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ANÁLISE

Gerson Nogueira comenta "a armadilha do ‘resultadismo'"

Desde que o mundo é mundo, vencer sempre foi o objetivo maior de quem disputa qualquer competição. Por isso, não cabe ficar resmungando porque Mazola Junior diz que não quer dar espetáculo, prefere resultado. Tem números que respaldam sua argumentação: o

Imagem ilustrativa da notícia Gerson Nogueira comenta "a armadilha do ‘resultadismo'" camera Guilherme Guerreiro comanda a atração a partir das 22h30, na RBATV, após a partida da NBA. Participações de Giuseppe e deste escriba de Baião. Em pauta, os gols da Série C e as projeções para a semifinal do Parazão. | Samara Miranda/Remo

Desde que o mundo é mundo, vencer sempre foi o objetivo maior de quem disputa qualquer competição. Por isso, não cabe ficar resmungando porque Mazola Junior diz que não quer dar espetáculo, prefere resultado. Tem números que respaldam sua argumentação: o Remo é um dos poucos times com desempenho 100% nesta fase de retomada das competições.

Conquistou três vitórias no Parazão (Águia, Tapajós e Castanhal) e uma pela Série C, sobre a Jacuipense, domingo passado. O retrospecto é elogiável e revelador de rápida evolução, considerando todas as dificuldades enfrentadas pelos times depois da inatividade de 120 dias.

Todos esses aspectos reforçam a posição do técnico, que aproveitou bem os 30 dias de preparação para superar a falta de condicionamento, as lesões e a dificuldade de entrosamento de sete novos jogadores.

Depois do jogo com o Castanhal, a declaração de Mazola repercutiu e reabriu um debate quase tão velho quanto a fome. Futebol pragmático ou jogo bonito? Objetividade ou exibição? A maioria enxerga incompatibilidade na forma de atuar, como se resultado e espetáculo fossem coisas excludentes. Não são.

É possível unir diversão e arte – vide o baile do Bayern sobre o Barcelona. Obviamente, não há como exigir que no limitadíssimo cenário local as atuações alcancem nível top, mas é razoável esperar que os times consigam jogar de forma interessante para quem assiste.

O Remo de Mazola tem sido econômico nas ações ofensivas. É um time armado para se defender. Joga no 4-4-1-1. Duas linhas de quatro: à frente da zaga, quatro volantes – Lucas, Charles, Gelson e Júlio Rusch. Quase uma concessionária, na observação gaiata de um leitor da coluna.

Nem contra o Castanhal, que jogou com dois volantes de ofício (Marcos e Keoma), o formato foi modificado. Com isso, o ataque ficou esvaziado. O gol saiu de uma gentileza do adversário. Mesmo com espaço para desenvolver seu jogo, o Remo preferiu a segurança de garantir o placar.

Hoje, diante do Ferroviário (CE), o bicampeão paraense tem a chance de assumir a liderança de seu grupo. O desenho tático não muda. Como há poucas opções para o ataque (Giovane, Wallace e Ronald), a defesa e o meio serão os pilares de sustentação. O gol é uma questão de detalhe. Enfim, é uma estratégia e até agora deu certo.

Bola na Torre

Guilherme Guerreiro comanda a atração a partir das 22h30, na RBATV, após a partida da NBA. Participações de Giuseppe e deste escriba de Baião. Em pauta, os gols da Série C e as projeções para a semifinal do Parazão.

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