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GERSON NOGUEIRA

Uma jornada decisiva

O Remo tem um jogo decisivo hoje à noite pela 14ª rodada da Série C, em Rio Branco, diante do Atlético-AC. Em quarto lugar no grupo B,  com 19 pontos, o time bicampeão paraense só terá plena segurança de permanência no G4 em caso de vitória. Com o alívi

Imagem ilustrativa da notícia Uma jornada decisiva camera Samara Miranda / Remo

O Remo tem um jogo decisivo hoje à noite pela 14ª rodada da Série C, em Rio Branco, diante do Atlético-AC. Em quarto lugar no grupo B, com 19 pontos, o time bicampeão paraense só terá plena segurança de permanência no G4 em caso de vitória.

Com o alívio trazido pelas informações sobre o estado de saúde do meia-atacante Carlos Alberto, situação que abalou o grupo antes do embarque para a capital acreana, Márcio Fernandes deve confirmar a escalação testada nos treinos da semana.

A equipe terá mudanças na linha de zaga. Djalma irá na lateral direita depois da estreia desalentadora de Gabriel Cassimiro. Fredson volta, apesar da segura atuação de Mimica em Erechim (RS), para recompor a zaga com Marcão (foto). Ronaell será mantido na esquerda.

Do meio para frente nem tudo é o que parece. A meia-cancha terá Yuri, Ramires e Eduardo Ramos. O ataque contará com Gustavo Ramos, Emerson Carioca e Guilherme Garré.

A questão é que Eduardo Ramos deve ser o atacante centralizado e Emerson fará o papel de articulador, ao lado de Garré. Ambos, obviamente, estarão sempre próximos da dupla de Ramos, dependendo da situação do jogo.

O Remo está no G4 desde a primeira rodada, já foi líder por algumas rodadas e agora está na quarta colocação. É o único time a conseguir essa façanha. No extremo oposto, o Atlético-AC tenta desesperadamente sair da lanterna do grupo, onde se encontra desde as primeiras rodadas.

Para encarar um time desesperado, o Remo precisa se cercar de alguns cuidados. Deve jogar com tranquilidade, controlar a posse de bola e partir em velocidade quando surgirem espaços no campo de defesa acreano.

A configuração do meio e do ataque revela que, entre o pragmatismo e a ousadia, Márcio Fernandes optou pela última alternativa. Vai com um time ofensivo, com apenas dois volantes, sendo que Ramires pode se transformar em peça ofensiva caso haja espaço para avançar.

Eduardo Ramos, normalmente um organizador de jogadas, pela capacidade criativa, será outra vez utilizado como atacante, função que pode executar pelo talento para as finalizações.

É claro que, dependendo do andamento do jogo, Emerson pode aparecer no centro do ataque para o embate com a zaga, mas a intenção do técnico é que ele se dedique à função de ajudar os atacantes partindo do meio-campo com a bola dominada, exatamente como fez contra o Luverdense.

Com cinco partidas a disputar, Márcio Fernandes sabe que a classificação pode até ser obtida com três vitórias em casa – onde joga com Tombense, São José e PSC. A questão é que não pode depender exclusivamente disso, até porque o Remo não tem conseguido vencer seus jogos em Belém.

O mais lógico é buscar resultados como visitante, explorando os erros dos adversários. Se no primeiro turno da fase classificatória isso deu certo, pode funcionar outra vez. O jogo de hoje no Florestão vai servir para mostrar se o time conseguiu finalmente afastar a fase ruim, que já soma seis rodadas sem vitória.

A torneira não para de jorrar no Flamengo

O Flamengo continua a esbanjar dinheiro. Há muita grana jorrando pelas bandas da Gávea, apesar de o clube ainda resistir em indenizar as famílias das vítimas da tragédia do Ninho do Urubu.

Na sexta-feira, a apresentação de Filipe Luís, lateral contratado após passagem muito elogiada no Atlético de Madrid e na Seleção Brasileira, cumpriu o ritual tradicional, com festa e paparicação.

Filipe junta-se a Rafinha e ao próprio Jorge Jesus no processo de internacionalização que o Flamengo tenta iniciar nesta temporada, buscando alcançar conquistas mais relevantes.

O jogador chega empolgado, revelando que tem paixão pelo clube e que isso de certa forma foi o motivo de ter decidido voltar ao Brasil depois de ter consolidado uma carreira na Europa, tendo outras ofertas para seguir jogando no exterior.

Para Filipe, o importante é tentar fazer história no clube de coração e disputar títulos, coisa que não conseguiria no Atlético de Madrid ou em times da periferia europeia. Pareceu sincero ao dizer isso.

A dúvida é se o Flamengo vai conseguir recuperar o investimento com um jogador que está chegando aos 34 anos, em fase descendente e sem a mesma flama de outros tempos.

O mesmo se aplica a Rafinha, outra aquisição cara, que tem no máximo mais ou duas temporadas em bom nível. Aliás, a forma como Rafinha foi escalado por Jorge Jesus contra o Emelec levantou vários questionamentos.

De toda sorte, quem tem dinheiro para torrar pode fazer o que bem entender. O problema é que grana, como se sabe, não cresce em árvore e deve ser bem empregada porque um dia pode acabar.

E o Fogão fica na mão, apenas para variar

Erik, meia-atacante paraense que surgiu no Goiás e passou pelo Palmeiras, era o melhor homem de frente do Botafogo. Jogou bem no ano passado e no começo de 2019, virou ídolo, mas nos últimos jogos vinha atuando mal. Devia ser a preocupação com a transferência para o futebol japonês, confirmada ontem. Bom para ele, péssimo para o Fogão. Vida que segue.

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