Servidores do Instituto Federal do Pará (IFPA) realizaram uma paralisação em todos os campi do Estado nesta terça-feira (13). O movimento que é nacional reivindica o fim de cortes à educação.
Em Belém, os trabalhadores estiveram concentrados em frente ao campus localizado na avenida Almirante Barroso, no bairro do Marco, e em frente ao colégio Rego Barros, na avenida Júlio Cesar. Eles realizaram um ato público para expor à sociedade as reivindicações da categoria.
“Tivemos uma deliberação do foro nacional que decidiu pela paralisação em todo o país. Nos manifestamos contra diversas questões, como o corte de verbas. Tivemos um corte de 45% para o ano que vem, o que inviabiliza o funcionamento da instituição”, afirmou Rita Gil, coordenadora geral do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe). “Sem essa verba, não teremos condições de pagar água, luz, telefone, bolsas de estudo, merenda dos estudantes, os estágios. Não há recursos”.
O movimento ainda protesta contra outros pontos, como o Projeto de Lei 867, que cria a Escola sem Partido. “Quando o professor comentar sobre religião, crenças, sexo ou política poderá receber pena de até três anos. Acaba com a autonomia dentro da sala de aula”, completou Rita.
GREVE NACIONAL
Em Brasília, servidores de instituições de ensino nacionais realizaram uma marcha na Esplanada dos Ministérios. Na quarta-feira (14), o movimento nacional irá ser reunir em Brasília para discutir os atos realizados hoje.
“Vamos fazer uma avaliação, discutir o movimento e abordar a possibilidade de entrar em greve. Há duas datas previstas: para o dia 22, com toda as centrais sindicais, e para o dia 29, dos metalúrgicos. Estamos organizando uma greve geral de todos os trabalhadores do país”, concluiu Rita.
(DOL)
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