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9 fatores que podem causar demência, e você pode ter, pelo menos, metade deles

Aproximadamente 50 milhões de pessoas sofrem de demência e Alzheimer ao redor do mundo. Em 2050 esse número pode afetar até 132 milhões de pessoas. O que pouca gente sabe, e foi descoberto recentemente por um estudo internacional publicado pelo periódico

Aproximadamente 50 milhões de pessoas sofrem de demência e Alzheimer ao redor do mundo. Em 2050 esse número pode afetar até 132 milhões de pessoas. O que pouca gente sabe, e foi descoberto recentemente por um estudo internacional publicado pelo periódico científico The Lancet, é que um a cada três casos dessa doença podem ser evitados se as pessoas abandonarem maus hábitos e cuidarem melhor da saúde do cérebro ao longo da vida.

Os resultados da pesquisa foram apresentados durante a Conferência da Associação Internacional de Alzheimer que está acontecendo em Londres nesta semana. O estudo envolveu a ação de 24 especialistas internacionais. “Embora a demência seja diagnosticada mais tarde na vida, as mudanças no cérebro geralmente começam a se desenvolver anos antes”, disse Gill Livingston, um dos líderes do estudo, da University College London.

Portanto, segundo ele, “agir agora irá melhorar bastante a vida de pessoas com demência e de seus familiares e, ao se fazer isso, irá transformar o futuro da sociedade”. O estudo indicou que os “resultados sugerem que em torno de 35% da demência é atribuída a uma combinação de nove fatores de risco”.

São esses os 9 fatores que podem influenciar no potencial risco de desenvolver o mal de Alzheimer, assim como outras doenças degenerativas:

1 – Perda de audição na meia-idade

Os pesquisadores explicam que para manter a sanidade mental é necessário um ambiente rico em cognição. Logo, a perda auditiva progressiva pode levar ao isolamento social e à depressão que, amplificados, aumentam os riscos de desenvolver a doença. 9% da demência está associada a perda de audição na meia idade.

2 – Não conclusão do ensino médio

As pesquisas mostraram que as pessoas que permanecem na escola até os 15 anos de idade correm menos riscos de serem atingidos pela demência quando mais velhos. Os benefícios da educação assim como da socialização diminuem esse fator em até 8%.

3 – Fumo

A quantidade absurda de substâncias nocivas que contêm o fumo são absorvidas pelo cérebro. Um exemplo é o “acetato de chumbo”, altamente tóxico, pois o chumbo não é eliminado pelo corpo, mas sim acumulado. Ao longo do tempo esse e outros elementos tóxicos podem provocar danos cerebrais. Logo, deixar o hábito de fumar pode reduzir os casos de demência em até 5%, indica o estudo.

4 – Depressão

O desenvolvimento da depressão prejudica as funções cerebrais bem como o pleno exercício de suas capacidades. A saúde do cérebro é fundamental para evitar o desenvolvimento das doenças mentais degenerativas. Portanto a depressão é um fator de risco e sua porcentagem foi estipulada em 4% , dentro dos 35% atribuídos ao desenvolvimento do caso.

5 – Sedentarismo

Uma das principais mensagens do estudo esclarece que para entender o que faz bem para o cérebro, basta saber o que faz bem para o coração. Logo, se o sedentarismo aumenta o risco de doenças cardiovasculares, também é propício para o desenvolvimento da demência. Exercitar o corpo reduz as chances de ambas as doenças em 3%.

6 – Isolamento social

O isolamento social leva indiretamente a casos de depressão. O que coloca essas pessoas num risco duplo de desenvolver doenças degenerativas. O cérebro precisa ser constantemente estimulado e as interações sociais, bem como a capacidade de sentir prazer, está associada a boa saúde das redes cerebrais. Portanto, o isolamento social foi quantificado dentro da estatística em 2%.

7 – Pressão alta


“A pressão alta é uma das maiores causas de morte por problemas cardíacos no mundo. Mas o que poucos sabem é que ela também pode contribuir para diversas enfermidades no cérebro”, explica o neurocirurgião e professor de Neurocirurgia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Feres Chaddad Neto.

O professor e neurocirurgião não participou do estudo, mas seu ponto de vista vai de encontro aos resultados da pesquisa que mostraram que quem sofre de pressão arterial tem 1% a mais de chance de desenvolver as doenças do cérebro.

8 – Obesidade

A obesidade nunca é um problema isolado. Ela acontece devido a uma série de fatores que levam a esse problema. Como o sedentarismo e a má alimentação. Sem contar que a obesidade pode levar a problemas futuros como isolamento social e depressão. Manter uma boa saúde física, sendo o peso ideal uma variante de acordo com a altura, diminui a incidência de doenças mentais em 1%.

9 – Diabetes tipo 2

Fernanda de Felice, pesquisadora do Instituto de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Instituto D´Or de Pesquisa e Ensino, explicou que o “Alzheimer é um diabetes que ocorre no cérebro”.

De acordo com Fernanda, a resistência à insulina acontece devido a um acúmulo de toxinas. Esse fator é o que prejudica as conexões neurais do cérebro, bem como o seu pleno funcionamento.

O estudo realizado pelo The Lancet chegou a mesma conclusão colocando o “Diabetes tipo 2” como o nono fator de risco. Sendo de 1% a chance de desenvolver a doença degenerativa para quem sofre com esse problema.

Trinta e cinco por cento estão associados diretamente aos 9 fatores de riscos que podem ser evitados. Os outros 65% restantes estão associados aos fatores que não podem ser controlados pelas pessoas, independente de sua vontade ou esforço.

Mas os estudiosos indicam que eliminando esses 9 casos prejudiciais, o que também pode diminuir os 65% está ligado diretamente aos estímulos cerebrais. Como por exemplo, o estudo e aprendizado contínuos. Tanto que a desistência escolar ainda na juventude representa uma taxa alta, de 8%.

Mas e você, qual desses 9 fatores você já eliminou da sua lista? Não esqueça de deixar o seu comentário sobre o assunto.

Fonte: Fatos Desconhecidos

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