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JULGAMENTO EM MARABÁ

Vaqueiro que matou patrão é condenado a 28 anos de prisão

Assassinato aconteceu em novembro de 2019 em fazenda do sudeste paraense. Gilberto Neves de 28 anos matou o patrão pecuarista e namorada deste

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Imagem ilustrativa da notícia Vaqueiro que matou patrão é condenado a 28 anos de prisão camera Gilberto Neves foi condenado a 28 anos de prisão, 16 anos pelo crime contra Jurlei Gonçalves da Silva e 12 anos por conta da morte da Thais Pereira | Edinaldo Sousa

A maioria dos jurados condenou a 28 anos em regime fechado, Gilberto Neves de 28 anos. Ele é acusado de matar o pecuarista Jurlei Gonçalves da Silva, de 62 ano, que era seu patrão, e sua namorada, Thais da Silva Pereira, de 15, no dia 2 de novembro de 2019.

O julgamento estava marcado para esta sexta-feira (28), mas a Justiça antecipou a ação para esta quinta-feira (27). As 16h35, a juíza Renata Guerreiro Milhomem prolatou sentença. São 16 anos pelo crime contra Jurlei Gonçalves da Silva e 12 anos por conta da morte da Thais Pereira.

A acusação foi feita pela promotora Cristine Magela Corrêa Lima e contou com o apoio dos advogados criminalistas, Lisandra da Silva, Carlos Acioli e Arnaldo Ramos. Eles pediam a condenação máxima do acusado.

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O assassinato aconteceu na Fazenda Castanheira, localizada na Vicinal Mãe Maria, a 33 Km da Vila São Raimundo (Km 40 da BR 222), no município de Bom Jesus do Tocantins, fronteira com o município de Nova Ipixuna, sudeste paraense.

Em princípio, o caso foi investigado pela equipe do delegado José Lênio Ferreira Duarte, que identificou como sendo latrocínio, já que o acusado furtou objetos das vítimas como cordão de ouro, dinheiro e uma moto.

Contudo, o Ministério Público entendeu que o caso se trata de um duplo homicídio, cuja motivação seria uma reprimenda da parte do pecuarista que não concordou com o comportamento do vaqueiro por conta do uso de drogas.

A reportagem teve acesso a informações do laudo do IML assinado pela perita Elizângela Lima de Araújo, onde ela relata que havia vestígios de consumo de drogas na casa do vaqueiro, como uma lata de cerveja usada como cachimbo improvisado usado pelos usuários para aspirar crack.

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A mesma perita faz um relato das circunstâncias do crime. Os dois corpos estavam na cozinha da casa, ele amarrado e com marcas de perfuração de arma branca e ela com marcas de pancada na cabeça. Sangue espalhado em toda a casa, inclusive na casa do acusado.

Assim que o crime foi descoberto, no dia seguinte, por um vizinho, a Polícia foi acionada e de imediato o caso foi esclarecido a ponto de identificar o vaqueiro como o autor desse bárbaro crime.

Descoberto, Gilberto Neves fugiu e no ano seguinte foi baleado em uma área de garimpo, no município de Tucumã. Ele foi transferido para hospital de Redenção, no sul do Pará e quando estava prestes a receber alta médica, foi preso e aguarda à disposição da Justiça.

O advogado criminalista Arnaldo Ramos, expert em Tribunal do Júri, geralmente defende, mas dessa vez atuou como assistente de acusação. Ele acreditava que a condenação do acusado é certa, restando saber a quantidade de anos que ele deve ser sentenciado. “Não tem como ele ser absolvido as provas são contundentes”, conclui.

O JULGAMENTO

A Promotora Cristine Magela Correa Lima abriu os debates em torno do julgamento do vaqueiro Gilberto Neves, acusado de matar o pecuarista Jurlei Gonçalves da Silva e esposa, Thais da Silva Pereira.

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Ela teve uma hora e meia pra tentar convencer as sete juradas. O acusado não quis permanecer em plenário. O pecuarista foi encontrado enrolado numa toalha, foi amarrado e assassinado com vários golpes de arma branca.

A jovem Thais Pereira estava nua. Ela foi morta com um objeto contundente, um botijão de gás de cozinha.

Às perguntas da juíza Renata Guerreiro Milhomem, Gilberto Neves pouco falou a respeito do caso. De igual modo, pediu perdão. Reconheceu o erro e disse ter conhecimento da verdade e que agora é outra pessoa. Ao final, Gilberto Neves pediu à magistrada uma transferência pois não se sente seguro em Marabá.

Outro detalhe não menos importante é o fato de que o juri é composto por sete mulheres. Lembrando que o acusado matou uma jovem em tenra idade, tinha apenas 15 anos.

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