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GERSON NOGUEIRA

Leia na Coluna do Gerson Nogueira: Papão cai dentro de casa

Com um jogador a menos desde os 17 minutos do 2º tempo – depois que o goleiro Mateus Pasinato foi expulso –, o Vila Nova teve competência e tranquilidade para vencer o Papão dentro da Curuzu, mostrando bom futebol e frieza para matar o jogo quando a situa

Com um jogador a menos desde os 17 minutos do 2º tempo – depois que o goleiro Mateus Pasinato foi expulso –, o Vila Nova teve competência e tranquilidade para vencer o Papão dentro da Curuzu, mostrando bom futebol e frieza para matar o jogo quando a situação permitiu. A nova derrota significou a queda do técnico Dado Cavalcanti, ao cabo de uma série de resultados negativos.

No jogo, o cenário foi sempre favorável ao time goiano, que tomou a iniciativa e propôs as ações mais elaboradas, cercando a área do PSC com jogadas rápidas dos dois lados, com Mateus Anderson e Reis bem abertos pelas pontas e Ramon centralizado.

Sem tomar conhecimento do sistema de marcação bicolor, Alan Mineiro, Geovani e Moacir trocavam passes em velocidade, ditando o ritmo da partida. Quando havia espaço, o Vila Nova ia à frente e tentava chegar com cruzamentos e tentativas de arremate de fora da área.

Com pressão na saída de bola do PSC, o Vila teve seu trabalho facilitado, pois obrigava Diego Ivo e Edmar a saírem espanando a bola. A situação se repetiu seguidas vezes, permitindo ao time visitante recuperar sempre a posse de bola.

Pelos lados, Maguinho e Elder subiam à vontade, abastecendo o ataque quase sem enfrentar resistência por parte de Maicon Silva e Miller, confusos tanto na defesa quanto no apoio ao ataque.

Se o primeiro tempo não teve a superioridade dos goianos refletida em gols, isso acabaria acontecendo logo aos 7 minutos da etapa final. Um cochilo na marcação pelo lado esquerdo da zaga permitiu que Mateus Anderson avançasse com liberdade até a área. O passe saiu perfeito para Ramon desviar para as redes.

O Vila poderia ter feito mais um logo depois em tentativa com Reis pela esquerda, mas sofreu um duro golpe com a expulsão do goleiro Mateus Pasinato por atrasar a reposição de bola. Com a vantagem numérica, o Papão passou a ter presença mais intensa, embora caótica, no ataque.

Com Alan Calbergue substituindo Carandina e Renan Gorne no lugar de Moisés, o PSC acabou naturalmente indo à frente, mas o apoio pelos lados era precário e sujeito a perdas constantes de bola. A única tentativa era através de cruzamentos, partindo dos zagueiros Diego Ivo e Edmar.

Na base da pressão, o empate veio através de um pênalti marcado pelo árbitro Alinor Paixão, que viu falta numa disputa na área entre Diego Ivo e o zagueiro Wesley. Aos 37’, Carmona converteu e o Papão respirou novamente, dando a impressão de que partiria para a virada.

Quem acabou sabendo explorar a situação foi o Vila Nova. Com Nayllor e Alex Henrique rejuvenescendo o ataque, o time buscou a vitória em lances agudos. Nayllor quase marcou após escanteio cobrado por Reis. Aos 50’, em jogada rápida de Elder pela esquerda, o cruzamento encontrou Alex livre na área. O atacante só cumprimentou para as redes.

Depois desse lance, o Vila ainda perdeu outras duas grandes oportunidades, com Maguinho e Reis. Um resultado justo, beneficiando o time melhor estruturado em campo, que não se perdeu nem quando ficou com um jogador a menos.

A saída de Dado Cavalcanti já era esperada pela campanha ruim e instável do time nas últimas 11 rodadas. Caiu por não conseguir extrair qualidade de um elenco – que ele ajudou a montar – bastante limitado.

Afunilamento na escolha do melhor da Copa

A mídia internacional faz suas apostas na provável escolha do melhor da Copa e fica claro que a disputa a essa altura está restrita a não mais que três jogadores: Modric, Mbappe e Griezman.

Dificilmente, o laurel será dado a outro jogador fora dessa lista tríplice, a não ser que algo excepcional ocorra na disputa do terceiro lugar, entre Bélgica e Inglaterra, um jogo normalmente marcado por enfado e pouca vibração.

Fifa põe árbitro argentino na grande final

A escolha do árbitro argentino Nestor Pitana para comandar a grande final de domingo evidencia, a olhos mais observadores, que o Brasil de fato não terá vida fácil no âmbito da Fifa. Já não teve moleza durante a Copa, sofrendo com algumas decisões submetidas ao VAR – e outras que nem foram avaliadas pelo sistema de monitoramento.

A Fifa podia ter indicado Sandro Meira Ricci, que teve participação impecável na competição, mas optou pelo mediador de 43 anos nascido no país vizinho. Pode ter sido apenas uma escolha técnica, mas não me surpreenderia se isso ainda tivesse relação com o desastrado voto do coronel Antonio Carlos Nunes na eleição para a sede da Copa de 2026.

Organizações como a Fifa não costumam perdoar gestos de traição.

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