

“O Casarão vem passando por um processo de revitalização e tem chamado grupos de teatro para se apresentar lá”, conta Yuri.

"Ele pode ser apresentado de três maneiras diferentes, com três versões e, com isso, três finais distintos, por isso, requer muito ensaio”, contou Lú Maués, diretora.

SERVIÇO

“Quem vai pagar o pato?”, espetáculo do grupo Experimental de Teatro (Gemte)

Quando: De hoje a domingo, às 20h

Onde: Casarão do Boneco (Av. 16 de Novembro, 815 - Cidade Velha)

Quanto: R$ 20 (inteira) e R$10 (meia)

(Wal Sarges/Diário do Pará)

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