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GERSON NOGUEIRA

Gerson Nogueira fala sobre jogos de Remo e Paysandu, pela 3ª rodada do Parazão

Leão B joga melhor que o A O gol saiu cedo, logo aos 13 minutos, e foi determinante para que o Remo tivesse controle das ações no primeiro tempo, forçando o Independente a sair de seu campo e a atacar o tempo inteiro, embora sem objetividade e com poucos

Leão B joga melhor que o A

O gol saiu cedo, logo aos 13 minutos, e foi determinante para que o Remo tivesse controle das ações no primeiro tempo, forçando o Independente a sair de seu campo e a atacar o tempo inteiro, embora sem objetividade e com poucos arremates na direção do gol.

O técnico João Neto costuma dizer que o Remo precisa saber sofrer. De certo modo, isso ocorreu no sábado à tarde, em Tucuruí, pois o Independente concentrava ataques, detinha a posse de bola e cercava a área, exigindo atenção dos homens de marcação remistas.

Por ter se planejado para isso, o Remo não se abalou. A defesa, com Kevem e Vacaria, funcionou quase sem falhas. O único problema era a elaboração dos contragolpes, que sofria com erros de passe dos volantes Welton, mas na primeira saída em alta velocidade o gol aconteceu.

A partir daí, o Remo foi levando da maneira que lhe interessava. Gustavo Ramos já despontava como o melhor homem em campo, muito bem escoltado por Etcheverría, autor do belíssimo gol de abertura e responsável pelos passes e lançamentos rápidos mais conscientes na primeira etapa.

O Independente começou o 2º tempo tentando quebrar o ritmo do Remo para empatar, mesmo que fosse na base do abafa. Isso quase deu certo. Jari apareceu na pequena área para cabecear e Vinícius defendeu no susto, fazendo sua primeira (e única) intervenção mais difícil em todo o jogo.

Logo em seguida, Wellington Cabeça foi expulso por jogo violento e o Independente perdeu por alguns minutos a combatividade que tinha na meia-cancha. Aos 27’, Gustavo recebeu lançamento longo pela esquerda, entrou na área e chutou cruzado para fazer 2 a 0.

Três minutos depois, lá estava Gustavo de novo em condições de finalizar. De puxeta, enganando os zagueiros e o goleiro Redson. Foi o gol mais bonito da goleada azulina dando tranquilidade para executar o plano desenhado desde o 1º tempo, com marcação baixa e saídas em velocidade.

Djalma, que havia entrado aos 32 minutos, ainda marcaria o quarto gol aos 40’, em jogada que lembrou as anteriores: contra-ataque fulminante, em poucos toques até a área, e chute bem colocado.

Vitória justa e até surpreendente por ter sido obtida por um time considerado reserva, que produziu a atuação mais segura e consistente da campanha 100%. De sua parte, o técnico João Neto deve ter notado que Ronaell ainda carece de melhor condicionamento e que Gustavo e Etcheverría não podem ficar no banco de suplentes.

PSC tropeça e técnico reclama da folga de 15 dias

O PSC passou os primeiros 30 minutos pressionando o Castanhal. Atacava e não cedia espaços na defesa. Aos 21 e 27 minutos, esteve a pique de marcar após cruzamentos vindos do lado esquerdo e um cabeceio de Nicolas. A escalação só tinha atletas da nova leva de reforços, nenhum regional – os paraenses Vítor Oliveira e Paulo Rangel também foram contratados junto a clubes de fora do Estado.

Só aos 33 minutos o Castanhal fez uma jogada completa, finalizada por Héliton, sem perigo. Um minuto depois, Juninho desperdiçou boa chance, chutando rente à trave esquerda de Mota.

Antes dos 40 minutos, o PSC já acusava queda de rendimento, sofrendo com as condições do campo e da correria imposta pelo Castanhal. Mas, aos 43’, Bruno Collaço aplicou o drible da vaca e cruzou para Paulo Rangel. A testada saiu de cima pra baixo, mas o goleiro Iago fez grande defesa.

No 2º tempo, o Castanhal voltou mais adiantado e disposto a mudar os rumos da partida. Dadá e Juninho organizavam o jogo e empurravam o Papão para seu próprio campo.

Aos 6 minutos, o lateral Lucas recebeu na área e disparou na trave direita de Mota. Receoso da perda de combatividade, Brigatti trocou Marcos Antonio por Alan Calbergue. Aos 13’, em jogada rápida com Leandro Lima, Vinícius Leite arriscou de longe e Iago espalmou para escanteio.

O Castanhal aumentava a sequência de jogadas agudas, principalmente com Magnum na direita e Fabinho e Abuda na área. Aos 15’, um cruzamento rasante atravessou a área bicolor e quase chegou ao centroavante.

A essa altura, o Castanhal já era superior e mostrava mais organização. O desgaste fazia com que o PSC perdesse a batalha no meio-campo. Brigatti resolveu então lançar Elielton no lugar de Vinícius Leite e, logo depois, Caion na vaga de Paulo Rangel, mas o panorama não mudou.

O Castanhal seguiu atacando mais e o PSC sem alternativas para exercer uma pressão efetiva. O placar em branco retratou bem a qualidade do jogo.

Esquisita foi a reclamação de Brigatti, ao final da partida, argumentando que a folga de 15 dias na tabela teria sido prejudicial ao time.

No Castanhal, excelente atuação do goleiro Iago, firme participação de Ezequias e Allison, imbatíveis no jogo aéreo, e grande presença de Dadá na meia-cancha. No PSC, Mota, Vítor Oliveira e Collaço foram os melhores.

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