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8 objetos 'inofensivos' que foram produzidos com material radioativo

Quando a propriedade da radioatividade foi descoberta, as pessoas não tinham ideia do perigo com que estavam lidando. O resultado disso é uma série de aplicações perigosas que hoje beiram a bizarrice. Descubra abaixo 8 objetos que já foram produzidos c

Quando a propriedade da radioatividade foi descoberta, as pessoas não tinham ideia do perigo com que estavam lidando. O resultado disso é uma série de aplicações perigosas que hoje beiram a bizarrice.

Descubra abaixo 8 objetos que já foram produzidos com material radioativo:

Brinquedos
A fábrica de brinquedos Gilbert não colocou a segurança das crianças em primeiro lugar quando lançou, dentre outros brinquedos radioativos, a U-238 Atomic Energy Lab, um conjunto com quatro tipos de minério de urânio, um contador Geiger (aparelho que mede radiação) e um eletroscópio.

Brinquedo Atomic Energy Lab (Foto: Reprodução)

Pasta de dente
Como toda boa pasta de dente, a Doramad Radioactive Toothpaste prometia defender seus dentes e gengivas… Só que com o elemento químico tório. No tubo, estava escrito ainda que o produto era carregado de células “com uma nova energia vital” e que as bactérias seriam destruídas com o seu efeito, enquanto o esmalte do dente se tornaria mais branco e brilhante. O produto foi comercializado na Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial.

Louça
Nos anos 1930, a linha de louças Fiestaware foi fabricada com rastros de óxido de urânio. Apesar de não haver relatos de pessoas que ficaram doentes por comer nesses pratos, certamente o produto não era muito seguro.

De acordo com a matéria do ThoughtCo.com sobre a linha Fiestaware, “o óxido de urânio poderia se dissolver da louça, principalmente se o prato fosse quebrado (o que também liberaria chumbo tóxico) ou se a comida fosse muito ácida”.

A produção só foi descontinuada em 1944, quando os Estados Unidos apreenderam quantidades de urânio para utilizar no desenvolvimento de bombas atômicas.

Louça radioativa Fiestaware (Foto: sl44er/YouTube)

Tintas
A radioatividade se tornou popular na pintura durante os anos 1920 e 1930, por conta de sua propriedade luminosa. Há relatos de diversas trabalhadoras que tiveram contato com o produto nas fábricas de tinta e desenvolveram doenças ou até morreram por trabalhar com esse componente. Elas ficaram conhecidas como Radium Girls.

Bolas de golfe
Entre os anos 1964 e 1968, a empresa Oak Ridge Atom Industries fabricou bolas de golfe com cobalto-60. Supostamente, isso faria com que as bolas fossem arremessadas para mais longe. Mas não há nenhum estudo que diga que isso realmente funcione.

Água
No início do século 20, pensava-se que adicionar componentes radioativos na água traria benefícios à saúde. Foi então criado o remédio Radithor, uma mistura de água com rádio que prometia atuar como um energético e até curar a impotência.

Claro que os efeitos foram totalmente opostos. O magnata Eben Byers, por exemplo, era um grande fã da fórmula até que em 1932 ele teve que sua boca e mandíbulas retiradas cirurgicamente por causa dos efeitos do rádio.

Radithor, mistura de água com rádio (Foto: Sam LaRussa/ Wikimedia Commons)

Cosméticos
Desenvolvido pelo físico Alfred Curie — que não tinha nenhuma relação com Marie e Pierre Currie, mas usava o sobrenome para ganhar alguma credibilidade —, o produto Tho-Radia usava tório e rádio para supostamente acabar com as rugas e dar firmeza para a pele facial. Os componentes foram retirados do cosmético em 1937, após o governo francês restringir seu uso. Mas antes disso várias pessoas já haviam usado o perigoso produto no rosto.

Chocolate
Entre 1931 e 1936, a empresa alemã Burk & Braun fabricou o chocolate Radium Schokolade. O fabricante prometia que os efeitos do rádio teriam um poder rejuvenescedor e que o componente passaria “sem demora pela corrente sanguínea e, com isso, por todos os órgãos, sistema nervoso central, glândulas e nervos, até as últimas células.” Como se isso fosse bom.

((Com informações de IFLScience)

Fonte: Revista Galileu

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