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Este curativo do futuro promete revolucionar a forma como você cuida de machucados

Quando você sofre com pequenos machucados e cortes, os band-aids, ou curativos adesivos, costumam ser a primeira opção que vem à mente. Desde a invenção do tipo de curativo, em 1920, a forma como lidamos com as feridas não mudaram muito, tirando as difere

Quando você sofre com pequenos machucados e cortes, os band-aids, ou curativos adesivos, costumam ser a primeira opção que vem à mente. Desde a invenção do tipo de curativo, em 1920, a forma como lidamos com as feridas não mudaram muito, tirando as diferentes estampas e desenhos colocados sobre os adesivos.

Quando Josephine Dickinson e o marido, Earle, funcionário da Johnson & Johnson, decidiram colocar um pequeno pedaço em uma fita adesiva, revolucionaram os curativos com uma ideia que já dura quase 100 anos sem muitas alterações. Mas agora, as coisas podem começar a mudar.

Um grupo de engenheiros do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (Massachusetts Institute of Technolog, MIT) está tentando mudar o cenário a partir do desenvolvimento de um curativo feito de um hidrogel flexível. Contendo uma série de dispositivos eletrônicos e reservatórios de remédios, o gel inteligente pode monitorar um ferimento e administrar doses de medicamentos.

A princípio, o time liderado pelo professor Xuanhe Zhao criou o material que conseguia se comportar como a pela humano. Para alcançar o resultado ideal, decidiram que a composição do gel deveria ser predominantemente formada de água. Com o esforço dos pesquisadores, Zhao e a equipa conseguiram produzir um hidrogel feito de biopolímeros e composto com 90% de água.

O material desenvolvido pela equipe consegue se prender a placas com dispositivos eletrônicos da mesma forma que um tendão se conecta aos ossos. “Eletrônicos costumam ser duros e secos, mas o corpo humano é úmido e macio”, comentou Zhao. “Se você quer colocar eletrônicos em contato com o corpo humano, é desejável que os dispositivos sejam macios e flexíveis para se adaptar ao ambiente.”

Para testar o uso do hidrogel, Zhao e sua equipe colocaram fios de titânio no material, fazendo com que ele se transformasse em condutor. Eles instalaram eletrônicos, como sensores de temperatura, para que o novo curativo seja capaz de detectar qualquer alteração de calor que indique a presença de alguma infecção na região.

Também foram feitos furos no material para a inserção de espaços que podem receber medicamentos capazes de afetar diretamente nos ferimentos. O hidrogel ainda conta com luzes de LED que, conectadas aos sensores, indicam mudanças de temperatura e necessidade de reposição de remédios. Como pode ser controlado remotamente, o dispositivo ainda permite alertas por meio de aplicativos de smartphones.

Os engenheiros precisavam garantir que a tecnologia ainda iria se sustentar mesmo com tanta flexibilidade, mantendo as estruturas rígidas, como chips, e maleáveis, como fios, no lugar e em funcionamento. O maior interesse de Zhao está na interação dos dispositivos eletrônicos com o corpo humano, o que induz o desenvolvimento de materiais que podem reproduzir nossos movimentos naturais em regiões mais complicadas como nos joelhos ou cotovelos.

Agora, o próximo objetivo da equipe de Zhao é utilizar o material para construir sondas que podem ser colocadas dentro do corpo do humano, incluindo o cérebro. As sondas neurais, em particular, têm desenvolvimento mais complexo, pois o cérebro tem uma resposta muito mais forte a objetos que vêm de fora.

“Atualmente, os pesquisadores estão tentando diferentes materiais macios para conseguir biocompatibilidade a longo prazo em dispositivos neurais. Com colaboradores, nós estamos propondo um hidrogel robusto como material ideal, pois o hidrogel pode ser desenhado para possuir propriedades mecânicas e fisiológicas similares às do cérebro”, explicou.

Zhao diz que o produto ainda não está sendo pensado para comercialização, mas algumas das primeiras aplicações podem indicar utilização para feridas com queimaduras, já que elas precisam de cobertura, monitoramento e tratamento frequente.

Em quanto tempo será que poderemos trocar nossos band-aids tradicionais por curativos em gel que fazem a manutenção dos cuidados com os ferimentos de forma inteligente? O que mais gostou na ideia dos pesquisadores?

Fonte: Fatos Desconhecidos

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