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COMPLICADO

Falta de oportunidade para alguns atletas do Papão parece eterna

Em um elenco quase sempre inchado, com a concorrência sendo bastante acirrada, não é nada fácil assegurar uma vaga de titular no time, que só comporta 11 jogadores. É o que tem ocorrido no Paysandu, no qual raros são os jogadores que podem ser apontados c

Imagem ilustrativa da notícia Falta de oportunidade para alguns atletas do Papão parece eterna camera Jorge Luiz/Paysandu

Em um elenco quase sempre inchado, com a concorrência sendo bastante acirrada, não é nada fácil assegurar uma vaga de titular no time, que só comporta 11 jogadores. É o que tem ocorrido no Paysandu, no qual raros são os jogadores que podem ser apontados como titulares absolutos. É o caso do goleiro Mota, que desde o começo do ano não tem deixado brecha aos concorrentes na posição. Mas, para outros atletas do grupo, a sorte não tem sido a mesma, com alguns deles sendo relegados à eterna reserva e em outras situações até mesmo ao ostracismo completo, caminho para o desemprego.

Do começo da temporada pra cá alguns jogadores já vivenciaram a experiência de passar pela Curuzu sem conseguir a titularidade e até mesmo uma única chance no time. Foi o que aconteceu com João Leonardo, atacante que depois de treinar e só treinar, acabou sendo dispensado sem ter feito um só jogo pela equipe. Mesmo caminho trilhado pelo goleiro Douglas Silva, que aguarda pela rescisão de seu contrato para ir cantar em outra freguesia.

O volante Alex Galo é outro que deixará o Papão sem ter o que contar de positivo nessa sua passagem pelo clube. O meio-campista disputou apenas parte do segundo Re-Pa do Parazão e acabou não sendo lembrado pelos técnicos do time para outros jogos. Galo é outro atleta que aguarda pela rescisão contratual, sendo liberado para treinar à parte do elenco do clube. Mas, existem ainda aqueles atletas que aqui e ali são acionados, sem, porém, se firmarem como titulares.

O volante Willyam e o meia Alan Calbergue, ambos vindos da base, não relaxam nos treinamentos e, diferente de alguns outros companheiros, raramente frequentam o Departamento de Saúde do clube. Mas, apesar de toda a dedicação, esses atletas parecem cada vez mais distante da titularidade. E isso depois de terem surgido como grandes promessas. Hoje, torcedores menos atentos ao dia a dia do clube do coração chegam a pensar até que os jogadores já não pertencem mais ao elenco.

O caso do goleiro Paulo Ricardo é uma espécie de capítulo à parte entre os jogadores sem vez no clube. O arqueiro nascido no Rio de Janeiro, mas há anos radicado em Belém, pertence ao elenco bicolor desde 2016, mas nesses três anos e meio, o jogador nunca chegou a ser utilizado sequer em amistoso do time. Paulo Ricardo é o que se pode chamar de eterno reserva. Para poder jogar, o arqueiro teve de se transferir, por empréstimo, para o Bragantino, no ano passado. Na volta à Curuzu, após o Estadual de 2018, o goleiro encontrou o mesmo cenário das temporadas anteriores.

INEXPLICÁVEL

A base, como sempre, é deixada de lado

De jogadores apontados como revelações para relegados ao esquecimento. Eis aí, em resumo, a situação do volante Willyam e do meia Alan Calbergue, que há algum tempo não conseguem emplacar no time bicolor. Situação que também é vivida pelo lateral-esquerdo Diego Matos, que voltou à equipe no último Re-Pa, devido apenas à suspensão do titular, Bruno Collaço. Nem os próprios jogadores conseguem explicar o ostracismo, já que não são vítimas de lesões e trabalham tanto quanto os titulares. “Acho que é mesmo apenas uma questão de escolha dos treinadores”, suspeita um dos excluídos do time e que pediu para não ter seu nome revelado. O atleta se negou a ir além na conversa, temendo alguma punição. “Acho que é isso”, encerrou. Os jogadores burilados no próprio clube diferem do volante Wellington Reis, contratado no final de abril e que não conseguiu se firmar, fazendo nesses dois meses apenas três jogos. Reis esteve recentemente no Departamento de Saúde, tratando de uma lesão, que o tirou do jogo contra o Juventude-RS, obrigando o Papão a encerrar a partida com 10 atletas. Antes, ele havia atuado em parte do jogo contra a Tombense-MG e contra o Ypiranga-RS. Enquanto isso, Calbergue não joga há quase dois meses e meio. A última vez foi no dia 13 de abril, contra o Bragantino, pelo Estadual. O atleta não participou de nenhum dos 9 jogos do time na Série C (não incluído o de anteontem, contra o Ypiranga-RS). Já Willyam fez parte dos jogos contra o Ypiranga (ida), Tombense e Volta Redonda.

