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Uma exposição de palavras

A palavra que se move e pode ser lida de múltiplas maneiras. Qual o sentido da poesia no mundo contemporâneo? O artista carioca Márcio-André, que hoje mora em Budapeste, na Hungria, desafia-se a pensar a questão. Em sua trajetória, além de livros de poema

A palavra que se move e pode ser lida de múltiplas maneiras. Qual o sentido da poesia no mundo contemporâneo? O artista carioca Márcio-André, que hoje mora em Budapeste, na Hungria, desafia-se a pensar a questão. Em sua trajetória, além de livros de poemas, novelas, estão também videopoemas, poemas sonoros, poemas e performance, e um filme de 30 minutos com poema. Ele confessa que a palavra ainda é o início da criação, mas que se estivesse preso apenas a isso, seria um frustrado.

Na exposição “bug:god”, com curadoria de Alberto Saraiva, no Oi Futuro Ipanema, no Rio de Janeiro, dentro do Programa Poesia Visual, o artista apresenta diversos trabalhos que compilam a sua habilidade de pensar o poema fora do papel. São criações que ele já apresentou em igrejas, em montanhas, em salas fechadas, em palcos de teatro, por diversos países, como França, Canadá, Portugal, Espanha. Como o poema “Joia”, um soneto poliédrico, que pode ser lido tanto na direção vertical quanto na horizontal. Na exposição interativa, é possível trocar o lugar das palavras, afixadas em uma estrutura de vidro.

“Esse poema foi feito para ser uma espécie de jogo. Tem esse nome, ‘Joia’, para fazer alusão ao diamante que é lapidado, você não consegue ver outros lados, não consegue pegar totalmente, é meio fragmentado. E cada verso é uma possível descrição de uma joia”, diz o poeta.

O poema pode ser encontrado no livro “Poemas Apócrifos de Paul Valéry” (Editora Confraria do Vento), lançado em 2014, e finalista do Prêmio Jabuti e semifinalista do Prêmio Oceanos 2015. No início deste mês ele também lançou a novela “Leonardo Contra Paris” (Editora Confraria do Vento).

CURADORIA

O curador Alberto Saraiva explica que a ideia do Programa Poesia Visual é justamente buscar autores que experimentam a poesia contemporânea, dentro ou fora do Brasil. “O projeto vem fomentando a discussão sobre poesia e espaço físico, poesia e visualidade, poesia e imagem, poesia e fotografia, cinema e as mídias contemporâneas de um modo geral. Então, tratamos dessas conexões da poesia com o mundo. De acordo com Antonio Cicero, a poesia está em todos os lugares e ocorre de todas as formas. Como curador, que trato e faço pesquisa sobre a poesia, venho desenvolvendo diálogo com vários poetas que produzem e causam impacto na poesia atual”, comenta.

(Dominik Giusti/Diário do Pará)

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