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Mestre Laurentino será o homenageado desta edição da Virada Cultural

O cenário desolador de um patrimônio mal cuidado, um gigante histórico coberto de pixo e limo, bem na confluência de importantes ruas de Belém, o complexo do Mercado de São Brás será ocupado na noite de sábado, 11, a partir das 18h, com as mais variadas f

O cenário desolador de um patrimônio mal cuidado, um gigante histórico coberto de pixo e limo, bem na confluência de importantes ruas de Belém, o complexo do Mercado de São Brás será ocupado na noite de sábado, 11, a partir das 18h, com as mais variadas formas de arte: música, teatro, dança, desfile e exposição.
A Virada Cultural tem como homenageado desta novíssima edição o roqueiro mais antigo do Brasil e um dos maiores incentivadores da música paraense, Mestre Laurentino.
Nascido em Ponta de Pedras, no Marajó, Laurentino da Gaita, como também é conhecido, já tocou com a banda Rádio Cipó e com banda própria no projeto Mestre Laurentino e os Cascudos. Autodidata, com mais de 60 anos de carreira, ele teve suas músicas gravadas por grandes nomes do circuito nacional, como Mundo Livre S/A, Otto, Tom Zé e Gilberto Gil. Este último, gravou um dos grandes hits do mestre: “Loirinha Americana” (Essa lourinha americana/ Está querendo me esculachar/ Foi dizendo que eu sou neguinho/ E que na América eu não posso entrar).
Mais convidados
Além do mestre, homenageado e atração principal da Virada Cultural, estão no line up artistas locais como Rafael Lima, conhecido por uma sonoridade que mescla as raízes culturais amazônicas e africanas com o jazz; a Gang do Eletro, colocando todo mundo para tremer e contando com a presença de Keila Gentil. Atualmente morando fora do Estado, ela comanda a Gang com sucessos como “A Galera da Laje” e “Velocidade do Eletro”.
Abrindo a programação, às 18h, ainda haverá a cantora Gina Lobrista, direto do Ver-o-Peso para este outro grande mercado da cidade, prometendo cantar pertinho do público. “Vou levar meu brega, que todo mundo conhece, e mais três carimbós, a grande novidade do meu repertório. Agora, ando com meus dançarinos para tudo que é apresentação e eles estarão lá comigo. Vou cantar no chão porque é o que faço mesmo, nada de palco, vou cantar no meio do povão. Eu nunca fiz show lá e vou adorar, fico imaginando como vai ser, achei ótimo que agora vão abrir o evento para um lugar público como o Mercado, ao invés de ficar restringido aos alunos da universidade”, comenta Gina, referindo-se aos alunos da Estácio FAP, que produzem o evento como um projeto de extensão universitária desde 2012.
Entre as atrações musicais confirmadas também está o carimbó de Mestre Juvenal, com uma carreira de mais de 20 anos, e parcerias com grupos regionais como o Carimbó Curuperé e o Estrela do Norte. Algumas bandas de rock, punk e outras sonoridades mais alternativas como a Esgoto, SISA, Zune Apache e The Last Machine costuram a programação. Esta última, por exemplo, tem um trabalho autoral em que retoma riffs impactantes e melódicos, típicos do rock anos 90. A escola samba Bole-bole e o bloco Nação Ogan, que comemora aniversário na ocasião, prometem uma sonoridade mais percussiva. Paralelo às trações musicais, haverá apresentação teatral do Studio de Artes Tiago Pinho, uma feirinha promovida pela Rede Feminista e artistas do Movimento Negro.
Também haverá apresentação de dança do grupo Free Dance, da Cia de Dança Mecânica do Corpo e grupos de K-pop. Modelos da grife paraense Nega Neguinha farão um desfile. “É muito interessante fazer um evento no Mercado por ser um patrimônio abandonado, com entorno mal aproveitado. Para os desfiles, por exemplo, a praça já tem uma espécie de rampa, vamos utilizar o que o próprio espaço tem a oferecer”, diz Wesley Lobato, um dos universitários que colabora com a organização do evento.
O projeto
A virada Cultural é um projeto de extensão acadêmica desenvolvido pela faculdade Estácio FAP que se propõe a dar visibilidade aos grupos culturais da cidade realizando um evento colaborativo organizado semestralmente desde 2012 pelos estudantes calouros dos cursos de comunicação social.
A ideia é mapear, difundir e promover a tolerância entre diferentes. Assim em suas diversas edições a Virada Cultural reuniu cultura urbana, de raiz, popular, erudita e registrou tudo isso em ensaios fotográficos, textos jornalísticos, audiovisuais que povoaram as redes sociais e o ciberespaço. E isso ocorrerá novamente tendo o mercado de São Brás como cenário.
Virada CulturalQuando? Dia 11 (sábado), a partir das 18hOnde? Complexo do Mercado de São BrásProgramação aberta ao público
(Com informações de Lais Azevedo)
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