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'Água crua' vendida a R$ 20 é a nova moda do Vale do Silício

Se por um lado o Vale do Silício (Califórnia, EUA) é conhecido por ser a região próspera para o surgimento e execução de ideias visionárias, como, por exemplo, o Uber, o Facebook e o Airbnb, por outro, foi ali que nasceu uma nova moda esquisita e potenc

Se por um lado o Vale do Silício (Califórnia, EUA) é conhecido por ser a região próspera para o surgimento e execução de ideias visionárias, como, por exemplo, o Uber, o Facebook e o Airbnb, por outro, foi ali que nasceu uma nova moda esquisita e potencialmente prejudicial à saúde: a de consumir água “crua”.

Não-filtrada e bruta, a água crua nada mais é do que o líquido que vem da chuva ou que é coletado diretamente de mananciais e depósitos não tratados. Ela caiu nas graças de empreendedores da região, que criaram startups para comercializar o produto que passou a ser retratada como “pura”, capaz de trazer benefícios para a saúde.

Uma dessas empresas é a Live Water, que afirma as propriedades da água não-filtrada em seu site: ela hidrata a pele, reduz as rugas e aumenta a flexibilidade e a força das articulações. A startup explica que sua água é colocada em recipientes reutilizáveis de vidro, sem chumbo, e que é transportada em contêineres refrigerados até seu público consumidor – público esse que desembolsa até R$ 51 (16 dólares) por um galão de 9 litros de água.

Porém, no final de sua página na internet, a própria startup informa que não tem a aprovação do FDA (Food And Drugs Administration), órgão norte-americano que regula os setores de alimentação e remédios.

Água perigosa
Ainda que pareça pura por vir direto da natureza, a água crua pode ser muito perigosa, justamente porque não passa por nenhum tratamento capaz de eliminar bactérias, vírus e outros parasitas.

“Diversas doenças podem ser transmitidas através da água caso ela não receba nenhum tratamento e estiver infectada por micróbios e outros contaminantes”, diz o médico e infectologista Andrew Paiva, da Universidade de Utah, nos EUA, sobre a nova moda.

Segundo o Center for Disease Control, entidade dos EUA que controla doenças, o consumo dessa água pode levar a doenças causadas pelos micro-organismos Crytosporidium, Giardia e Shigella, entre outros.

Tratamento necessário
O cloro e o flúor, substâncias que são adicionadas em pequena quantidade em estações de tratamento de água, são responsáveis por eliminar esses micro-organismos do líquido. O flúor também ajuda a fortalecer os dentes.

“Há pesquisas que indicam que tomar água com pequenas quantidades de cloro não traz efeitos nocivos à saúde – isso garante proteção contra doenças transmitidas pela água”, afirma Vicent Hill, membro do Center for Disease Control.

Fonte: Revista Galileu

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