Contra vacinação, De Niro desafia indústria

Robert De Niro e Robert F. Kennedy estão dispostos a oferecer 100 mil dólares a qualquer pessoa que consiga provar que as vacinas são seguras.

“Por um lado, o governo adverte as mulheres grávidas para evitar peixes que contenham mercúrio para não prejudicarem os fetos; por outro lado, o CDC apoia vacinas que contêm doses de mercúrio em mulheres grávidas, bebés e crianças”, disse Kennedy numa conferência de imprensa conjunta esta semana.

O filho do falecido procurador-geral e senador dos EUA defende que, tanto os jornalistas como a administração, estão escondendo a verdade sobre as vacinas e que a mesma “é a razão das epidemias de autismo”. Robert De Niro tem um filho autista e está engajado na causa.

Os 100 mil dólares serão dados a quem “consiga encontrar um estudo científico que demonstre que a quantidade de mercúrio presente nas vacinas administradas pelo governo norte-americano é segura”, desafiam Kennedy e De Niro.

Kennedy foi convidado em janeiro, pelo presidente norte-americano Trump, para chefiar uma comissão de vacinas. Os porta-vozes de Trump esclareceram que o presidente dos Estados Unidos estava a avaliar “a possibilidade de formar um comité sobre autismo”, mas não chegaram a avançar nos estudos.

As vacinas adquiridas pelo governo do Brasil recebem grande influência do que está sendo utilizado pela medicina europeia e norte-americana.

O mercúrio, que funciona como uma espécie de conservante das doses, é utilizado no Brasil em vacinas como a tetravalente, indicada contra difteria, tétano, coqueluche e meningite, e na tríplice viral, vacina contra caxumba, rubéola e sarampo, desde 1930.

Existe no país um grande número de médicos que afirmam não haver problemas na quantidade de mercúrio nas vacinas, um dos mais famosos defensores é o Dr, Drauzio Varela.

(Com informações de O Jornal Econômico)