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Astronautas sofrem de 'febre' quando estão no espaço; entenda

Alterações de temperatura no corpo de astronautas foram notadas em estudo (Foto: Nasa) Além de todos os desafios tecnológicos, viajar para fora da Terra apresenta consequências significativas para o funcionamento do organismo humano. Um estudo publicad

Alterações de temperatura no corpo de astronautas foram notadas em estudo (Foto: Nasa)

Além de todos os desafios tecnológicos, viajar para fora da Terra apresenta consequências significativas para o funcionamento do organismo humano. Um estudo publicado no periódico científico Scientific Reports indicou que longos períodos de permanência no espaço afetam a temperatura corporal. Ao analisar 11 astronautas durante dois meses e meio, os pesquisadores verificaram que o aumento de temperatura chegou a uma média de 1ºC.

Apesar de parecer pouca coisa, a "febre espacial" pode prejudicar a saúde dos viajantes espaciais que pretendem realizar longas jornadas, como no caso da tentativa de colonização de Marte.

Para realizar suas funções de maneira normal, a temperatura de nossos órgãos é de cerca de 37ºC — a temperatura corpórea geral varia de 36ºC a 36,7ºC. Quando há uma alteração nesse quadro, costuma-se verificar alterações no organismo com sintomas como dores musculares, dor de cabeça e indisposição.

Em caso de febre alta, superior a 40ºC, o organismo humano enfrenta sérios riscos, com a manfestação de sintomas como delírios e convulsões. De acordo com o estudo liderado pela Universidade de Medicina de Berlim, na Alemanha, alguns astronautas que realizavam exercícios no espaço chegaram a apresentar temperaturas ligeiramente superiores a 40ºC.

Os pesquisadores afirmam que essas mudanças na temperatura corporal estão associadas a alterações na interleucina-1, uma molécula de nosso organismo que está associada principalmente às respostas do sistema imunológico. O estudo indica que longas viagens espaciais poderiam trazer consequências às funções cognitivas e físicas dos tripulantes por conta da alteração de temperatura corporal.

As reações do organismo humano ao ambiente de microgravidade espacial são uma das maiores preocupações de especialistas que estudam as viagens espaciais. Em março do ano passado, o astronauta norte-americano Scott Kelly passou por uma bateria de exames após permanecer quase um ano na Estação Espacial Internacional.

A Nasa comparou o organismo de Scott ao de Mark Kelly, seu irmão gêmeo, e verificou uma série de alterações causadas pela viagem espacial.

Scott e Mark Kelly, os irmãos gêmeos analisados pela Nasa (Foto: Nasa)

Uma das mais notáveis mudanças é que Scott Kelly voltou para a Terra cinco centímetros mais alto: isso acontece porque a coluna vertebral se estica na ausência de gravidade — o efeito é temporário, mas alguns astronautas relatam dores durante o processo de normatização.

Kelly também relatou que sua pele estava extremamente sensível: dependendo do estímulo, o astronauta sentia como se ela estivesse queimando.

No caso de uma expedição para Marte, por exemplo, os tripulantes passariam ao menos oito meses viajando em direção ao Planeta Vermelho — sem contar o período de estadia por lá.

Fonte: Revista Galileu

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