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CURIOSIDADES

5 histórias em quadrinhos que foram proibidas em lugares inusitados

Nos Estados Unidos da década de 1950, existiu um homem muito perturbado e bastante entediado chamado Frederick Wertham. Na época, ele alegou que histórias em quadrinhos estavam corrompendo a juventude daquela nação. Ele alegou que as obras estavam criando

Nos Estados Unidos da década de 1950, existiu um homem muito perturbado e bastante entediado chamado Frederick Wertham. Na época, ele alegou que histórias em quadrinhos estavam corrompendo a juventude daquela nação. Ele alegou que as obras estavam criando psicopatas; que Superman inspirava o fascismo. Uma das maiores implicâncias de Wertham era com Batman e Robin, ele bateu o pé e gritou para quem quisesse ouvir que os dois heróis mantinham uma relação homoafetiva, algo que para a década de 1950 era inadmissível. Na verdade, ele chegou até a escrever um livro sobre como os quadrinhos deixava as crianças depravadas, intitulado Seduction of the Innocent. Sabe-se os deuses o porquê, o Congresso do país concordou. Por isso, eles criaram a Comics Code Authority (algo como Código de Autoridade dos Quadrinhos) que basicamente era um tipo de censura.

Com o tempo as pessoas adquiriram mais bom senso, mas não o suficiente porque, apesar de hoje o Comics Code Authority não existir mais, a censura ainda faz vítimas, aqui e ali. Por exemplo, além de algumas histórias serem proibidas de alcançar as páginas, outras que conseguem, correm o risco de serem barradas em certos lugares. Separamos alguns casos onde histórias em quadrinhos foram banidas de lugares, algumas, até inusitados.

5 – Batman: Piada Mortal

Desde sua publicação no final da década de oitenta, Piada Mortal tem sido alvo de intensos debates, uma dessas questões é o sobre o abuso sexual de Coringa em Barbara Gordon. Esse é um assunto tão controverso que, em 2013, o patrono da Biblioteca de Columbus, em Nebraska, exigiu que o livro fosse retirado das prateleiras do lugar alegando que a história defendia o estupro. A história deixa implícito que crime aconteceu. Depois de muitos debates e votação, o quadrinho foi autorizado a permanecer nas prateleiras da biblioteca.

4 – Elektra: Assassina

O spinoff de Demolidor assassinado por ninguém menos que Frank Miller, foi o centro de caso de obcenidade que durou três anos, de 1986 a 1989, ao lado de histórias como Elfquest, Love and Rocktes e Heavy Metal. Acontece que, Michael Correa, gerente de uma comics shop em Lansing, Illinois, foi preso por causa do material de divulgação dos quadrinhos. O policial que fez o apreendeu, Sargente Jack Hoestra, alegou que tais anúncios continham influências satânicas. Hoje o caso pode parecer ridículo, no entanto, realmente houve um período na década de oitante no qual as pessoas se preocupavam em excesso com as intenções do Demônio sobre nossa sociedade. O caso comoveu cartunistas por toda a indústria e eles fundaram um movimento em prol a liberação de Correa. Embora o dono da loja tenha sido condenado culpado no julgamento, o juiz da sentença decidiu que, apesar dos quadrinhos serem “bizarros”, eles não continham conteúdo obsceno.

3 – Persepolis

A graphic novel sobre Marjane Satrapi e sua história de como foi crescer na Revolução Iraniana sempre deu o que falar. Apesar dos quadrinhos terem um grande valor educacional – inclusive é um material usado em certas escolas no ensino fundamental e médio. Contudo, em 2013 o governo de Chicago retirou de suas escolas públicas todos os exemplares do livro e o proibiu seu uso na sétima série e o restringiu da oitava ao primeiro ano. Em 2014, Persepolis foi alvo de muito preconceito na cidade de Smithville, Texas, onde muitos pais acreditavam que a obra era “Literatura Iraniana”. O mais engraçado é que a história se opões ao movimento fundamentalista islâmico e tenta mostrar os muçulmanos como seres humanos, apenas.

2 – Sandman

A obra-prima de Neil Gaiman enfrentou problemas com bibliotecas desde o início de seu lançamento, em 1989. Então, em 2010 a American Library Association (ALA), a listou como a “mais frequentemente banida e desafiadora graphic novel de todos os tempos”. As razões oferecidas para tão posição foram que a história continha linguagem ofensiva, era contra a ideia de família e, a mais persistente: inadequada para o grupo etário.

1 – Y: O Último Homem

Um homem e seu macaco de estimação são os únicos seres vivos machos do planeta Terra, o qual, agora, encontra-se dominado por mulheres. A princípio, a causa para a morte dos outros machos é desconhecida, mas os leitores têm respostas conforme a história avança. No entanto, na Universidade de Crafton Hills, em Yucaipa, Califórnia, um estudante protestou ao ter de ler a obra de Brian K. Vaughn. Detalhe: o curso era justamente sobre graphic novels. Para variar, ele alegou que o conteúdo era “lixo” e que continha demasiada “pornografia” e o queria fora de alcance. A Universidade acionou o departamento do curso, porém, felizmente, o quadrinho permaneceu onde estava.

Triste constatar que muitos casos apresentados são recentes. Muitos temas que precisam e devem ser discutidos ainda são tratados como tabus e/ou polêmicos. Felizmente, esse é um dos papeis da arte na sociedade, tentar fazer o povo compreender melhor o que não conhece. Gostou da lista? Conhece mais algum caso interessante? Então compartilha com a gente.

Fonte: Fatos Desconhecidos

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