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GERSON NOGUEIRA

Leia a coluna de Gerson nogueira desta sexta-feira, 29: Rota favorece o Brasil

Acompanhei com atenção os jogos de belgas, ingleses, japoneses e colombianos, na rodada que finalizou a primeira fase da Copa do Mundo. Antes de dizer algo sobre o futebol desses quatro países, preciso registrar meu encanto com uma competição que começou

Acompanhei com atenção os jogos de belgas, ingleses, japoneses e colombianos, na rodada que finalizou a primeira fase da Copa do Mundo. Antes de dizer algo sobre o futebol desses quatro países, preciso registrar meu encanto com uma competição que começou com grandes jogos numa etapa onde normalmente pontificam peladas meio molambentas. Desta vez, atestando a evolução geral dos praticantes do nobre esporte bretão, todo mundo caprichou e raras foram as partidas enfadonhas.

Uma das gratas novidades é a seleção japonesa, de velocidade acima da média e um jeito de jogar que às vezes resvala na ingenuidade. Ainda assim, a equipe oriental alcançou as oitavas de final, um feito dos mais honrosos para um futebol que luta com dificuldades para se afirmar no grande teatro de operações de uma Copa do Mundo.

É verdade que a classificação veio no critério do fair play, mas o importante é que o Japão se insere entre os 16 melhores do Mundial. Ao lado dos colombianos, cuja boa campanha nas Eliminatórias vem se confirmando na Copa.

A perda de James Rodriguez logo no comecinho da partida contra Senegal atrapalhou a distribuição de jogo e as ações mais cerebrais do time. De todo modo, a Colômbia se impõe como quarta força do continente sul-americano, com boas chances de caminhar até uma inédita presença nas semifinais.

Já o clássico entre Bélgica x Inglaterra não esteve à altura do muito que se esperava. Os belgas, apontados como possível grande surpresa da Copa, jogaram burocraticamente, apesar da vitória. É verdade que estavam desfalcados do artilheiro Lukaku e dos craques Eden Hazard e De Bruyne, mas os britânicos também pouparam o goleador Harry Kane.

A questão importante é que, com a vitória, a Bélgica se insere no caminho do Brasil. Caso passe pelo México na segunda, o próximo obstáculo será justamente o time de Hazard na sexta, 6 de julho. Pelo que se viu ontem, a Bélgica tem qualidades, mas não é uma armada capaz de assustar.

Numa simulação razoavelmente lógica, após os jogos contra México e Bélgica, o adversário da semifinal seria a França (ou a Argentina). Na grande final, ainda pelos meus cálculos, o mais provável oponente da Seleção Brasileira é a Espanha.

Não se pode dizer que é uma caminhada tão íngreme e complicada assim. Com esforço, organização e bom futebol, o triunfo é possível.

Enfim, um professor de verdade no futebol

Oscar Tabárez, talvez o único técnico no mundo todo a merecer com justiça o título de “professor”, cumpre nesta Copa uma jornada épica e comovente. Sempre com a bengalinha que denuncia, há tempos, o problema de saúde que o impossibilita de andar normalmente, o treinador rege a Celeste uruguaia com um destemor poucas vezes visto.

A seleção se classificou com louvor na primeira fase, com 100% de aproveitamento, cinco gols marcados e nenhum sofrido. Mais que isso: o Uruguai deste Mundial aposta em jogadas de qualidade, explorando muito as laterais e fazendo de seu duo ofensivo – Luiz Suárez e Cavani – a gazua para furar defesas inimigas.

O período preparatório constou de preleções que enfatizaram a importância de conquistar a Copa. É uma novidade. O Uruguai, até 2014, se conformava em ir à disputa como mais um participante e contentando-se com campanhas não mais que regulares.

Desta vez, por força dos gols de Suárez e Cavani, o professor Tabárez impôs como exercício mental a convicção de que é possível vencer a Copa do Mundo pela terceira vez. Para isso, armou um time sólido na defesa e mais ousado do meio para frente.

É verdade que em alguns momentos reaparece aquele jeito chucro de jogar bola, mas é justo reconhecer que este é o Uruguai mais aplicado e competitivo dos últimos 30 anos. Que ninguém ouse subestimar as lições do velho professsor, até aqui o melhor técnico da Copa.

Para desafiar o líder, Papão precisa ajustar setor defensivo

Sem vencer há quatro rodadas e com apenas uma vitória (sobre o Boa Esporte) nos últimos nove jogos, o Papão tem contra o Fortaleza, amanhã, um duelo importante para determinar suas pretensões na Série B. Caso vença, se reaproxima do G4.

O Fortaleza de Rogério Ceni lidera o campeonato, mas não vem mostrando consistência nas últimas rodadas. Se souber explorar as fragilidades do adversário, o PSC tem chances de quebrar o jejum de vitórias.

Mas, apesar de contar com o retorno de Cassiano, Dado tem problemas sérios no setor defensivo. Sem Diego Ivo e Nando Carandina, suspensos, ele talvez precise apostar em Fernando Timbó para a zaga, com todos os riscos que essa decisão traz. Na Copa Verde, contra o Manaus, na Curuzu, Timbó quase entregou o ouro aos barés, errando passes curtos junto à área.

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