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TRATAMENTO

Como a nutrição pode ajudar pacientes com TEA e TDAH?

Tratamento nutricional adequado pode ajudar a melhorar os sintomas físicos, comportamentais e psicológicos de pacientes com TEA, TDAH e Down

Imagem ilustrativa da notícia Como a nutrição pode ajudar pacientes com TEA e TDAH? camera Victor Oliveira é especialista em Especialista em Nutrição Humana | Divulgação/@fran_muto

O Transtorno do Espectro Autista (TEA), o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e a Síndrome de Down são condições neurológicas complexas que podem ser desafiadoras para pacientes e cuidadores em vários aspectos, incluindo a nutrição.

Crianças com essas condições podem apresentar seletividade alimentar, o que pode levar a deficiências de nutrientes. No entanto, um tratamento nutricional adequado pode ajudar a melhorar os sintomas físicos, comportamentais e psicológicos desses pacientes.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), há 70 milhões de pessoas com autismo em todo o mundo, sendo 2 milhões somente no Brasil. Estima-se que uma em cada 88 crianças apresenta traços de autismo, com prevalência cinco vezes maior em meninos. A prevalência do TDAH varia entre 3 e 5% das crianças em idade escolar, e pelo menos 924.732 pessoas são afetadas pelo TDAH no Brasil. Já a incidência da Síndrome de Down é de 1 em 1 mil nascidos vivos.

O nutricionista especializado em TEA, TDAH e Down, Victor Oliveira, que é mestre em Saúde Coletiva pelo Programa de Pós-graduação em Saúde, Ambiente e Sociedade na Amazônia da UFPA e Especialista em Nutrição Humana pela Universidade Federal de Lavras, explica que crianças com essas condições podem ter dificuldades sensoriais com sabores e cheiros, o que pode levar a uma maior seletividade alimentar e a uma maior incidência de recusa alimentar. "Além disso, sabe-se que as crianças com TDAH podem estar em risco para uma variedade de deficiências nutricionais devido às demandas de atenção necessárias para sentar-se e comer uma refeição que tenha níveis adequados de nutrientes, além dos efeitos de inibidores de apetite das medicações", diz Victor.

O tratamento nutricional sugerido para esses pacientes baseia-se no controle dos sintomas do trato gastrointestinal e na implementação de uma dieta de exclusão (glúten e caseína) associada à suplementação individualizada com micronutrientes que irão auxiliar na melhora dos sinais e sintomas físicos, comportamentais e psíquicos. "É importante analisar a associação entre qualidade da dieta, atividade física e comportamentos sedentários", destaca Oliveira.

Os problemas alimentares também estão relacionados a anomalias congênitas, como hipotonia muscular e distúrbios tireoidianos. Crianças com Síndrome de Down também podem ter baixo peso na infância, refluxo gastroesofágico, bruxismo e baixa imunidade, além de alergias e intolerâncias alimentares.

Victor ressalta que, apesar dos desafios nutricionais, é possível ajudar esses pacientes a terem uma dieta saudável e equilibrada. "O tratamento nutricional deve ser individualizado, levando em conta as necessidades específicas de cada paciente. Com orientação e acompanhamento adequados, é possível ajudá-los a ter uma alimentação mais variada e saudável", conclui.

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