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GERSON NOGUEIRA

Leia a coluna de Gerson Nogueira desta sexta-feira, 02: À espera da melhor exibição

O Brasil tem a chance de alcançar as quartas de final da Copa, repetindo tantas outras trajetórias vitoriosas ao longo da história da competição mais importante do futebol. O adversário é o México, cuja passagem pela primeira fase foi marcada pela habitua

O Brasil tem a chance de alcançar as quartas de final da Copa, repetindo tantas outras trajetórias vitoriosas ao longo da história da competição mais importante do futebol. O adversário é o México, cuja passagem pela primeira fase foi marcada pela habitual oscilação técnica. Foi ao cume da glória com a vitória sobre a Alemanha, mas quase foi eliminado ao ser batido pela Suécia por 3 a 0. Francamente, caso alimente pretensões de conquistar o hexa, a Seleção não pode temer o oponente de hoje.

Juan Carlos Osorio, que passou um chuvisco como técnico do São Paulo, é o atual comandante do México. Em entrevista, ontem, foi humilde e realista. Disse esperar fazer o melhor jogo contra o melhor time. Há gente no Brasil que não tem essa mesma convicção, mas deveria ter.

Dos campeões mundiais que permanecem na competição, o Brasil é o que apresentou um rendimento mais consistente. Sem reeditar o tradicional estilo “brasileiro”, economizando nos dribles e nas jogadas de efeito, o escrete não correu grandes riscos. O jogo mais complicado foi contra a Suíça por conta de certo nervosismo que pode ser atribuído à estreia.

A última apresentação, contra a Sérvia, deu motivos para crer que a equipe está se ajustando ao longo da competição. Coutinho é o maestro, Neymar é a flecha. Legítimo esperar que se tenha uma grande exibição, explorando os muitos espaços que a frágil zaga do México normalmente concede.

Mesmo sem os laterais titulares (Danilo e Marcelo), a Seleção foi consistente nas ações defensivas e forte no ataque, exibindo pela primeira vez uma jogada ensaiada em bolas paradas – no gol de Thiago Silva.

Não se pode esperar jogo fácil a partir de agora, mas o México é seguramente um adversário adequado para o atual momento do Brasil. A não ser que ocorra uma tragédia em Samara, a partida deve ser um treino de luxo para o difícil embate contra os belgas na próxima fase.

Um craque bem-aventurado

Luka Modric é craque. Um dos maiores deste Mundial. Ontem, porém, atuou mal contra a Dinamarca. Cercado no meio, não teve criatividade para fugir à marcação. Soltou-se apenas na prorrogação, com um lançamento em profundidade que pôs o centroavante na cara do gol. E dessa jogada brilhante nasceu o lance que quase queima o filme do bom Modric.

Vítima da exaustão física e mental que já derrubou tantos outros craques em cobranças de penais em Copas – Zico, Baggio, Baresi etc. etc. –, Modric chutou fraco no canto esquerdo e facilitou a defesa do ágil e performático Kasper Schmeichel. Faltavam quatro minutos para findar a prorrogação e o gol evitaria a temida série extra de penalidades.

Passada a decepção com o penal perdido, quis o destino que Modric aproveitasse a chance na decisão. A bola passou a centímetros dos pés de Schmeichel, cujo pai, Peter, vibrava na tribuna com suas grandes defesas.

O gol ajudou a botar a Croácia nas quartas e impediu que mais um craque fosse mais cedo para casa, como Lionel Messi e Cristiano Ronaldo.

Dois monstros caídos, um furacão chegando

A Copa se despediu de Lionel Messi e Cristiano Ronaldo. Os fracos de espírito talvez tenham festejado, mas os verdadeiros fãs do jogo certamente lamentam. Seus destinos parecem entrelaçados, para o bem e para o mal.

Ambos nunca levantaram a taça, embora monopolizem as premiações anuais por desempenho em seus times. Ambos não devem voltar em 2022, no Qatar, pois estarão certamente na fase crepuscular de suas carreiras.

A graça da coisa é que o novo sempre vem. Os ases saem e chega Mbappé. Na primavera dos 19 anos, um furacão de habilidade e fúria ofensiva.

Resultado ruim causado pelos erros de sempre

O Papão foi praticamente o mesmo de outras jornadas recentes, o que significa dizer que foi errático na frente e fraco na parte defensiva. Com muitas alterações, parecia um time em busca de entrosamento. O Fortaleza aproveitou para se reabilitar de resultados ruins nas rodadas recentes e mostrou organização e qualidade na
saída de bola.

O time de Rogério Ceni não é espetacular, longe disso, mas é bem superior aos seus concorrentes de Série B, por isso está justificadamente isolado na liderança. Mesmo cheio de desfalques, tomou sempre a iniciativa e buscou a vitória sem tomar conhecimento do anfitrião.

Do lado bicolor, a intranquilidade da zaga se agravou sem Diego Ivo e Nando Carandina, que é volante, mas joga quase como um beque. O gol de Bruno Melo nasceu de uma inversão perfeita, que os volantes e zagueiros permitiram sem ao menos pressionar o meia-armador.

O ataque não teve Cassiano e pouco rendeu diante de um estável sistema de marcação. Surgiram algumas oportunidades, com Thomaz e Moisés, mas faltou intensidade e constância para incomodar o adversário.

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