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ENCANTAMENTO COLETIVO

Filme rodado em cinco municípios paraenses oferece oficinas de cinema como contrapartida

As inscrições estão abertas e seguem até o dia 19, por formulário digital

Imagem ilustrativa da notícia Filme
rodado em cinco municípios paraenses oferece oficinas de cinema como
contrapartida camera Reprodução

Vivências artísticas, memórias e encantarias da Amazônia viraram tema do filme “#Feitiço”, idealizado pela cineasta paraense Rosilene Cordeiro e previsto para estrear em maio. Mas, enquanto ele não chega às telas, Rafael Ferreira, membro da equipe, ministra três oficinas de cinema on-line, com parte de suas vagas especialmente reservadas para residentes de municípios como Irituia e Capanema, onde as filmagens ocorreram entre 2018 e 2020. As inscrições estão abertas e seguem até o dia 19, por formulário digital.

“Esse é um projeto sobre cinco municípios paraenses e dentro disso, ao todo, nove localidades, que a gente teve a oportunidade de ir registrando - sem nenhum recurso. Nós não teríamos conseguido ir a lugar nenhum sem a receptividade dessas localidades. É uma contrapartida social voltar para oferecer oficina, oferecer o lançamento do filme, mas não é a primeira coisa. A primeira é o reconhecimento desses lugares de afeto, de memória, de história que nos acolheram”, pontua Rosilene, que assina o roteiro e direção.

“A oficina de ‘Roteiro’ tem como objetivo dar a possibilidade a pessoas, formadas ou não em cinema, criarem suas histórias e transformá-las em roteiro cinematográfico. A oficina ‘A Imagem do Cinema’ vai propor um pensamento sobre como criar boas histórias utilizando cor, luz, cenário e outras teorias do cinema atual e passado. Já a oficina ‘Cinema na Sala de Aula’ atende à nova base curricular da educação, que propõe a utilização do audiovisual em todos os novos livros didáticos, com foco nos educadores”, adianta o coordenador dessas atividades, Rafael Ferreira, que é cineasta, idealizador e mantenedor do “Festival de Cinema Negro Zélia Amador de Deus”.

VIAGEM CULTURAL

Além dos municípios já citados, as gravações de “#Feitiço” foram feitas em Bragança, Parauapebas, Soure, Ponta de Pedras e nos quilombos do Tartarugueiro e do Santana, no Marajó. Por esses lugares, a equipe foi recolhendo personagens como Denis Bezerra, Francisco Weyl, Mateus Moura e Rubens Santana junto com suas histórias e crenças. O filme recebeu recentemente o apoio do Edital Aldir Blanc Pará Audiovisual, por meio da Associação dos Artistas Visuais do Sul e Sudeste do Pará, e terá a opção de audiodescrição e tradução em libras, inglês e espanhol.

Tendo participado também por trás das câmeras, Mateus Moura comentou sobre a dinâmica da obra e sua coletividade na criação. Dentro do processo de produção, em alguns momentos há esse jogo de Mateus ir para a cena, ser atuante. “Eu fico muito feliz deter vivido todo esse processo em vários momentos, desde alguém que a Rosilene confia para pensar o cinema como acontecimento pedagógico. E assumir essa cinegrafia. Para mim, a arte da cinegrafia em si, ter uma câmera na mão, não ter um roteiro muito estabelecido e ir para cena, para os territórios, é uma arte que eu admiro, que eu tento cultivar e assumi-la no momento”, destaca.

Sobre a experiência, ele conta que foi muito importante na relação com as suas memórias, o próprio corpo. “Ele [filme] também fala de toda essa transformação individual e coletiva de cada atuante, da relação com o espaço, com a memória, então, para mim, foi um processo de cura também, tinha um enfrentamento do inconsciente, de ludicidade como aprendizado. Agora estamos neste momento de montagem, que está sendo também bastante rico”, completa.

Conhecido por sua atuação no teatro paraense, Denis Bezerra se disse emocionado após assistir ao primeiro teaser do filme, também disponível para o público nas redes sociais. “É muito especial porque ‘#Feitiço’ é a minha primeira experiência como atuante no audiovisual. Sempre tive vontade de fazer, mas nunca ocorreu, e a Rosilene aparece com esse projeto e proporciona essa vivência artística de um lugar que são essas memórias. Eu digo que o ‘#Feitiço’ aciona em mim essas memórias particulares, familiares, e que também a gente tem a possibilidade de transformar e ressignificar”.

PARTICIPE

Oficinas do filme “#Feitiço”

Quando: “Linguagem Cinematográfica – Roteiro Para Ficção”, de 22 a 24 de março; “A Imagem do Cinema”, de 29 a 31 de março; “Cinema na Sala de Aula”, dia 1º de abril.

Inscrições: Até 19 de março, pelo link www.abre.ai/ formulariooficinas

Informações: Facebook /Hashtag Feitiço - O Filme

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