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CONCURSOS

Organizadora do concurso da Susipe se manifesta sobre morte de candidato

A empresa responsável pelo concurso da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe) divulgou na manhã deste sábado (27), uma nota em resposta à morte do candidato Ismael Laune Sousa, decorrente de um mal súbito, durante um Teste de

A empresa responsável pelo concurso da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe) divulgou na manhã deste sábado (27), uma nota em resposta à morte do candidato Ismael Laune Sousa, decorrente de um mal súbito, durante um Teste de Aptidão Física (TAF), realizado no último domingo (21), em Castanhal.

O candidato foi socorrido e levado por uma ambulância, com vida, para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município. Familiares do jovem chegaram a denunciar negligências por parte da organizadora do concurso. O irmão da vítima afirmou que a família só teve conhecimento do ocorrido por outros candidatos que estavam no local.

“A banca em nenhum momento entrou em contato conosco. A gente só soube do que havia ocorrido por terceiros, quase 17h da tarde. Só havia uma ambulância de UTI e não foi só o meu irmão que passou mal. Além das irregularidades na realização do exame reclamadas por outros candidatos, teve essa conduta. Não sabemos se de fato o meu irmão recebeu o socorro necessário”, ressalta Israel.

Em nota, a AOCP Concursos lamentou a morte do candidato e informou que Ismael sentiu-se mal e foi imediatamente atendido pela equipe médica da UTI móvel que acompanhava a realização da etapa, a qual efetuou os cuidados necessários e, em seguida, realizou o transporte do candidato até uma unidade de atendimento de saúde do município de Castanhal, onde o médico plantonista daquela unidade, após receber o candidato, liberou a equipe da UTI móvel. Para a realização dos testes físicos do concurso de agente prisional da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe), todos os candidatos foram obrigados a apresentar um atestado médico que comprovava que eles estavam aptos a realizar os esforços contidos nos testes físicos previstos na legislação regulamentadora do concurso. Assim como os demais, o candidato Ismael Laune Sousa também apresentou o atestado médico para a realização dos testes físicos e, em fase anterior, apresentou exames de saúde exigidos no Edital do Concurso.

A organizadora do concurso informa, ainda, que, durante o período em que os candidatos estiveram aguardando a realização das provas e entre os testes aplicados, eles puderam utilizar os bebedouros do local, bem como não houve qualquer tipo de restrição quanto à possibilidade do candidato se alimentar. A AOCP Concursos reitera o seu pesar e presta condolências aos familiares e amigos.

IRREGULARIDADES DURANTE O TAF

Alguns candidatos que participaram da etapa física também fizeram denúncias sobre irregularidades da aplicabilidade do Teste de Aptidão Física (TAF). Entre elas, houve reclamação sobre a prova de salto horizontal, que ao invés de ser aplicada na pista de atletismo, na grama ou no cimento, foi realizada em uma pista de taco. Além do local impróprio, os candidatos reclamaram de um pó branco jogado no chão pelos fiscais no momento do teste, o que deixou o piso ainda mais escorregadio e perigoso.

“A situação adversa do piso que não era apropriado e diferente do que era indicado no edital prejudicou muitos candidatos. Nos deparamos com um piso de taco e ainda usaram um pó branco, que ninguém sabe ao certo dizer o que era. Segundo a fiscal, seria para dar mais aderência na hora do salto para não escorregar, mas foi exatamente o contrário, escorregava ainda mais. Além do mais esse pó dificultava a linha de marcação da entrada porque a linha também era branca. As outras provas foram padrões, mas essa do salto foi totalmente diferente do que dizia no edital”, informou Alan Lobato Pinheiro, candidato ao cargo de agente prisional na Região Metropolitana de Belém.

Até mesmo os candidatos classificados durante o teste ficaram revoltados com a falta de estrutura do local para a realização dos exames, como é o caso do candidato ao cargo de agente prisional, Eliel de Paula.

“Foi a maior sacanagem que fizeram com os candidatos. O primeiro que foi pular, escorregou, bateu as costas, o pessoal gritou e fez a maior confusão, mas não deu em nada”, destaca.

SUSPENSÃO

A Secretaria de Estado de Administração (Sead) informou que o certame da Susipe está suspendo até a apuração dos fatos sobre a morte do candidato e o comunicado será publicado através de edital na próxima segunda-feira (29).

(DOL)

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