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GERSON NOGUEIRA

Etcheverría e zaga bicolor são temas da coluna do Gerson Nogueira

O enigma Etcheverría Há um mistério que ninguém consegue elucidar ou explicar no Remo atual. Na reta final de preparação para enfrentar o Independente, amanhã, no estádio Jornalista Edgar Proença, a escalação mais provável inclui outra vez o meia-atacant

O enigma Etcheverría

Há um mistério que ninguém consegue elucidar ou explicar no Remo atual. Na reta final de preparação para enfrentar o Independente, amanhã, no estádio Jornalista Edgar Proença, a escalação mais provável inclui outra vez o meia-atacante Etcheverría improvisado como lateral esquerdo.

O mistério vem do fato de que Etcheverría chegou ao Evandro Almeida a bordo de uma campanha de marketing envolvendo o programa de sócio torcedor Nação Azul. Foi apresentado como candidato à condição de ídolo e sua contratação foi o grande investimento para a temporada.

Depois das primeiras semanas de treinamento, ainda em dezembro, sob o comando de João Neto, participou de amistosos e chegou a fazer gol. Quando o campeonato começou, para surpresa geral, Etcheverría foi barrado. O treinador optou por Dedeco para executar a função.

Mesmo depois que ficou evidente que Dedeco não justificava a titularidade, o principal reforço do elenco continuou sem chances. Veio a ser escalado somente contra o Independente, marcando um gol e aparecendo bem, apesar de visível falta de ritmo de jogo.

Contra o Serra-ES, pela Copa do Brasil, o time teve baixo rendimento e acabou derrotado, mas Etcheverría foi um dos poucos que perdeu posição. Reapareceu no segundo tempo do clássico Re-Pa, espantosamente incumbido pelo técnico para ocupar a lateral-esquerda.

Acabou superado pela velocidade do atacante Elielton no lance que resultou no terceiro gol do Papão na partida. Ainda assim, por iniciativa própria, Etcheverría avançou pelo meio e deu os dois únicos chutes perigosos em direção à meta bicolor no clássico.

Netão caiu e Márcio Fernandes assumiu, mas a canhestra improvisação continuou a prevalecer. Logo na estreia do novo comandante, diante do Tapajós, em Santarém, o meia-atacante no segundo tempo foi deslocado para o lado esquerdo da defesa, com rendimento pífio.

Como é óbvio que Etcheverría não tem nem cacoete de lateral, além de não ser propriamente bom de marcação e nem velocista como a posição exige, fica no ar um imenso ponto de interrogação (thanks, Avallone!).

Das duas, uma. Ou o jogador não demonstra qualidades técnicas necessárias para ocupar sua função de origem – e, nesse caso, deveria ser dispensado – ou os técnicos entendem que a lateral-esquerda é o setor mais importante e decisivo do time, a ponto de escalarem ali o jogador tecnicamente mais qualificado do elenco.

O torcedor, que não é bobo, já percebeu que há algo de errado. Mais ainda quando se observa na escalação a presença do contestado Mário Sérgio ocupando o lugar que deveria ser do camisa 17.

A lógica, baseada no retrospecto do Remo na temporada, indica que o melhor aproveitamento de Etcheverría seria como meia avançado, espécie de ponta de lança, em dupla com o estreante Douglas Packer, bem próximo ao duo ofensivo formado por Alex Sandro e Gustavo Ramos.

Técnicos, porém, têm ideias fixas e conceitos rígidos, nem sempre fáceis de decifrar.

O sucesso da dupla de zaga do Papão

Logo que a bola rolou no Parazão surgiu uma crítica quase unânime ao mau desempenho da defesa do Papão. Micael e Vítor Oliveira eram questionados e ficaram sob fogo cerrado da torcida depois das falhas mostradas diante do Bragantino, na Curuzu.

O Re-Pa veio duas rodadas depois e serviu para mudar por completo a avaliação acerca da dupla de área. Micael, principalmente, aproveitou o clássico para se impor como líder da zaga, mostrando capacidade de antecipação e segurança nas bolas aéreas.

Os jogos seguintes ratificaram a boa impressão. Hoje, a defesa é o setor mais elogiado do time, com números incontestáveis. Sofreu apenas dois gols em sete partidas. O goleiro Mota está invicto há cinco rodadas.

A fase é tão auspiciosa que Micael e Vítor têm se aventurado no ataque, marcando gols importantes, como domingo passado contra o S. Francisco. No total, ambos fizeram quatro gols, sempre em jogadas de bola parada.

A evolução no condicionamento físico é vista como principal motivo da transformação, mas é inegável que a confiança do técnico João Brigatti teve igual importância.

Direto do blog campeão

Sobre a coluna de ontem, o grande benemérito remista Ronaldo Passarinho, um dos baluartes deste espaço, envia comentário concordando com a análise sobre as necessidades do elenco do Remo e lançando alguns questionamentos.

“Por que o silêncio de algumas pessoas com influência no clube a respeito do desastre das contratações? Todos lembram que a contratação de Luciano Mancha, como supervisor (?) de futebol, foi festejada pelas suas qualidades de formar times bons e baratos. Depois de 21 contratações, o resultado é uma tristeza. Raríssimos são os jogadores com condições de vestirem a nossa gloriosa camisa.

Se todas as informações forem verdadeiras, por que somente dois foram dispensados? Dentre outros, o Diogo Sodré é pavoroso. O que mais temo é a disputa na Série C. Com esse plantel, somos sérios candidatos ao rebaixamento”, conclui.

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