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Como conseguir emprego nas redes sociais

Há muito tempo, as redes sociais deixaram de ser apenas uma ferramenta de interação social e entretenimento. Esses meios da comunicação digital têm ganhado cada vez mais espaço quando o assunto é a busca por emprego. Essa comodidade acabou transformando-a

Há muito tempo, as redes sociais deixaram de ser apenas uma ferramenta de interação social e entretenimento. Esses meios da comunicação digital têm ganhado cada vez mais espaço quando o assunto é a busca por emprego. Essa comodidade acabou transformando-as em uma vitrine profissional, além de uma ótima plataforma para quem está à procura de emprego. Há até muitas empresas que usam a web para anunciar vagas e contratar funcionários.

Assim, se você está desempregado ou buscando uma nova colocação, a internet pode ser uma grande aliada. Mas é fundamental saber usar as redes sociais. Executivo da Cia. Brasileira de Coaching (consultoria profissional de pessoas físicas e jurídicas), Nelson Vieira ressalta que utilizar as ferramentas para encontrar oportunidades no mercado de trabalho requer cuidados, principalmente como o indivíduo se comporta nas redes sociais.

Analisar os perfis dos candidatos é um dos critérios adotados por empresas no momento do processo de escolha de um candidato. Postagens ofensivas ou de conteúdos impróprios, posicionamentos radicais, exposição pessoal excessiva, uso de palavras de baixo calão, além da escrita incorreta são pontos negativos para quem busca uma vaga no mercado de trabalho.

Troca

O ideal é que a pessoa tenha dois perfis na rede: um para contatos pessoais e outro para os profissionais. “No perfil profissional, ela pode fazer seu marketing pessoal, mostrar projetos, trabalhos e interesses profissionais”, orienta Vieira. Outro especialista no assunto é o psicólogo e consultor de Recursos Humanos, Bernardo Costa, 29 anos. Atuando na área de gestão de pessoas há 8 anos, ele começou a utilizar a internet para divulgar processos seletivos das empresas por onde passou, quando surgiu o Orkut. E não parou mais.

Costa busca profissionais pelo Facebook e WhatsApp, além de trocar informações com outros consultores de RH. E mesmo os recrutadores têm dificuldades para conseguir bons talentos. “Ainda existe muita desconfiança naquilo que a gente anuncia, mesmo identificando a empresa. Se eu marco entrevista com 10 pessoas, apenas 4 aparecem”, destaca o consultor. Eis uma ótima notícia para quem está à procura de emprego. Uma vaga pode ser sua.

Uma nova profissão surgiu pelo Instagram

Érika Santos tem 28 anos, é acadêmica de Jornalismo e atua como consultora de moda desde os 19 anos. Ela descobriu o talento quando foi trabalhar em lojas de confecções e ajudava os clientes na hora de “montar os looks”. No ano passado, Érika criou uma conta profissional no Instagram (rede social de fotos) para divulgar seu trabalho. Ali, ela divulga tendências, indica looks para festas e atende a clientes. Virou personal shopper, consultor que vai até a casa do cliente para organizar o guarda-roupa e ajudar na escolha de peças novas. Assim, o número de clientes começou a aumentar mês a mês. Hoje, ela é consultora fixa de uma loja de confecções, além de trabalhar para outras marcas e de atender a seus clientes pessoais. “Além do look, elas pedem indicação dos acessórios e até a cor do esmalte”, diz Érika. “Hoje, vejo como foi importante estar conectada no mundo digital”.

Eles conseguiram

- Filipe Almeida, 27 anos, publicitário e designer gráfico

Atuando como ilustrador, Filipe utiliza o Facebook para divulgar seus trabalhos. Ele mantém dois perfis na rede: um pessoal e outro profissional, no qual expõe suas obras. “Desde que comecei a acessar redes sociais, percebi a potência desses meios para divulgar os meus trabalhos”, conta.

- Thamires Victoria Cardoso, 25 anos, secretária executiva

Casada e mãe de uma menina de 4 anos, Thamires conseguiu uma colocação no mercado de trabalho depois de ter visto um anúncio de uma vaga no Facebook. Prestes a completar 1 ano atuando como secretária em um escritório imobiliário, ela conta que passou cerca de 10 meses desempregada. “Passava grande parte do tempo pesquisando nas redes sociais. Quando vi essa oportunidade, agarrei com toda a força”, lembra.

Ela está à procura

- Karly Costa, 24 anos, desempregada

Sem emprego há 1 ano e 6 meses, Karly precisou sair do último trabalho após engravidar da primeira filha. Durante esse período, ela percebeu que as empresas já não costumam receber mais currículos na porta e, por isso, começou a procurar uma nova ocupação acessando fan pages e grupos do Facebook. “Sigo umas 7 páginas em que há anúncios de empregos”, conta. “Inclusive, já deixo meu currículo atualizado no celular, só para encaminhar às vagas”, declara.

“100% das vagas são divulgadas na internet”

Graduada em psicologia e especialista em gestão de pessoas, Nara D’Oliveira é consultora de Recursos Humanos de uma empresa de gestão de Belém. Ela é responsável por fazer a seleção e identificação de candidatos para empresas de médio e grande porte. Nara explica que, há cerca de 10 anos, o boom das redes sociais fez com que as empresas começassem a utilizar as ferramentas para selecionar candidatos.

O Facebook e o LinkedIn são as mais utilizadas nos processos de seleção em que a consultora atua. Diferentemente do Facebook, que nasceu com a proposta de fazer interação social, o LinkedIn foi criado com a finalidade promover uma rede de negócios e contatos estritamente profissionais. Mas com o surgimento das Fan-pages – perfis direcionados à divulgação de empresas, marcas, blogs, segmentos culturais, entre outros – o recrutamento pelo Facebook tornou-se mais viável. “O Facebook funciona como uma sala de estar e agrega mais usuários”, afirma.

A consultora garante que a rede é utilizada para seleção de cargos gerais, de 2º grau, nível superior e técnico. Já o LinkedIn é mais direcionado a busca por cargos gerenciais e de direção.

Além disso, ela afirma que 100% das vagas abertas nas empresas são divulgadas nas redes sociais, consideradas hoje um veículo importante para esse tipo de divulgação. Ferrramentas do LinkedIn permitem, por exemplo, que a empresa faça um filtro nas buscas por profissionais de acordo com o tempo de atuação, área geográfica, formação, cargos ocupados e segmentos de empresas. “A maioria das empresas faz pesquisa para ver como a pessoa está no Facebook”.

(Pryscila Soares)

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