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GERSON NOGUEIRA

Leia a coluna do Gerson de Nogueira desta segunda-feira, 22: Empate seria mais justo

O escore podia ter sido 0 a 0 ou 1 a 1 (caso a bola chutada por Claudinho entrasse, aos 52 minutos). O certo é que, caso o futebol fosse regido por conceitos de justiça, nenhum dos times merecia vencer no sábado à noite, na Arena Castelão. Apesar da mult

O escore podia ter sido 0 a 0 ou 1 a 1 (caso a bola chutada por Claudinho entrasse, aos 52 minutos). O certo é que, caso o futebol fosse regido por conceitos de justiça, nenhum dos times merecia vencer no sábado à noite, na Arena Castelão.

Apesar da multidão colorida e animada que compareceu ao estádio para empurrar o time de Rogério Ceni, a partida foi morna na maior parte do tempo. A baixa temperatura do jogo levou a um amortecimento nas arquibancadas.

Nos primeiros 45 minutos, o único lance empolgante foi o cabeceio de Gustavo Henrique no travessão no minuto final. A bola atravessou toda a pequena área do Papão, deixou o goleiro Renan Rocha vendido e chegou ao artilheiro, que saltou quase sem obstáculos.

É justo considerar, porém, que o Fortaleza não fazia por merecer a vantagem no placar. Detinha a posse de bola, mas parava nas linhas de marcação montadas por Brigatti.

A zaga do PSC, depois de vários jogos patéticos, até safava-se bem. Diego Ivo e Timbó fizeram um primeiro tempo quase impecável, vacilando apenas no último cruzamento.

O meio-de-campo também se comportou de maneira satisfatória. Renato Augusto e William se desdobravam na marcação a Dodô e Nenê Bonilha, homens de criação da equipe cearense.

O trabalho de bloqueio foi tão bem executado que raras vezes a dupla tricolor teve chance de tramar jogadas com Gustavo e Marlon, o que irritava visivelmente os atacantes.

A chegada forte do Fortaleza era pela esquerda com o velocista Marcinho, que levou a melhor no combate direto com Maicon Silva. Quando a bola chegava ao arisco camisa 7 a defesa paraense se intranquilizava.

Hugo Almeida e Thomaz desfrutaram de boas chances, aproveitando escapadas em contragolpe pelo lado esquerdo do ataque do Papão. Hugo ficou cara a cara com o goleiro, mas tomou a decisão errada: buscou o drible para o lado quando o correto seria o chute por cobertura.

Depois do intervalo, as investidas mais agudas inicialmente pertenceram ao PSC, que se mostrava mais coeso e seguro do ponto de vista emocional. Com o jogo equilibrado, o Fortaleza dava sinais de insegurança, com erros seguidos de passe junto à linha lateral.

Aos 2 minutos, Hugo Almeida quase abriu o marcador, aproveitando vacilo de Ligger. O atacante bateu forte, mas o goleiro defendeu. O Papão seguiu pressionando e fazendo o Fortaleza se resguardar em seu próprio campo.

Da metade em diante, os erros se acentuaram. Mesmo com Romarinho já em campo, o tricolor não acertava os caminhos, impacientando Rogério Ceni e os torcedores. Apesar desse momento psicológico favorável, faltou ao PSC qualidade ofensiva para ir além das boas intenções na troca de passes.

Comportava-se o Papão com a correção dos times burocráticos, que não têm tanta pressa. Em outro cenário, a estratégia seria apropriada. No contexto atual, ocupando a 18ª posição na classificação, trocar passes laterais sem aprofundar o jogo é pedir para tomar um castigo.

Aos 47’, quando a pressão cearense era puro desespero, um cruzamento vindo do lado direito venceu a vigilância dos zagueiros e chegou a Gustavo, artilheiro que vivia um jejum de oito jogos. Bola no barbante e os lamentos de sempre, com direito ainda a uma agressão cometida pelo lateral Guilherme Santos, expulso depois do apito final.

O lado positivo da história é que o PSC voltou a jogar com organização e marcação consistente. A má notícia é que agora restam apenas seis partidas e o risco de queda é cada vez maior.

Errata

Na coluna de ontem, uma topada indesculpável. No artigo sobre a pizza levada ao forno neste começo de processo eleitoral azulino, embaralhei nomes e identifiquei o ex-presidente Pedro Minowa como André. Peço aos 27 baluartes que perdoem o lapso.

Otimismo e autoajuda diante de mega desafio

Não se sabe até quando João Brigatti vai continuar adotando o tom característico dos manuais de autoajuda pregando fé, altruísmo e perseverança. Ele não pode agir de forma diferente, mas é óbvio que a realidade é bem mais ingrata do que faz crer a pregação alto astral.

O PSC não está rebaixado, pois ainda restam 18 pontos a disputar. Mas os cálculos matemáticos indicam que será preciso empreender uma jornada épica nas últimas seis rodadas.

As contas se mantêm inalteradas: vencer quatro jogos e torcer para que os concorrentes diretos – Brasil (37), CRB (35), Sampaio (32), Juventude (32) e Boa Esporte (29) se atrapalhem pelo caminho.

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