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Cientistas encontram inseto supostamente extinto há 60 anos

Por cerca de seis décadas, pensou-se que as lagostas-de-árvore (Dryococelus australis) estavam extintas, mas uma nova pesquisa sugere que o misterioso inseto da Ilha Lord Howe, no Mar da Tasmânia, a cerca de 600 km da costa da Austrália, ainda está por

Por cerca de seis décadas, pensou-se que as lagostas-de-árvore (Dryococelus australis) estavam extintas, mas uma nova pesquisa sugere que o misterioso inseto da Ilha Lord Howe, no Mar da Tasmânia, a cerca de 600 km da costa da Austrália, ainda está por perto e pode retornar ao seu habitat natural em breve.

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As ameaças à espécie começaram em 1918, quando uma embarcação australiana chegou na ilha levando ratos pretos, eliminando várias espécies nativas. Cinco pássaros, duas plantas e 13 invertebrados, incluindo a lagosta-de-árvore — não encontrados em nenhum outro lugar do mundo.

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Na década de 1960, escaladores da Pirâmide de Ball, uma pilha vulcânica a 20 quilômetros a sudeste da Ilha Lord Howe, descobriram alguns cadáveres frescos desses insetos. Contudo, eles não se pareciam com as "lagostas", o que fez com que a espécie fosse oficialmente extinta em 1986.

Pirâmide de Ball, onde os insetos foram reencontrados (Foto: Wikimedia Commons)

Mas, em 2001, um pequeno grupo de insetos foi encontrado vivo na rocha, o que resultou em um programa de criação em cativeiro. Foi apernas em 2017 que um teste de DNA confirmou que os insetos são, de fato, lagostas-de-árvore.

 (Foto: Divulgação)

Para Alexander Mikheyev, líder da pesquisa, a natureza deu muita sorte de não ter perdido essa espécie, porque tudo indicava que isso havia ocorrido: "Tivemos uma outra chance, mas muito frenquentemente não temos", disse em comunicado.

Embora os insetos encontrados na rocha não se pareçam com os espécimes da Ilha Lord Howe, a comparação entre os genomas dos dois animais mostrou menos de 1 por cento de diferença — divergência pequena o suficiente para que os exemplares sejam considerados da mesma espécie.

"Descobrimos o que todos esperavam encontrar, que apesar de algumas diferenças morfológicas significativas, essas são realmente a mesma espécie", afirmou Mikheyev. Entretanto, a espécie continua seriamente ameaçada de extinção.

O especialista ressalta que o "inseto-bastão" ilustra a fragilidade dos ecossistemas de ilhas e o quão vulneráveis são às mudanças provocadas pelos humanos. "Foi necessário apenas um naufrágio, e a fauna da ilha foi alterada de maneira muito fundamental".

Ilha Lord Howe, perto da costa australiana (Foto: Wikimedia Commons)

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Fonte: Revista Galileu

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