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Que tal usar o celular como cartão de crédito?

Desmistificar a visão negativa que, em geral, se tem dos chamados hackers e, principalmente, possibilitar a fomento de novos negócios no ramo da tecnologia. Foi baseado nessas duas vertentes que o Conselho de Jovens Empresários da Associação Comercial do

Desmistificar a visão negativa que, em geral, se tem dos chamados hackers e, principalmente, possibilitar a fomento de novos negócios no ramo da tecnologia. Foi baseado nessas duas vertentes que o Conselho de Jovens Empresários da Associação Comercial do Pará (Conjove) promoveu no último fim de semana, em Belém, a primeira edição do Hackathon Conjove 2015, a maratona denominada a maior batalha de hackers do Norte do Brasil. O evento reuniu 21 jovens que atuam como programadores, designers e na área de business de Belém e do interior do Estado. Os participantes ficaram pelo período de 32 horas seguidas confinados em um espaço chamado de “casa de vidro”, instalada especialmente para a competição, no 3º piso do Boulevard Shopping.

“Cartão virtual”, um aplicativo para celulares que facilita compras com cartão de crédito sem a necessidade do cartão plástico, foi a solução tecnológica vencedora, criada por John Gomes, David William e Igor de Almeida (veja texo ao lado). O segundo colocado foi o aplicativo “Gostei Boulevard”, que auxilia a reconhecer perfil de clientes e contribui para a melhoria do atendimento. O terceiro lugar ficou com o “Feedapp”, que detecta problemas junto ao Procon, diminuindo perda de vendas e fidelizando clientes, que podem avaliar lojas.

SOLUÇÕES

Divididos em 7 equipes, cada uma com 3 pessoas, os participantes da Hackathon Conjove 2015 tinham a missão de desenvolver soluções para as necessidades levantadas junto ao setor de varejo do próprio shopping. Ao todo, foram 32 horas de maratona para a criação e validação de softwares que atendessem a essa finalidade.

Membro do Conjove e um dos organizadores do evento, o empresário Leonardo Daher, 31, explicou que foi apresentado um briefing, um manual de regras da competição e eles seriam acompanhados por mentores especializados em tecnologia de informação, startups e lojistas.

Os projetos foram avaliados por banca com 3 avaliadores. Dentre os critérios, pesaram as propostas que garantissem segurança dos dados e também otimizassem processos. Os criadores da melhor ideia foram premiados com passagens e inscrições para a Campus Party Brasil 2016, um dos maiores eventos de tecnologia envolvendo universidades do país, a acontecer no Anhembi, em São Paulo, de 26 a 31 de janeiro. Além disso, os vencedores terão seus projetos encubados pelo Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT Guamá), da Universidade Federal do Pará (UFPA), garantindo um ano de espaço físico, infraestrutura e orientação técnica.

CARREIRAS

O empresário Leonardo Daher enfatiza que a iniciativa de criar startup já é um sucesso no mundo todo. No Brasil, cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Santa Catarina já se estruturam para atender essa demanda.

As startups são empresas iniciantes que podem crescer rapidamente sem muita estrutura. Em geral, elas são baseadas em novas tecnologias. “Queremos que o Pará passe a criar tecnologia, e os hackers são capazes de criar coisas fantásticas para agregar valor às empresas”, destaca Daher. Para os participantes, o esforço já para os currículos. Além disso, os eventos são vitrines profissionais. “É o que eu gosto de fazer”, diz o graduado em Ciência da Computação Leonardo de Pádua, 32.

Há cinco anos atuando em outro ramo, Pádua viu no seu projeto participante da maratona uma oportunidade para crescer no mercado. Ele criou um aplicativo para circulação de ofertas personalizadas que tem a missão de levar o cliente até as gôndolas.


Como surgiu a ideia

Criado por John Gomes, David William e Igor de Almeida, o aplicativo “Cartão virtual”, vencedor da maratona Hackathon Conjove 2015, surgiu de uma ideia simples: fazer com que o smartphone substitua a necessidade de se carregar no bolso o cartão de plástico. Para isso, basta ao usuário informar o CPF para a compra ser efetuada. O aplicativo ainda permite que o valor do cartão titular seja dividido entre os dependentes, dando maior liberdade do uso.

Segundo o Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), essa é a área que mais gera empregos formais no país.

(Pryscila soares/Diário do Pará)

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