Quem sabe agora sob novo comando?

A chegada do técnico Hélio dos Anjos à Curuzu vem sendo, para o atacante Elielton, uma espécie de tábua de salvação. Antes e depois da lesão que o tirou dos treinos do time por algum tempo, o jogador não recebeu dos antecessores do atual comandante bicolor, grandes oportunidades. Com o time sob a responsabilidade dos treinadores João Brigatti e Léo Condé poucas foram as vezes em que o ex-atleta do maior rival, o Clube do Remo, foi lembrado para compor a equipe principal do Paysandu.

Em seis meses de Curuzu, Elielton, que ainda não é titular do time, entrou em campo 10 vezes, em nenhuma delas, porém, jogando a partida inteira. Ou começou o jogo e depois foi substituído ou foi lembrado para substituir algum de seus companheiros. Agora, com o elenco sendo comandado por Hélio dos Anjos, o jogador pode vislumbrar a possibilidade de ser efetivado como titular, caminhada que ele já deu início, sendo utilizado até antes da partida da última sexta-feira, contra o Ypiranga, em três jogos seguidos, contra o Atlético-AC, Luverdense-MT e Clube do Remo.

O fato de vir recebendo elogios do treinador, pode representar, para Elielton, a abertura da “porta da esperança” da titularidade na equipe bicolor. Se antes, quando era relegado à reserva, o jogador, como disse, nunca baixou a cabeça, agora ele tem muito mais motivos para trabalhar dobrado. “Tive poucas chances no Estadual, mas nunca deixei de trabalhar”, afirma Elielton, que entrou no Re-Pa desde o início, com boa apresentação. “Procurei aproveitar da melhor forma possível. Agora é procurar dar continuidade para tentar ajudar o Paysandu como titular”, completou o atleta, que também não atuou nos 90 minutos do clássico.

Eles estão na barca, mas ela ainda não saiu...

- O goleiro Douglas Silva, de 24 anos, ainda está vinculado ao Paysandu. Mas o atleta, contratado no início do ano, não faz mais parte dos planos do clube para o restante da temporada. O arqueiro foi afastado do elenco no começo do mês sob a alegação de baixa produtividade. Em seis meses de Curuzu, ele não fez uma só partida, não conseguindo brecha na equipe nem mesmo quando o titular da posição, Mota, viveu sob as críticas do torcedor. Junto com Silva, também foram afastados do grupo por decisão da diretoria os volantes Alex Galo e Marcos Antônio e o atacante Paulo Henrique.

- A exclusão dos atletas teve o aval do técnico Hélio dos Anjos, que concordou com os argumentos apresentados pela direção para tomada de decisão. No caso de Marcos Antônio a expulsão com 10 minutos de jogo, contra o Atlético-AC, acabou sendo determinante para o afastamento do atleta, que fez 18 partidas pelo time, com dois gols, mesmo número de Paulo Henrique em 12 jogos, aproveitamento considerado pífio para um atacante. Já o caso de Galo é diferente. O atleta, assim como Douglas Silva, reativou a “Papãotour”, visto que em seis meses de clube jogou apenas 12 minutos do segundo Re-Pa do Parazão.

- Durante o tempo em que esteve na Curuzu, Galo não conseguiu conquistar a confiança de quatro técnicos, o interino Leandro Niehues e os efetivos João Brigatti, Léo Condé e, por último, Hélio dos Anjos. Não bastasse a baixa, praticamente inexistente, participação do meio-campista nos jogos do time, Galo ainda frequentou por algumas vezes o Departamento de Saúde do clube, o que acabou contribuindo para o seu afastamento do plantel. O volante juntamente com Douglas Silva e Paulo Henrique ainda esperam pela rescisão de seus contratos com o clube.

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