Criança com corona atendida por benzedeira no Amazonas e superávit positivo no Pará estão no RD de hoje!

O Executivo estadual estabeleceu um faturamento bruto no primeiro bimestre do ano de R$ 5,39 bilhões, 10,89% a mais que no mesmo período de 2019, com receitas que apresentaram crescimento nominal de R$ 529,32 milhões. A cada hora, ingressam nos cofres do Estado em média R$ 3,743 milhões, o melhor resultado da história. As informações foram divulgadas pelo Blog do Zé Dudu, a partir de dados do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO), encaminhado anteontem (30) pelo governo do Pará ao Tesouro Nacional e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE). Além do Pará, outras 18 unidades da federação entregaram o balanço.

DESEMPENHO

Em janeiro, o Estado faturou R$ 2,899 bilhões, bem mais que os R$ 2,555 bilhões de janeiro de 2019. Em fevereiro, foram R$ 2,491 bilhões, valor também superior ao do ano passado. A receita líquida do primeiro bimestre foi de R$ 4,066 bilhões, meio bilhão acima dos R$ 3,516 bilhões da mesma receita apurada em 2019. Com esse desempenho, o Pará bateu o Ceará em arrecadação, como nunca antes na história. Nos primeiros dois meses de 2020, o governo cearense registrou a receita bruta de R$ 5,356 bilhões, dos quais R$ 3,783 bilhões foram em receita líquida.

SUPERÁVIT

A melhor performance da gestão Helder Barbalho está no resultado primário – a conta que traça a diferença entre receitas e despesas. O Estado fechou no azul, com superávit fiscal de R$ 1,041 bilhão. Significa que Helder garantiu o equilíbrio das contas com lucro acima do previsto. É o 7º melhor resultado entre os 19 Estados que entregaram as contas até segunda-feira. O Mato Grosso do Sul, por exemplo, registrou um déficit de R$ 105 milhões. O desafio agora será enfrentar as turbulências provocadas pela pandemia do coronavírus, que pode impor perdas na faixa de 26,5% a 39%.

BENZEDEIRA

Boletim da Secretaria de Saúde de Parintins (AM) relata caso de contaminação pela Covid-19 de um menino de um ano e quatro meses, que chegou da zona rural com quadro febril e dermatológico e recebeu atendimento no dia 20 de março. Após a avaliação, voltou para a localidade de origem e os pais levaram a uma famosa benzedeira da região, mas as rezas não funcionaram. Finalmente, no dia 25, a família procurou a unidade de saúde, onde foi diagnosticado com pneumonia, testando positivo para coronavírus. A criança está em tratamento intensivo.

SIMPLES

Em ofício encaminhado ontem ao secretário da Receita Federal, José Tostes Neto, que preside o Comitê Gestor do Simples Nacional, o secretário da Fazenda do Pará, René Sousa Jr., solicitou o adiamento por seis meses do recolhimento do ICMS pelas empresas optantes do Simples Nacional, em função da pandemia de Covid-19. A medida visa proteger os pequenos empreendimentos dos impactos na área econômica. A solicitação será discutida pelo Comitê Gestor do Simples Nacional, na próxima reunião, marcada para sexta-feira (3), em Brasília.

INDIGESTÃO

O indigesto kit de merenda escolar distribuído pela Secretaria Municipal de Educação (Semec) a alunos da rede municipal de ensino não agradou ninguém, gerando forte protesto dos pais. Em vídeo que circula nas redes sociais, a mãe de um estudante não esconde a indignação: “Para vocês que defendem esse prefeito vagabundo, olha o que ele dá para as crianças... Como é que o povo vai passar 15 dias com duas bananas pretas, menos de meio pacote de macarrão, dois pedaços de galinha, duas colheres de arroz, uma macaxeira e bolacha esfarelada?”, cobra, irritada.

LINHA DIRETA

Na passagem do 33º aniversário da TV Cultura, uma reparação histórica aconteceu. O senador Jader Barbalho, fundador da TV pública no Pará quando governador, teve sua importância reconhecida durante o programa Sem Censura, ontem. Um depoimento de Jader foi levado ao ar, quebrando o longo expurgo imposto nas gestões tucanas.

Bairros e áreas populosas de Belém e da região metropolitana continuam a desafiar as medidas de proteção contra a pandemia que constam do decreto do governo do Estado. Os pontos de maior movimento são as ruas da Cidade Nova (Ananindeua) e do bairro da Pedreira.

Orlando dos Anjos Silva, e não Santos, é economista e não contador, como publicado ontem (31), na reportagem especial “Cicatrizes que atravessam a história”, sobre os efeitos do golpe militar de 1964 no Pará. A matéria saiu no caderno A do DIÁRIO.

O panelaço de protesto contra o presidente Jair Bolsonaro que atravessou o país de ponta a ponta, ontem, por volta de 20h30, invadiu a noite de Belém, com fortes manifestações em Nazaré, Batista Campos, Marco, Pedreira, Guamá, Jurunas e Umarizal.

A Organização Social BioTec-Amazônia foi a vencedora da Chamada Pública de âmbito regional lançada pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), sediado em Brasília, para a implementação de Centro de Desenvolvimento Regional – CDR no Pará.