Verdadeiro tsunami de fé, gente e lágrimas, o Círio de
Nazaré, mais uma vez, deu demonstrações de que é a principal manifestação
católica do mundo. Sem bairrismos. As estatísticas oficiais apontam 2 milhões
de romeiros que creditam à padroeira dos paraenses uma graça alcançada ou que
creem que ela atenderá seus pedidos, número que seguramente devem ser revisto.
A cada ano cresce a participação popular, com pessoas do mundo todo vindo a
Belém conferir de perto que devoção é essa. A capital carrega com justiça o
status de estar no roteiro obrigatório do turismo religioso mundial.
Sucesso
Com centenas de profissionais envolvidos na cobertura do
Círio 2019, o Grupo RBA deu um show na transmissão das procissões para dar ao
público a real dimensão da fé na Virgem de Nazaré. Em trabalho integrado, Rádio
Clube, DOL, RBA TV e o jornal DIÁRIO DO PARÁ garantiram a qualidade na
informação em tempo real e com riquezas de detalhes, recheada de imagens,
vídeos, áudios e a interação com o público que estava em Belém e até os que
moram fora do País.
Violência
Uma ação violenta do Grupo de Ações Táticas da Guarda
Municipal marcou de forma negativa o início da madrugada de domingo, na Praça
da República. Sem nenhum motivo aparente, os guardas apreenderam tambores de
grupos afro religiosos que todos os anos fazem uma manifestação paralela à
Festa da Chiquita, encerrando à meia-noite. Até spray de pimenta foi usado. Em
resposta, os afro religiosos gritaram “intolerância” e “abuso de autoridade”.
Abuso
As empresas de transporte por aplicativos jogaram soltas no
Círio, em Belém. As chamadas taxas dinâmicas, que inflacionam a corrida em mais
de 100%, foram permanentes no sábado e domingo. Tudo bem que houve uma demanda
alta nessa época, mas daí a meter a mão sem pena no bolso do consumidor soa
como escárnio. Pior é que não há um órgão regulador ativo que se preze para
enquadrar quem pratica esses abusos.
Bagunça
Os agentes de trânsito da Prefeitura tomaram chá de sumiço
das ruas e transversais próximas à Praça da República no sábado e domingo de
Círio. Após a passagem da berlinda e com a multidão dispersa, o que se viu
foram vários engarrafamentos e condutores fazendo mil barbaridades ao volante,
na base do cada um por si, na volta para casa.
Bagunça 2
E na ausência do poder público, os flanelinhas fizeram a
festa. Em vias como a Almirante Wandenkolk, entre a João Balbi e José Malcher,
e a Piedade entre Tiradentes e José Malcher, havia simplesmente filas duplas de
estacionamento, piorando ainda mais as condições do tráfego.
Certeiro
Com a ausência do padre Antônio Maria, que está participando
do Sínodo, no Vaticano, o Banco da Amazônia acertou na mosca na escolha da
atração substituta. A banda Anjos de Resgate levantou o público antes, durante
e após a passagem da berlinda no sábado e domingo. A tradicional homenagem do
Banco à Padroeira foi outro show à parte.
LINHA DIRETA
A foto que
ilustra a capa do DIÁRIO desta segunda-feira no pós-Cirio ilustra à perfeição o
significado da religiosidade do paraense. Além disso, incorpora a Amazônia a
essa celebração no passeio da berlinda e do povo em meio às portentosas
mangueiras de Belém. O registro é do premiado fotógrafo Ney Marcondes.
A Pastoral do
Turismo fará uma seleção, na manhã de hoje, dos objetos de cera, os chamados ex
votos, que simulam órgãos que foram curados, réplicas de casas, carros e uma
infinidade de outros itens representativos. Os mais diferentes e até inusitados
serão catalogados e farão parte do acervo do Memória de Nazaré.
A Agência de
Regulação e Controle dos Serviços Públicos do Pará (Arcon) assinou um acordo de
cooperação técnica com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) em
prol da qualidade e segurança dos passageiros que usam o transporte fluvial no
Estado.
As agências já
mantêm estreita parceira na realização de estudos e pesquisas acerca da
atividade regulatória, do transporte fluvial de passageiros e cargas na região
e, a partir deste acordo, o trabalho em conjunto será um grande reforço para as
ações de desenvolvimento do setor aquaviário.
As emissões de
gases de efeito estufa do “Lixão do Aurá”, que no período de 1991 até 2015 foi
o maior espaço de destinação dos resíduos sólidos urbanos dos municípios de
Belém, Ananindeua e Marituba, foram tema de uma pesquisa realizada por seis
pesquisadores da UFPA, publicada na foram de artigo na Revista Internacional de
Gerenciamento Integrado de Resíduos, Ciência e Tecnologia Waste Management.
Segundo o estudo
utilizou, a quantidade total de metano emitida pelo aterro convertida em
toneladas de carbono equivalente, varia entre 9,4 e 9,8 milhões de toneladas,
ou seja, corresponde no mínimo a uma área de floresta virgem de aproximadamente
480km² ou 45% de toda a área do município de Belém.
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