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CINEMA

Documentário paraense sobre 'Samba de Cacete' é premiado nos EUA

O filme paraense "Samba de Cacete - Alvorada Quilombola", com direção de André dos Santos e Artur Arias Dutra, foi premiado no The California Film Awards, premiação dos Estados Unidos. O filme que mostra a tradição dos remanescentes de quilombolas do Pará

O filme paraense "Samba de Cacete - Alvorada Quilombola", com direção de André dos Santos e Artur Arias Dutra, foi premiado no The California Film Awards, premiação dos Estados Unidos. O filme que mostra a tradição dos remanescentes de quilombolas do Pará foi selecionado na categoria documentário, entre os "Prêmios de Ouro" do festival. Confira a lista de todos os selecionados aqui.

"Todos os anos esse festival premia cineastas e roteiristas em uma variedade de categorias de competição. Os prêmios são distribuídos em várias categorias e o Grand Jury Prize, apresentado ao melhor filme em competição entre todas as categorias, e selecione Prêmios especiais do Júri premiados pela originalidade. Estamos sempre atentos a esse tipo de festival que prima por obras diferenciadas e idéias originais", diz André dos Santos.

O documentário, com 26 minutos de duração, conta a história do Samba de Cacete, uma tradição cultural ainda preservada em comunidades quilombolas do baixo rio Tocantins, Amazônia paraense, que envolve música, canto e dança com elementos dos batuques afrobrasileiros. O nome refere-se aos pequenos cacetes de madeira utilizados pelos tocadores dos tambores para fazerem a marcação e o contratempo.

"O mais importante desse prêmio é o fato de que o California Film Awards premia filmes independentes norte-americanos e estrangeiros de ponta em várias categorias reconhecidos pelo seu trabalho, criatividade, portanto figurar entre os premiados deste festival é uma honra, ainda mais por se tratar da Califórnia, o coração do cinema americano. Além desse festival, fomos premiados no festival Guangzhou International Documentary Film Festival, na China", completa o diretor.

Samba

A manifestação popular originou-se entre os grupos afrodescendentes na região, onde tradicionalmente embalava os mutirões comunitários, iniciando na véspera dos eventos e se estendendo até a manhã seguinte, quando seguiam para o trabalho. As variadas melodias e as letras do samba são antigas e falam do tempo da escravidão.

A produtora executiva do filme, Denise Schaan, acredita que a boa receptividade do filme deveu-se ao fato de “tratar de um tema relacionado à diáspora africana, pois um dos objetivos do festival era justamente colocar à disposição do mundo o cinema e a cultura pan-africana e sua diáspora nos dias de hoje”, comenta.

Edital

O documentário foi patrocinado pela Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura (SAV-MinC), por meio do Edital Curta Afirmativo: Protagonismo de Cineastas Negros no Audiovisual, e já está inscrito em outros 15 festivais internacionais e vai continuar concorrendo durante todo o ano de 2017. Além disso, segundo o diretor Artur Arias Dutra, “está sendo planejada outra exibição em Belém, provavelmente em maio, desta vez com a presença do Grupo de Samba do Igarapé Preto, de Oeiras do Pará, que é retratado no filme”.

(DOL)

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